Formas, usos e cenários urbanos: métricas para projetar bairros | Urban forms, uses and scenarios: metrics to design neighborhoods

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.24220/2318-0919v18e2021a4697

Palabras clave:

Cenários urbanos, Desempenho espacial da forma urbana, Dispersão urbana, Verticalização urbana.

Resumen

A pesquisa apresentada objetivou aplicar e desenvolver métricas urbanas quanti-qualitativas fundamentadas na componente formal e de usos para frações em bairros habitacionais, capazes de mensurar as configurações formal e espacial edificadas nas cidades, adotando-se como análise aplicada a cidade de João Pessoa, capital do Estado da Paraíba, Nordeste do Brasil. Constata-se que, acompanhando a tendência nacional, houve um aumento de 30% na compra e na construção de imóveis em 2018, consolidando os processos de verticalização e dispersão urbana em muitas cidades mesmo após recentes crises econômicas. Desse modo,
utilizando João Pessoa como objeto analítico, mensuraram-se seis frações urbanas em dois períodos (2005 e 2015), por meio de mapeamento a partir de imagens de satélite, coletando-se dados sobre: Uso Edificado (residencial e não-residencial) e Índices Urbanísticos e de Ocupação. Posteriormente, estimou-se os (1) Índices de Uso Misto Térreo e o Índice de Uso Misto Total e (2) a aplicação na Matriz Espacial. Concluiu-se, por meio de análises paramétricas em 3D de cenários urbanos a partir dos dados coletados, que a combinação de procedimentos metodológicos experimentais é capaz de antecipar impactos espaciais sobre a qualidade dos bairros consolidados (dispersos e verticais), e ainda permite demonstrar cenários alternativos de desenho urbano e planejamento (legislação) ocupacional conforme características qualitativas desejadas para os bairros.

  

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Geovany Jessé Alexandre da Silva, Universidade Federal da Paraíba

Universidade Federal da Paraíba, Centro de Tecnologia, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo

Citas

ALEXANDER, C.; ISHIKAWA, S.; SILVERSTEIN, M. Uma linguagem de padrões: a pattern language. Porto Alegre: Bookman, 2013.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS ENTIDADES DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO E POUPANÇA. Balanço do crédito imobiliário em 2019. São Paulo: Abecip, 2019. Disponível em: https://www.abecip.org.br/. Acesso em: 14 abr. 2020.

BERGHAUSER PONT, M. Y.; HAUPT, P. A. Space, density and urban form. Delft: TU Delft, 2009.

BERGHAUSER PONT, M.; HAUPT, P. Spacematrix: space, density and urban form. Rotterdam: NAI Publishers, 2010.

BERRY, B. J. L.; OKULICZ-KOZARYN, A. Dissatisfaction with city life: a new look at some old questions. Cities, v. 26, n. 3, p. 117–124, 2009.

CARMONA, M. et al. Public places: urban spaces: the dimensions of urban design. Oxford: Linacre House/Jordan Hill, 2010.

CARMONA, M.; TIESDELL, S. Urban design reader. Amsterdam: Elsevier, 2003.

COELHO, C. D. Cadernos de morfologia urbana: os elementos urbanos. Lisboa: Argumentum, 2014. v. 1.

DOVEY, K.; PAFKA, E.; RISTIC, M. Mapping urbanities: morphologies, flows, possibilities. New York: Routledge, 2018.

DUANY, A.; TALEN, E. Transect planning. Journal of the American Planning Association, v. 68, n. 3, p. 245-266, 2002.

DUANY, A.; PLATER-ZYBERK, E. The neighborhood, the district and the corridor. In: KATZ, P. The new urbanism: toward an architecture of Community. Michigan: McGraw-Hill Education, 1994. p. 17-20.

DUANY, A.; PLATER-ZYBERK, E.; SPECK, J. Suburban nation: the rise of sprawl suburban and the decline of Nation the american dream. Nova York: North Point Press, 2001.

DUARTE, J. P. et al. City induction: a model for formulating, generating, and evaluating urban designs. In: ARISONA S. M. et al. (ed.). Digital urban modeling and simulation: communications in computer and Information Science. Heidelberg: Springer, 2012. v. 242.

EASTERLIN, R. A.; ANGELESCU, L.; ZWEIG, J. S. The impact of modern economic growth on urban–rural differences in subjective well-being. World development, v. 39, n. 12, p. 2187-2198, 2011.

EDWARDS, B. O guia básico para a sustentabilidadade. São Paulo: Editorial Gustavo Gili, 2008.

EWING, R. et al. Relationship between urban sprawl and physical activity, obesity, and morbidity. American Journal of Health Promotion, v. 18, n. 1, p. 47-57, 2003.

FARR, D. Sustainable urbanism: urban design with nature. New Jersey: John Wiley & Sons, 2011.

FRUMKIN, H. Urban sprawl and public health. Public Health Reports, v. 117, n. 3, p. 201-217, 2002.

GEHL, J. Ciudad para la gente. Buenos Aires: Infinito, 2014.

