CARTOGRAFIANDO CIUDADES TRANSHUMANTES: REFLEXIONES TEÓRICAS Y METODOLÓGICAS SOBRE INVESTIGACIONES CON TRAYECTORIAS URBANAS
DOI:
https://doi.org/10.24220/2318-0919v11n1a2283Palabras clave:
Cartografías, Estudios urbanos, Producción del espacio urbano , Trayectorias urbanasResumen
El presente artículo propone discutir algunos aspectos teóricos y metodológicos de investigaciones con trayectorias urbanas y sus potenciales contribuciones a los estudios urbanos, basados en las reflexiones de una investigación doctoral en arquitectura y urbanismo. Por lo tanto, se describe brevemente la noción de trayectorias urbanas, así como sus potencialidades como una estrategia para el conocimiento de las realidades urbanas contemporáneas, en su complejidad y dinamismo. En diálogo con la idea de una “ciudad transhumante”, como propuesta por Michel de Certeau, discute la imbricación entre las trayectorias urbanas “periféricas”, los relatos que las delinean y están delineadas por ellas y una cartografía espacio-temporal de las otras ciudades que revelan. En este sentido, señala cuestiones importantes para reflexionar sobre los procesos de producción, apropiación y aprehensión del espacio urbano: bajo el enfoque aquí presentado, trayectorias urbanas “periféricas” y sus relatos permiten más que puntuar inflexiones, conflictos y diferencias, poniendo en el centro del análisis la alteridad que contienen y que están produciendo también alteridades socioespaciales que se deben tomar en serio.
El trabajo destaca la importancia de los estudios urbanos en fijarse a los pliegues que
configuran simultáneamente territorios, subjetividades y sensibilidades; trayectorias,
narraciones y espacios; la producción de conocimiento y la producción del espacio.
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