Habitar o Plano Piloto: 50 anos - entre as prioridades definidas no projeto e aquelas valorizadas pela população

Autores/as

  • Tânia Beisl Ramos Universidade Técnica de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.24220/2318-0919v0n13a141

Palabras clave:

Convívio social, Superquadra, Unidade de vizinhança

Resumen

Como refere Lúcio Costa, a superquadra é a “raiz” do Plano Piloto de Brasília. A agregação de dois pares de superquadras contíguas define uma unidade de vizinhança e delimita a escala do “bairro”. Embora essa denominação não faça parte do vocabulário local, ela define um perímetro onde estão localizados os equipamentos especializados da unidade de vizinhança. O convívio social e o espaço de acolhimento fazem parte da ordenação inventada por Lúcio Costa. A inspiração vem, inicialmente, da cidade colonial de Diamantina, passando ainda pelo estudo das tradições lusas que o arquiteto realizou pessoalmente em Portugal. Passados 50 anos da inauguração da capital, este estudo lança um olhar sobre as prioridades definidas por Lúcio Costa e aquelas efetivamente valorizadas por quem habita as “asas” do Plano Piloto.

 

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Biografía del autor/a

Tânia Beisl Ramos, Universidade Técnica de Lisboa

Pós-doutoranda | Universidade Técnica de Lisboa | Faculdade de Arquitetura Centro de Investigação em Arquitetura, Urbanismo e Design | R. Sá Nogueira, Pólo Universitário Alto da Ajuda, 1349-055, Lisboa, Portugal.

Citas

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Publicado

2011-07-10

Cómo citar

Ramos, T. B. (2011). Habitar o Plano Piloto: 50 anos - entre as prioridades definidas no projeto e aquelas valorizadas pela população. Oculum Ensaios - ISSNe 2318-0919, (13), 60–67. https://doi.org/10.24220/2318-0919v0n13a141

Número

Sección

Artículo de Investigación