HALL, P. Cidades do amanhã: uma história intelectual do planejamento e do projeto urbanos no século XX. São Paulo: Perspectiva, 2016.

HUTTNER, S.; BRUSE, M. Numerical modeling of the urban climate: a preview on ENVI-met 4.0. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON URBAN CLIMATE ICUC-7, 7., 2009, Yokohama. Proceeding […]. Yokohama: Tokyo Institute of Technology, 2009. v. 29.

JABAREEN, Y. R. Sustainable urban forms: Their typologies, models, and concepts. Journal of Planning Education and Research, v. 26, n. 1, p. 38-52, 2006.

JACOBS, J. The death and life of great American cities. New York: Vintage Books, 1992.

KANAZAWA, S.; LI, N. P. The Savanna theory of happiness. In: HOPCROFT, R. L. (ed.). Oxford handbook of Evolution, Biology, and Society. Oxford: Oxford University Press, 2018. p. 171-194.

KARIMI, K. A configurational approach to analytical urban design: ‘Space syntax’ methodology. Urban Design International, v. 17, n. 4, p. 297-318, 2012. https://doi.org/10.1057/udi.2012.19

KARSSENBERG, H. et al. A cidade ao nível dos olhos: lições para os plinths. Porto Alegre: EdiPUCRS, 2015.

KNIGHT, J.; GUNATILAKA, R. The rural–urban divide in China: income but not happiness? Journal of Development Studies, v. 46, n. 3, p. 506–534, 2010.

LI, N. P.; KANAZAWA, S. Country roads, take me home… to my friends: how intelligence, population density, and friendship affect modern happiness. British Journal of Psychology, v. 107, n. 4, p. 675–697, 2016.

LYNCH, K. A boa forma da cidade. Lisboa: Edições 70, 2012.

MONTGOMERY, J. Making a city: urbanity, vitality and urban design. Journal of Urban Design, v. 3, n. 1, p. 93-116, 1998.

MURATORI, S. Studi per una operante storia urbana di Venezia. Roma: Instituto poligrafico dello Stato, Libreria dello Stato, 1959. v. 1.

ROGERS, R.; GUMUCHDJIAN, P. Cidades para um pequeno planeta. São Paulo: Editorial Gustavo Gili, 2013.

SILVA, G. J. A. Cidades sustentáveis: uma nova condição urbana. Estudo de Caso: Cuiabá (MT). 2011. 314 f. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade de Brasília, Brasília, DF, 2011.

SILVA, G. J. A.; SILVA, S. E.; NOME, C. A. Densidade, dispersão e forma urbana: dimensões e limites da sustentabilidade habitacional. Arquitextos Vitruvius, n. 189.07, 2016. Disponível em: https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/16.189/5957. Acesso em: 20 fev. 2018.

SILVEIRA, J. A. R.; SILVA, G. J. A. Ensaios urbanos: configurações e deslocamentos na cidade. João Pessoa: EdUFPB, 2018. v. 1.

STEINØ, N. Parametric thinking in urban design. In: CONFERENCE OF FUTURE CITIES, 28., 2010, Zurich. Proceedings […]. Zurich: ETH/eCAADe, 2010. v. 28.

STEINØ, N.; VEIRUM, N.E. A parametric approach to urban design: tentative formulations of a methodology. In: DIGITAL DESIGN: THE QUEST FOR NEW PARADIGMS. 2005, Portugal. Proceedings [...]. Portugal: eCAADe, 2005. p. 679-686.

UNITED NATION. Revision of the world urbanization prospects. New York: UN, 2014. Available from: https://www.un.org/development/desa/publications/2014-revision-world-urbanizationprospects.html. Cited: Aug. 15, 2015.

VAN DEN HOEK, J. W. The MXI (Mixed-use Index) as tool for urban planning and analysis. In: CORPORATIONS AND CITIES: ENVISIONING CORPORATE REAL ESTATE IN THE URBAN FUTURE. 2008, Delft. Proceedings […]. Delft: TU Delft, 2008. Available from: www.corporationsandcities.org.Cited: Feb. 20, 2015.

VAN NES, A.; BERGHAUSER PONT, M.; MASHHOODI, B. Combination of space syntax with spacematrix and the mixed use index: the Rotterdam South test case. In: INTERNATIONAL SPACE SYNTAX SYMPOSIUM, 8., 2012, Santiago de Chile. Proceedings [...]. Santiago de Chile: PUC, 2012.

YUAN, C.; NG, E. Building porosity for better urban ventilation in high density cities: a computational parametric study. Building and Environment, v. 50, p. 176-189, 2012.

Publicado

2021-12-10

Cómo citar

Silva, G. J. A. da. (2021). Formas, usos e cenários urbanos: métricas para projetar bairros | Urban forms, uses and scenarios: metrics to design neighborhoods. Oculum Ensaios - ISSNe 2318-0919, 18, 1–25. https://doi.org/10.24220/2318-0919v18e2021a4697

Número

Sección

Artículo de Investigación