Recuperação de área degradada: uma ação para requalificação de lote residencial

Autores

  • Mara de Fátima dos Santos Araújo Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.24220/2318-0919v0n11_12a154

Palavras-chave:

Recuperação de área degradada, Requalificação de espaço, Reuso de materiais, Condomínio urbanístico

Resumo

A degradação de uma área, independentemente da atividade implantada, ocorre quando a vegetação e removida e destruída, a fauna em conseqüência e expulsa e a camada de solo fértil e perdida, removida ou coberta, afetando a vazão e a qualidade ambiental dos corpos superficiais e/ou subterrâneos d’agua. Quando isso ocorre, reflete‑se na alteração das características físicas, químicas e biológicas da área, afetando todo o seu potencial seja econômico, social ou ambiental. A recuperação se da através da definição de um plano que considere os aspectos ambientais, estéticos e sociais, de acordo com a destinação que se pretende dar a área, permitindo um novo equilíbrio ecológico. O presente artigo relata os resultados de ações realizadas e em andamento, bem como aquelas a serem empreendidas em lote destinado a condomínio residencial de iniciativa particular, localizado no Distrito Federal. Objetiva ainda comparar a situação encontrada a época da aquisição do lote e a situação em que esse se encontra, decorridos dois anos de trabalhos no local. A necessidade de empreender ações de recuperação e reabilitação na área surgiu em decorrência das condições físicas encontradas no local, por ocasião da compra do lote pelos atuais proprietários, com a constatação de grande processo erosivo instalado, resultante de cortes realizados no terreno, que retiraram sem controle técnico as camadas superficiais do terreno e, como conseqüência, se verificava ausência de vegetação.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Mara de Fátima dos Santos Araújo, Universidade de Brasília

Arquiteta e Mestre pela Universidade de Brasília | Faculdade de Arquitetura e Urbanismo | Campus Universitário Darcy Ribeiro, Asa Norte | Caixa Postal 04431, 70904‑970 | Brasília, DF, Brasil

Referências

Brasil. Decreto n. 9.417, de 21 de abril de 1986 — Cria a Área de Proteção Ambiental das Bacias do

Gama e Cabeça de Veado. Diário Oficial do Distrito Federal, 24 abr. 1986.

Brasil. Lei nº. 353, de 18 de novembro de 1992.

Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal — PDOT/92. Diário Oficial do Distrito Federal

de 19 nov. 1992.

Correa, R.S.; Baptista,G.M.M. (Org.) Mineração e áreas degradadas no cerrado. Brasília: Universa, 2004.

Costa, L. Documento Brasília Revisitada 1985/87. Anexo I do Decreto nº 10.829 de 14 de outubro de 1987

— GDF/Governo do Distrito Federal e da Portaria nº 314 de 8 de outubro de 1992 — IPHAN/Instituo do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Brasília: GDF, 1987.

Guerra, A.J.T. et al. Gestão ambiental de áreas degradadas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.

Projeto APA Gama Cabeça de Veado — 2005. Disponível em: <http://www.projetoapa.unb.br/site1.htm>. Acesso em: nov. 2007.

Downloads

Publicado

2010-12-10

Como Citar

Araújo, M. de F. dos S. (2010). Recuperação de área degradada: uma ação para requalificação de lote residencial. Oculum Ensaios, (11_12), 58–76. https://doi.org/10.24220/2318-0919v0n11_12a154

Edição

Seção

Artigos de Pesquisa