Questionário de Bem-Estar no Trabalho

estrutura e propriedades psicométricas

Autores/as

  • Patrícia Martins GOULART Universidade do Extremo Sul Catarinense, Unidade Acadêmica de Ciências Sociais Aplicadas, Faculdade de Psicologia.
  • Josep Maria Ribas BLANCH Universidad Autònoma de Barcelona, Facultad de Psicología, Departamento de Psicología Social.
  • Miguel Angel SAHAGÚN Universidad Autònoma de Barcelona, Facultad de Psicología, Departamento de Psicología Social.
  • Tamara Sarate BOBSIN Universidade do Extremo Sul Catarinense, Unidade Acadêmica de Ciências Sociais Aplicadas, Faculdade de Psicologia.

Palabras clave:

Bem-estar psicossocial, Questionários, Trabalho, Validação de teste

Resumen

Este artigo tem como objetivo apresentar a estrutura e as propriedades psicométricas da versão brasileira do Questionário de Bem-Estar no Trabalho. Essa ferramenta foi projetada para uma medição particularmente sensível aos aspectos psicossociais do bem-estar no trabalho, bem como à natureza bipolar dessa experiência de bem-estar. O questionário foi aplicado a uma amostra constituída por 101 docentes de uma instituição comunitária de ensino superior no sul catarinense. A análise fatorial mostra dois fatores independentes no Questionário Bem-Estar no Trabalho, o primeiro considerando três escalas de bem-estar psicossocial (afetos, competências e expectativas), e o segundo levando em conta três escalas de efeitos colaterais (somatização, desgaste e alienação). As escalas mostraram uma alta consistência interna, com alfas de Cronbach de 95, 95, 97, 88, 93 e 80, respectivamente. O Questionário Bem-Estar no Trabalho reproduz fielmente a estrutura do modelo teórico assumido e reúne as propriedades técnicas necessárias para avaliar o bem-estar no trabalho em ambientes universitários.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Abdallah, S., Thompson, S., Michaelson, J., Marks, N., & Steuer, N. (2009). The Happy Planet Index 2.0. London: New Economics Foundation.

Albuquerque, J. B., Souza, F. M., & Martins, C. R. (2010). Validação das escalas de satisfação com a vida e afetos para idosos rurais. Psico, 41 (1), 85-92.

Alvaro, M. (1997). Principios psicométricos de la evaluación psicológica. In G. Buela & J. C. Sierra (Coords.), Manual de evaluación psicológica: fundamentos, técnicas y aplicaciones (pp.173-192). Madrid: Siglo XXI.

Andrews, F. M., & McKennell, A. C. (1980). Measures of self reported well-being: their affective, cognitive and other components. Social Indicators Research, 8 (2), 127-155.

Avia, M. D., & Vázquez, C. (1998). Optimismo inteligente. Madrid: Alianza.

Blanch, J. M. (2005). Estudio de calidad de vida laboral en el subempleo. In J. Romay, J. Salgado, M. Romaní & D. Robla (Comps.), Psicología de las organizaciones, del trabajo y recursos humanos y de la salud (pp.79-87). Madrid: Biblioteca Nueva.

Blanch, J. M. (2006). Estudio internacional sobre la calidad de la experiencia laboral en el capitalismo flexible. In X. Díaz, L. Godoy, A. Stecher & J. P. Toro (Coords.), Trabajo, identidad y vínculo social: reflexiones y experiencias en el capitalismo flexible (pp.75-107). Santiago de Chile: CEMUDP.

Blanch, J. M. (2009). Propiedades psicométricas de las escalas del cuestionario: estudio piloto. Documento interno de trabajo del grupo investigación Colaborando. Bellaterra: Universidad Autónoma de Barcelona.

Blanch, J. M., Sahagún, M., Cantera, L., & Cervantes, G. (2010). Cuestionario de Bienestar Laboral General: estructura y propiedades psicométricas. Revista de Psicología del Trabajo y las Organizaciones, 26 (2), 157-170.

Blanch, J. M., Sahagún, M., & Cervantes, G. (2010). Estructura factorial de la escala de condiciones de trabajo: fator structure of working conditions scale. Revista de Psicología del Trabajo y las Organizaciones, 26 (3), 175-189.

Blanco, A., & Díaz, D. (2005). El bienestar social: su concepto y medición. Psicothema, 17 (3), 580-587.

Bresó, E., Salanova, M., Schaufeli, W. B., & Nogareda, C. (2007). Síndrome de estar quemado por el trabajo “Burnout” (III): instrumento de medición. (Nota técnica de Prevención, 732, 21ª Serie). Madrid: INSHT.

Camarero, L. (2004). Representatividad estadística versus social. Metodología de Encuestas, 6 (1) 61-70.

Carlotto, M. S., & Câmara, S. G. (2008). Síndrome de burnout e estratégias de enfrentamento em professores de escolas públicas e privadas. Psicologia da Educação, 26, 29-46.

Covacs, J. M. L. M. (2006). Bem-estar no trabalho: o impacto dos valores organizacionais, percepção de suporte organizacional e percepções de justiça. Dissertação de Mestrado não-publicada, Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Saúde, Universidade Metodista de São Paulo. Recuperado em dezembro, 2011, disponível em <http://ibict.metodista.br>.

