IDENTIFICACIÓN DEL PAISAJE INDUSTRIAL PARA LA INTERPRETACIÓN PATRIMONIAL DEL TRAMO FERROVIARIO CAMPINAS-JUNDIAÍ
DOI:
https://doi.org/10.24220/2318-0919v20e2023a5497Palabras clave:
Interpretação patrimonial, Metodologia, Paisagem Cultural, Sistema ferroviárioResumen
La protección e interpretación de los restos ferroviarios es una práctica muy extendida, sin embargo, estas tutelas generalmente solo corresponden a bienes o áreas aisladas, desconociendo su condición de sistema de transporte productivo. Así, el concepto de paisaje industrial apoya la identificación e interpretación de los sistemas patrimoniales de manera integral. Este trabajo propone una metodología para la planificación interpretativa del paisaje que relaciona los métodos y técnicas de identificación y lectura del paisaje con los principios y métodos propuestos por la interpretación, aplicados al tramo ferroviario Campinas-Jundiaí. La metodología explora las dinámicas que se pueden trabajar mediante la interpretación de la relación entre los aspectos materiales e inmateriales del paisaje ferroviario. Para la realización del estudio se realizó un relevamiento bibliográfico sobre la identificación y lectura del paisaje, así como un planeamiento interpretativo, seguido de un relevamiento bibliográfico y documental de datos históricos, arqueológicos, de protección, conversación referente al apartado e identificación de datos de valoración obtenidos por el enfoque de valores sobre el patrimonio relacionado con este paisaje. Como resultado, fue posible correlacionar las diferentes capas de datos para reflexionar sobre los enfoques interpretativos necesarios y posibles basados en el contexto histórico, material, legal y simbólico de los activos componentes del extracto y su lectura como sistema.
Descargas
Citas
ARAUJO, A.; BEL, J. S. Paisagens culturais no Brasil: um desafio pendente. Identidades: territorio, cultura, patrimonio, n. 6, p. 7-21, 2016. Disponível em: https://revistes.upc.edu/index.php/IDENTIDADES/article/view/8827. Acesso em: 1 jul. 2022.
BRASIL. Ministério da Cultura. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Tombamento do Conjunto de edificações e bens móveis da Companhia Paulista de Estrada de Ferro, em Jundiaí. Processo de tombamento n. 1487, 2004. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/pagina/
detalhes/126. Acesso em 21.dez 2022.
BACHER, K. et al. What is an interpreter. Washington: National Park Service, 2007. Disponível em: https://www.nps.gov/idp/interp/101/FoundationsCurriculum.pdf. Acesso em 21. dez 2022.
BIRNBAUM, C. A. Protecting cultural landscapes: planning, treatment and management of historic landscapes. Washington: U.S. Dept of the Interior, National Park Service, Cultural Resources, Preservation Assistance, 1994.
CAMPINAS. Resolução nº45 de 13 de maio de 2004. Resolução nº45 de 13 de maio de 2004. Diário Oficial do Município, 19 maio 2004, p. 8.
CAMPINAS. Retificação da Resolução nº45 de 13 de maio de 2004. Retificação da Resolução nº45 de 13 de maio de 2004. Diário Oficial do Município, 29 ago. 2013, p. 4.
CARTER, J. et al. A sense of place: an interpretive planning handbook. 2. ed. [S.l.]: Scottish Interpretation Network, 2001.
CARSALADE, F. L. Paisagens culturais da mineração. Identidades, n. 6, p. 149-175, 2016.
CASTRIOTA, L. B. Patrimônio cultural: conceitos, políticas, instrumentos. São Paulo: Annablume, 2009.
CRISPIM, F. B. Entre a geografia e o patrimônio: estudo das ações de preservação das paisagens paulistas pelo Condephaat (1969-1989). São Bernardo do Campo: EduFABC, 2016.
CONGRESSO INTERNACIONAL DE ARQUITETURA MODERNA. Carta de Atenas. Atenas: CIAM, 1933. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Carta%20de%20Atenas%201933.pdf. Acesso em: 18 jun. 2021.
CONSELHO DE EUROPA. Convenção Européia da Paisagem. Bruxelas: COE, 2000. Disponível em: https://rm.coe.int/16802f3fb7.
CONSELHO DE EUROPA. The Faro Convention: the way forward with Heritage. Strasbourg: COE, 2018.
FIGUEIREDO, V. G. B. Da tutela dos monumentos à gestão sustentável das paisagens culturais complexas: inspirações à política de preservação cultural no Brasil. 2014. 544 f. Tese (Doutorado em Planejamento Urbano e Regional) — Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014. Disponível
em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16139/tde-14082014-134950/. Acesso em: 29 jul. 2019.
FIGUEIREDO, V. G. B. Paranapiacaba: um caso de preservação sustentável da paisagem cultural. Labor & Engenho, v. 5, n. 3, p. 61-84, 2011.
FERRÃO, A. M. A.; VILLEGAS, A. E. S. Territórios sustentáveis, paisagem cultural e patrimônio industrial. Labor & Engenho, v. 10, n. 2, p. 116-120, 2016.
