A retórica da natureza no jardim ordinário
narrativas para "O Jardim Secreto"
DOI:
https://doi.org/10.24220/2318-0919v20e2023a5360Palavras-chave:
Cinema, Espírito do Lugar, Filosofia do jardim, Literatura. PaisagemResumo
O presente artigo recorre aos campos artísticos da Literatura e do Cinema para tratar de narrativas sobre o renascimento de um jardim ordinário a partir do livro “O Jardim Secreto” de Frances Brunett, 1911, e sua adaptação cinematográfica homônima de 1949. Nesse propósito, toma-se como vertente a filosofia da paisagem e do jardim de Anne Cauquelin apoiada na análise fílmica de Vanoye e Goliot-Lété, a fim de interpretar a natureza – seus elementos físicos e espirituais – em operações retóricas, a partir de licenças poéticas, ou ainda, estratégias gramaticais e visuais, para assumir a ressignificação do jardim ordinário no texto literário e nas imagens do filme.
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