Csikszentmihalyi, M. (1990). Flow: the psychology of optimal experience. New York: Harper and Row.

Cunha, J. A. (2001). Manual da versão em português das Escalas Beck. São Paulo: Casa do Psicólogo. Díaz, D., Rodríguez-Carvajal, R., Blanco, A., Moreno-Jiménez,

B; Gallardo I., Valle, C., et al. (2006). Adaptación española de las escalas de bienestar psicológico de Ryff. Psicothema, 18 (3), 572-577.

Diener, E. (2000). Subjective well-being: the science of happiness and a proposal for a national index. American Psychologist, 55 (1), 34-43.

Diener, E., Oishi, S., & Lucas, R. E. (2003). Personality, culture, and subjective well-being: emotional and cognitive evaluations of life. Annual Review of Psychology, 54 (1), 403-425.

Diener, E., & Suh, E. (2001). Culture and subjective well-being. Cambridge, MA: MIT Press.

Edwards, J., Van Laar, D. L., & Easton, S. (2009). The Work- Related Quality of Life (WRQoL) scale for higher education employees. Quality in Higher Education, 15 (3), 207-219.

Endicott, J., Nee, J., Harrison, W., & Blumenthal, R. (1993). Quality of life enjoyment and life satisfaction questionnaire: a new measure. Psychopharmacological Bulletin, 28, 321-326.

Goulart, P. M. (2005). La experiencia de trabajar en unentorno flexible: el modelo brasileño. In J. Romay, J. Salgado, M. Romaní & D. Robla. (Orgs.), Psicología de las organizaciones, y recursos humanos y de la salud. Psicología de las organizaciones, y recursos humanos y de la salud (Vol. 1, pp.89-93). Madrid: Biblioteca Nueva.

Goulart, P. M. (2007). Trabajar en el nuevo capitalismo. Bellaterra: Universitat Autònoma de Barcelona.

Gouveia, V. V., Barbosa, G. A., Andrade, E. O., & Carneiro, M. B. (2010). Factorial validity and reliability of the General Health Questionnaire (GHQ-12) in the Brazilian physician population. Caderno de Saúde Pública, 26 (7), 1439-1445. Recuperado em dezembro, 2011, disponível em <http://www.scielo.br>.

Hills, P., & Argyle, M. (2002). The Oxford Happiness Questionnaire: a compact scale for the measurement of psychological well-being. Personality and Individual Differences, 33 (7), 1073-1082.

Jahoda, M. (1958). Current concepts of positive mental health. New York: Basic Books.

Marks, N., Abdallah, S., Simms, A., & Thompson, S. (2006). The happy planet index 1.0. London: New Economics Foundation.

Maslach, C., Jackson, S. E., & Leiter, M. P. (1996). Maslach burnout inventory manual (3rd ed.). Palo Alto: CA: Consulting Psychologists Press.

Passareli, P. M., & Silva, J. A. (2007). Psicologia positiva e o estudo do bem-estar subjetivo. Estudos de Psicologia (Campinas), 24 (4), 513-517. doi: 10.1590/S0103-166X2007000400010.

Ryff, C., & Keyes, C. (1995). The structure of psychological well-being revisited. Journal of Personality and Social Psychology, 69 (1), 719-727.

Salanova, M., & Schaufeli, W. (2009). El engagement en el trabajo: cuando el trabajo se convierte en pasión. Madrid: Alianza.

Sánchez-Cánovas, J. (1998). Escala de bienestar psicológico. Madrid: TEA.

Seligman, M. E. P. (2002). Authentic Happiness: using the new positive psychology to realize your potential for lasting fulfillment. New York: Free Press.

Seligman, M. E. P., & Csikszentmihalyi, M. (2000). Positive psychology: an introduction. American Psychologist, 55 (1), 5-14.

Schaufeli, W. B., & Backer, A. B. (2004). Job demands, job resources, and their relationship with burnout and engagement: a multi-sample study. Journal of Organizational Behavior, 25 (3), 293-315.

Van Dierendonck, D. (2004). The construct validity of Ryff’s Scale of Psychological well-being and its extension with spiritual well-being. Personality and Individual Differences, 36 (3), 629-644.

Van Laar, D, Edwards, J., & Easton, S. (2007). The workrelated quality of life scale for healthcare workers. Journal of Advanced Nursing, 60 (3), 325-333.

Veenhoven, R. (1996). Happy life expectancy: a comprehensive measure of quality-of-life in nations. Social Indicators Research, 39 (1), 1-58.

Warr, P. (2007). Work, happiness and unhappiness. Mahwah, NJ: LEA.

WHOQOL Group. (1994). The development of the World Health Organization quality of life assessment instrument. In J. Orley, W. Kuyken. Quality of life assessment: international perspectives (pp.41-60). Heidelberg: Spring

Publicado

2012-12-31

Cómo citar

GOULART, P. M., BLANCH, J. M. R., SAHAGÚN, M. A., & BOBSIN, T. S. (2012). Questionário de Bem-Estar no Trabalho: estrutura e propriedades psicométricas. Estudos De Psicologia, 29(Suplemento 1). Recuperado a partir de https://periodicos.puc-campinas.edu.br/estpsi/article/view/8823