GARCIA, C. G.; CARDOSO, R. C. Resignificando a paisagem industrial através de práticas criativas: o caso do IV distrito de Porto Alegre. In: ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO, 4., 2016, Porto Alegre. Anais [...].
Porto Alegre: ENANPARQ, 2016. Disponível em: https://www.anparq.org.br/dvd-enanparq-4/SESSAO%2029/S29-02-GARCIA,%20C;%20CARDOSO,%20R.pdf. Acesso em: 11 jun. 2021.
INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL. Portaria nº 127, de 30 de abril de 2009. Estabelece a chancela da Paisagem Cultural Brasileira. Brasília: IPHAN, 2009. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Livreto_paisagem_cultural.pdf. Acesso em: 18 jun. 2021.
INTERNATIONAL COUNCIL ON MONUMENTS AND SITES. Charter for the interpretation and presentation of cultural heritage Sites. Québec: ICOMOS, 2008. Disponível em: https://www.icomos.org/charters/interpretation_e.pdf. Acesso em: 11 jun. 2021.
INTERNATIONAL COUNCIL OF MONUMENTS AND SITES AUSTRALIA. Carta de Burra. Burra: ICOMOS, 1980. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Carta%20de%20Burra%201980.pdf. Acesso em: 18 jun. 2021.
JIMÉNEZ BARRIENTOS, J. C. Valorización del Paisaje Industrial en Andalucía. In: JORNADAS EUROPEAS DE PATRIMONIO: EL PAISAJE INDUSTRIAL EN ANDALUCÍA, 4., 2008, Sevilha. Anais [...]. Sevilha: Junta de Andalucía, 2008. p. 33-37.
JORNADAS EUROPEAS DE PATRIMONIO: EL PAISAJE INDUSTRIAL EN ANDALUCÍA, 4., 2008, Sevilla. Anais [...]. Sevilha: Junta de Andalucía, 2008.
LARIVE LOPES, E. Laboratório americano de paisagens históricas da produção: o laboratório como proposta de experimentação e gesto contemporâneo. In: OLIVEIRA, E. R. (org.). Memória ferroviária e cultura do trabalho: perspectivas, métodos e perguntas interdisciplinares sobre o registro, preservação e ativação de bens ferroviários. São Paulo: Alameda, 2017. p. 219-236.
MARTINI, A. J. O plantador de eucaliptos: a questão da preservação florestal no Brasil e o resgate documental do legado de Edmundo Navarro de Andrade. Dissertação (Mestrado em História) —São Paulo: Universidade de São Paulo, 2004. 332p.
MESQUITA, Z., PIEROTTE, O. O patrimônio industrial como elemento da paisagem cultural e a paisagem cultural conformando o patrimônio industrial: uma relação conceitual. Geosul, v. 33, n. 69, p. 66-87, 2018.
MORAES, E. H. Os bens ferroviários nos tombamentos do Estado de São Paulo (1969-1984). 2016. Dissertação (Mestrado em Arquitetura) — Universidade Estadual Paulista, Bauru, 2016.
MORALES MIRANDA, J. El sentido y metodología de la interpretación del patrimonio. In: MATEOS RUSILLO, S. M. (ed.). La comunicación global del patrimonio cultural. Gijón: Ediciones Trea, 2008. p. 53-78.
NATIONAL PARK SERVICE. National Park Service Management Policies. U.S.: Department of Interior, 2006. Disponível em: ttps://www.nps.gov/policy/MP_2006.pdf. Acesso em: 27 set. 2021.
NÓR, S. O lugar como imaterialidade da paisagem cultural. Paisagem e Ambiente, n. 32, p.119-127, 2013.
OLIVEIRA, E. R. Memória Ferroviária: perspectivas e desafios na investigação multi e interdisciplinar sobre o patrimônio cultural. In: OLIVEIRA, E. R. O. (org.). Memória ferroviária e cultura do trabalho: perspectivas, métodos e perguntas interdisciplinares sobre o registro, preservação e ativação de bens ferroviários. São Paulo: Alameda, 2017. p. 25-68.
OLIVEIRA, E. R. et al. Social valuation of protected cultural assets: the railway heritage between Jundiaí and Campinas (Brazil). International Journal of Heritage Studies, v. 28, n. 6, p. 714-732, 2022.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E CULTURA. Recomendação Paris Paisagens e Sítios. Paris: UNESCO, 1962. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Recomendacao%20de%20Paris%201962.pdf. Acesso em: 27 set. 2021.
RIBEIRO, L. T. Patrimônio Ferroviário da Companhia Paulista: os casos de Louveira, Vinhedo e Valinhos. 2017. 240 f. Dissertação (Mestrado em Urbanismo) — Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas, 2017.
RIBEIRO, R. W. Paisagem cultural e patrimônio. Rio de Janeiro: IPHAN/COPEDOC, 2007.
RODRIGUES, L. G. Paisagem cultural: nova expansão conceitual do patrimônio. Estação Científica (UNIFAP), v. 5, n. 1, p. 47–56, 2015.
SANTOS, P. K. A. Conjunto Ferroviário da Estação Guanabara (Campinas – SP): estudo sobre práticas de preservação e usos do patrimônio ferroviário. 2017. 270 f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura) — Universidade Estadual Paulista, Bauru, 2017.
