Stress em servidores públicos do instituto nacional de seguro social
Palabras clave:
Esgotamento profissional, Setor público, StressResumen
O objetivo deste estudo foi investigar o nível de stress e as fontes estressoras dos servidores públicos que atendem segurados no Instituto Nacional de Seguro Social de Campo Grande, no estado de Mato Grosso do Sul, Brasil. A amostra (n=42) constitui-se com predominância do sexo feminino (73,8%) e com média de idade de 46 anos. Para a coleta de dados foram utilizados três instrumentos: Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp, Escala de Reajustamento Social e Inventário de Crenças Irracionais. Os resultados obtidos no primeiro instrumento revelaram que 61,9% dos funcionários encontravam-se estressados, com 85,0 destes na fase de resistência. Os estressores externos mais frequentes referiam-se a família, mudanças no ambiente, perda de suporte social, trabalho, finanças e dificuldades pessoais. Os dados foram interpretados a favor da hipótese de que tanto as crenças irracionais quanto os estressores externos são potentes fontes de stress.
Descargas
Citas
Areias, M. E. Q., & Guimarães, L. A. M. (2004). Gênero e estresse em trabalhadores de uma universidade pública do estado de São Paulo. Psicologia em Estudo, 9 (2), 255-262
Baccaro, A. (1990). Vencendo o estresse: como detectá-lo e superá-lo. Petrópolis: Vozes.
Camelo, S. H. H., & Angerami, E. L. S. (2004). Sintomas de estresse nos trabalhadores atuantes em cinco núcleos de saúde da família. Revista Latino-Americana de Enfermagem,12 (1), 14-21.
Curado, J. C. (2007). Gênero e os sentidos do trabalho social. Dissertação de mestrado não-publicada, Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande, MS.
Ellis, A. (1973). Humanistic psychology: the rational emotive approach. New York Journal, 5 (3), 25-54.
Ellis, A. (1997). Albert Ellis on rational emotive behavior therapy. American Journal of Psychotheray, 51 (3), 309-316.
França, A. C. L., & Rodrigues, A. L. (1992). Uma perspectiva psicossocial em psicossomática: via estresse e trabalho. In J. Mello Filho. Psicossomática hoje (pp.93-107). Porto Alegre: Artes Médicas.
Helman, C. G. (2003). Cultura, saúde e doença. Porto Alegre: Artmed.
Holmes, T. H., & Rahe, R. H. (1967). The social readjustment rating scale. Journal of Psychosomatic Research, 11, 213-218.
Keogh, E., & Herdenfeldt, M. (2002). Gender, coping and the perception of pain. Pain, 97 (3), 195-201.
Lipp, M. E. N. (1984). Stress e suas implicações. Estudos de Psicologia (Campinas), 1 (3,4), 5-19.
Lipp, M. E. N. (1996). Stress: conceitos básicos. In M. E. N. Lipp. Pesquisa sobre stress no Brasil: saúde, ocupações e grupos de risco (pp.17-31). Campinas: Papirus.
Lipp, M. E. N. (2000a). O que eu tenho é stress? De onde ele vem? In M. E. N. Lipp. O stress está dentro de você (pp.11-18). São Paulo: Contexto.
Lipp, M. E. N. (2000b). Manual do inventário de sintomas de stress para adultos de Lipp (ISSL). São Paulo: Casa do Psicólogo.
Lipp, M. E. N. (2001). Estresse emocional: a contribuição de estressores internos e externos. Revista de Psicologia Clínica, 28 (6), 347-349.
Lipp, M. E. N., & Guevara, A. J. H. (1994). Validação empírica do inventário de sintomas de stress. Estudos de Psicologia (Campinas), 11 (3), 43-49.
Lipp, M. E. N., Nery, M. J. G. S., Curcio, M. A. C., & Pereira, M. R. P. (1990). A relação entre stress, padrão tipo A de comportamento e crença irracionais. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 6 (3), 309-323.
Lipp, M. E. N., & Novaes, L. E. (2000). O stress: conhecer e enfrentar. São Paulo: Contexto.
Lipp, M. E. N., & Tanganelli, M. S. (2002). Stress e qualidade de vida em magistrados da Justiça do Trabalho: diferenças entre homens e mulheres. Psicologia: Reflexão e Crítica, 15 (3), 537-548.
Malagris, L. E. N., & Fiorito, A. C. C. (2006). Avaliação do nível de stress de técnicos da área de saúde. Estudos de Psicologia (Campinas), 23 (4), 391-398. doi: 10.1590-5010 3-166X2006000400007.
Martins, M. B. R. (2004). As condições de saúde e de trabalho nos novos postos de atendimento do Ministério da Previdência e Assistência Social. Dissertação de mestrado não-publicada, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
Oliveira, J. B. (2004). Stress: diferenças de gênero em amostra de juízes e servidores públicos. In M. E. N. Lipp. O stress no Brasil: pesquisas avançadas (pp.187-196). Campinas: Papirus.
Paschoal, T., & Tamayo, A. (2004). Validação da escala de estresse no trabalho. Estudos de Psicologia (Natal), 9 (1), 45-52.
Rosi, K. R. B. S. (2003). O stress do educador infantil: sintomas e fontes. Dissertação de mestrado não-publicada, Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande, MS.
Sanzovo, C. E., & Coelho, M. E. C. (2007). Estressores e estratégias de coping em uma amostra de psicólogos clínicos. Estudos de Psicologia (Campinas), 24 (2), 227-238. doi: 10.15 90/50103-166X2607000200009.
Savoia, M. G. (1999). Escalas de eventos vitais e de estratégias de enfrentamento (coping). Revista de Clínica Psiquiátrica, 26 (2), 57-67.
Savoia, M. G., & Bernik, M. (2004). Adverse life events and coping skills in panic disorder. Revista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, 59 (6), 337-340.
Selye, H. (1965). A tensão da vida. São Paulo: Ibrasa. mYoshida, E. M. P., & Colugnati, F. A. B. (2002). Questionário de crenças irracionais e escala de crenças irracionais: propriedades psicométricas. Psicologia: Reflexão e Crítica, 15 (2), 437-445.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Márcia Regina Teixeira MINARI, José Carlos SOUZA
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.