Impacto da cronicidade do transtorno distímico na qualidade de vida
Palabras clave:
Cronicidade, Qualidade de vida, Transtorno distímicoResumen
A distimia diferencia-se da depressão por sua cronicidade e menor severidade sintomatológica. A cronicidade acarreta sérios prejuízos na rotina dos pacientes, atividades laborais, relacionamentos sociais e qualidade de vida. O objetivo deste estudo foi explorar o impacto do transtorno distímico na qualidade de vida dos pacientes. Utilizou-se uma entrevista semiestruturada com 24 pacientes distímicos, sendo os dados analisados pelo software Alceste. Neste artigo, discutiu-se a classe sobre o Tratamento da Distimia e Qualidade de Vida. Observou-se um ciclo de tristeza que interfere no dia a dia, acarretando insatisfação e frustração, retroalimentando a baixa autoestima, que induziria à continuidade dos sintomas, passando a fazer parte da experiência cotidiana do indivíduo e aparecendo, por fim, como um modo de ser. A partir desses dados, sugere-se que o transtorno possa ser interpretado por novos parâmetros, baseados na compreensão dessa sucessão de processos, que deveria ser o foco da intervenção com tais pacientes.
Descargas
Citas
Akiskal, H. S. (2001). Dysthymia and cyclothymia in psychiatric practice a century after Kraepelin. Journal of Affective Disorders, 62, 17-31.
Araújo, D. S. M. S., & Araújo, C. G. S. (2000). Aptidão física, saúde e qualidade de vida relacionada à saúde em adultos. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, 6 (5), 194-203.
Brieger, P., & Marneros, A. (1997). Dysthymia and cyclothymia: historical origins and contemporary development. Journal of Affective Disorders, 45 (3), 117-126.
Cordás, T. A., Nardi A. E., Moreno, R. A., & Castel, S. (1997). Distimia - do mau humor ao mal do humor: diagnóstico e
tratamento. Porto Alegre: Artes Médicas. Fleck, M. P. A., Lima, A. F. B. S., Louzada, S., Schestasky G.,
Henriques A., Borges V. R., et al. (2002). Associação entre sintomas depressivos e funcionamento social em cuidados primários à saúde. Revista de Saúde Pública, 36 (4), 431-438.
Hunt, S. M., McEwen, J., & McKenna, S. P. (1985) Measuring health status: a new tool for clinicians and epidemiologists. The Journal of the Royal College of General Practitioners, 35 (273), 185-188.
Kimura, M., & Silva J. V. (2009) Índice de qualidade de vida de Ferrans e Powers. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 43 (Edição Especial), 1099-1104
Lima, M. S. (1999) Tratamento farmacológico da distimia: avaliação crítica da evidência científica. Revista Brasileira de Psiquiatria, 21(2), 128-130
Lima A. F. B. S., & Fleck, M. P. A. (2009) Qualidade de vida e depressão: uma revisão da literatura. Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, 31 (3 Supl.), 0-0. Organização Mundial da Saúde. (1993). Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID-10: descrições e diretrizes diagnósticas. Porto Alegre: Artes Médicas.
Sadock, V. A., & Sadock, B. J. (2007). Compêndio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica (9ª ed.). Porto Alegre: Artmed.
Serrettia, A., Jorib, M. C., Casadeib, G., Ravizzac, L., Smeraldia, E., & Akiskal, H. (1999). Delineating psychopathologic clusters within dysthymia: a study of 512 out-patients without major depression. Journal of Affective Disorders, 56 (1), 17-25.
Spanemberg, L., & Juruena, M. F. (2004) Distimia: características históricas e nosológicas e sua relação com transtorno depressivo maior. Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, 26 (3), 300-311.
Zortéa, K. (2010) Qualidade de vida em doenças crônicas. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 94 (5), 703-703.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Mara Rúbia de Camargo Alves ORSINI, Cecília Rodrigues RIBEIRO
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.