SANTOS, P. K. A.; SILVA, R. R. R.; OLIVEIRA, E. R. O método “Abordagem de Valorização do Patrimônio (AVP)”. In: OLIVEIRA, E. R. (ed.). Memória ferroviária e cultura do trabalho: balanços teóricos e metodologias de registro de bens ferroviários numa perspectiva multidisciplinar. São
Paulo: Cultura Acadêmica, 2019. p. 277-306. (Novas Perspectivas, TICCIH-Brasil, v. 2).
SÃO PAULO (Estado). Resolução SC no 41, de 16 de julho de 2012. Resolução de tombamento de Complexo Ferroviário de Louveira, no município homônimo. Diário Oficial do Estado de São Paulo, 14 ago. 2012a, Sec. I, p. 33 e 34.
SÃO PAULO (Estado). Resolução SC n. 53, de 13 de junho de 2011. Resolução de tombamento de Complexo da Estação Ferroviária, em Jundiaí. Diário Oficial do Estado de São Paulo, 22 jun. 2011, Sec. I, p. 32.
SÃO PAULO (Estado). Resolução 9, de 15 de abril de 1982. Resolução de tombamento do edifício da estação da Antiga Companhia Paulista de Estradas de Ferro, em Campinas. Diário Oficial do Estado de São Paulo, 30 abr. 1982, Sec. I, p. 23.
SÃO PAULO (Estado). Resolução SC 98, de 23 de outubro de 2013. Resolução de tombamento de Conjunto Ferroviário Central da cidade de Valinhos. Diário Oficial do Estado de São Paulo, 23 out.2013, Sec. I, p. 72 e 73.
SÃO PAULO (Estado). Resolução SC n. 40, de 16 de julho de 2012. Resolução de tombamento do Conjunto da Estação Ferroviária de Vinhedo, no município homônimo. Diário Oficial do Estado de São Paulo, 14 ago. 2012b, Sec. I, p. 32 e 33.
SÃO PAULO (Estado); CONSELHO DE DEFESA DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO, ARQUEOLÓGICO, ARTÍSTICO E TURÍSTICO DO ESTADO DE SÃO PAULO. Processo Condephaat: 65338/11. Referente ao tombamento do Conjunto da Estação Ferroviária Guanabara, no município de Campinas.
Campinas: Condephaat, 2011.
SCHIER, R. A. Trajetórias do conceito de paisagem na geografia. RA’EGA: Espaço Geográfico em Análise, n. 7, p. 79-85, 2003.
SILVA, M. M. Paisagem industrial do Complexo FEPASA (Jundiaí-SP): avaliação dos usos atribuídos ao patrimônio ferroviário. 2019. 215 f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura) — Universidade Estadual Paulista, Bauru, 2019.
SILVA, R. A. R. Paisagem Cultural Industrial: memórias de um patrimônio da contemporaneidade. Labor & Engenho, v.5, n.1, p.86-106, 2011.
SILVA, M. M. et al. Dois conjuntos ferroviários protegidos: valores diversos como referência à gestão patrimonial. In: OLIVEIRA, E. R. (ed.). Memória ferroviária e cultura do trabalho: balanços teóricos e metodologias de registro de bens ferroviários numa perspectiva multidisciplinar. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2020. p. 365-414. (Novas Perspectivas, TICCIH-Brasil, v. 2).
SCHICCHI, M. C. S. et al. Território e cidade: Novas problemáticas para a gestão do patrimônio cultural e industrial. In: OLIVEIRA, E. R. (org.). Memória ferroviária e cultura do trabalho: balanços teóricos e metodologias de registro de bens ferroviários numa perspectiva multidisciplinar. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2019. p. 333-366. (Novas Perspectivas, TICCIH-Brasil, v. 1). Disponível em: http://www.culturaacademica.com.br/catalogo/memoria-ferroviaria-e-cultura-do-trabalho/.Acesso em: 19 abr. 2019.
SCHICCHI, M. C. S.; GÓES, R. O.; EVANGELISTA, A. L. A Estrada de Ferro Funilense e a formação da região metropolitana de Campinas: um patrimônio de várias cidades. In: Memória Ferroviária e Cultura do Trabalho. São Paulo: Alameda, 2017. p. 237-282. Disponível em: http://www.academia.edu/34296907/MEM%C3%93RIA_FERROVI%C3%81RIA_E_CULTURA_DO_TRABALHO. Acesso em: 19 abr. 2019.
TILDEN, F. Interpreting Our Heritage. 3. ed. [S.l.]: The University of North Carolina Press, 1977.
THE INTERNATIONAL COMMITTEE FOR CONSERVATION OF INDUSTRIAL HERITAGE; INTERNATIONAL COUNCIL OF MONUMENTS AND SITES. Joint ICOMOS – TICCIH Principles for the Conservation of Heritage Sites, Structures, Areas and Landscapes. Paris: ICOMOS, 2011. Disponível
em: http://ticcih.org/about/about-ticcih/dublin-principles/. Acesso em: 3 abr. 2021.
