Uma tricontinental dialógica: Niemeyer, Molyvann e Zevaco
recortes da arquitetura moderna do Brasil, Marrocos e Camboja
DOI:
https://doi.org/10.24220/2318-0919v21e2024a8686Palavras-chave:
Arquitetura Comparada, Arquitetura Moderna Brasileira, Arquitetura Moderna Marroquina, Arquitetura Moderna Cambojana, Projeto de ArquiteturaResumo
O entendimento da modernidade como um evento global e simbiótico é o que justifica este ensaio. Global, pois, como desdobramento cultural da Revolução Industrial, alcançou os rincões mais ou menos conectados com a ordem mundial; simbiótico porque, apesar do discurso hegemônico eurocêntrico, declaramos a constante retroalimentação dos processos de experimentação artística que equiparam as experiências de todos os continentes. Discorreremos comparativamente sobre a obra de Oscar Niemeyer (1907-2012), Jean-François Zevaco (1916-2003) e Vann Molyvann (1926-2017), em ensaio organizado em duas seções. A primeira busca os aspectos dirigidos pela leitura do território, entendido como a conjunção de fatores físicos e humanos do lugar em que se desenvolve a arquitetura; aponta estratégias de aceitação da contribuição vernacular e de sua interpretação à luz do instrumental moderno. A segunda avança sobre os termos construtivos do pensamento dos arquitetos, localizando o contextualismo estrutural como ação plástica deliberada.
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