Evolução dos modelos de pesquisa em psicoterapia

Autores/as

  • Evanisa Helena Maio de BRUM Complexo de Ensino Superior de Cachoeirinha.
  • Giana Bitencourt FRIZZO Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Psicologia.
  • Aline Grill GOMES Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Curso de Pós-Graduação em Psicologia
  • Milena da Rosa SILVA Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Psicologia.
  • Daniela Delias de SOUZA Universidade Federal do Rio Grande, Curso de Psicologia.
  • Cesar Augusto PICCININI Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Psicologia.

Palabras clave:

Psicoterapia, Eficácia, Efetividade e processo psicoterápico

Resumen

O presente estudo apresenta uma revisão não sistemática da literatura sobre estudos de avaliação em psicoterapia, descrevendo e discutindo as três principais formas para realizá-la: eficácia, efetividade e processo. Os resultados revelaram uma expressiva evolução no curso das pesquisas sobre o tema, desde os pioneiros, passando pelos estudos de eficácia e efetividade (ainda presentes e dominantes) e chegando ao estudo do processo psicoterápico, especialmente com estudos de caso que são realizados de diversas maneiras pelos autores. Porém, também é possível constatar que ainda existem muitas dúvidas e perguntas sem respostas no campo da pesquisa em avaliação de psicoterapia. É possível que novas investigações sobre processo psicoterápico possam contribuir para diminuir estas lacunas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

American Psychiatric Association. (1995). Critérios diagnósticos do DSM-IV. Porto Alegre: Artes Médicas.

Beebe, B. (1998). A procedural theory of therapeutic action: commentary on the symposium. Interventions that effect change in psychotherapy. Infant Mental Health Journal, 19 (3), 333-340.

Berríos, R., & Lucca, N. (2006) Qualitative methodology in counseling research: Recent contributions and challenges for a new century. Journal of Counseling & Development, 84 (2),174-186.

Buckley, V. J., Newman, D. W., Kellett, S., & Beail, N. (2006). A naturalistic comparision of effectiveness os trianee and qualified therapists. Psychology and Psychotherapy: Theory, Research and Practise, 79 (1),137-144.

Carroll, L. (2009). As aventuras de Alice no País das Maravilhas. Lisboa: Relógio d’Água. (Originalmente publicado em 1865).

Charman, D. (2003). Paradigms in current psychotherapy research: a critique and the case for evidence-based psychodynamic psychotherapy research. Australian Psychologist, 38 (1), 39-45.

Chattor, I., & Krupnick, J. (2001). The role of non-specific factors in treatment outcome of psychotherapy studies. European Child & Adolescent Psychiatry, 10 (Suppl. 1), S19-S25.

Cunha, J. (2001). Manual da versão em português das Escalas Beck. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Diniz-Neto, O. D., & Féres-Carneiro, T. (2005). Eficácia terapêutica: terapia de família e o efeito “Dodô”. Estudos de Psicologia (Natal), 10 (3), 355-361.

Del Prette, Z. A. P., & Del Prette, A. (2008). Significância clínicae mudança confiável na avaliação de intervenções psicológicas. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 24 (4), 497-505.

Elliot, R., Shapiro, A., Firth-Cozens, J., Stiles, B., Hardy, E.,Llewellyn, P., et al. (1994). Insight in interpersoal-dyamic therapy: a comprehensive process analysis. Journal of Counseling Psychology, 41 (4), 449-463.

Elkin, I., Gibbons, R., Shea, T., Sotsky, M., Watkins, T., Pilkonis, P., et al. (1995). Initial severity and differential treatment outcome in the National Institute of Mental Health Treatment of Depression Collaborative Research Program. Journal of Consulting and Clinical Psychology, 63 (5), 841-847.

Eysenck, H. (1952). The effects of psychotherapy: na evaluation. Journal of Consulting Psychology, 16 (5), 319-324.

Ferreira, N. S., & Yoshida, E. M. P. (2004). Produção científica sobre psicoterapias breves no Brasil e demais países latino-americanos (1990-2000). Estudos de Psicologia (Natal), 9 (3), 523-531.

Fishman, D. (2002). From single case to database: a new method for enhancing psychotherapy, forensic, and other psychological practice. Applied & Preventive Psychology, 10 (4), 275-304.

Fonagy, P. (1998). Moments of change in psychoanalytic theory: discussions of a new theory of psychic change. Infant Mental Health Journal, 19 (3), 346-353.

Freud, S. (1980). Estudos sobre histeria. In S. Freud. Obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol. 2). Rio de Janeiro: Imago. (Originalmente publicado em 1895).

Goldfried, M., & Wolfe, B. E. (1996). Psychotherapy practice and research: repairing a strained alliance. American Psychologist, 51 (10), 1007-1016.

Helmeke, K., & Sprenkle, D. (2000). Clients’ perceptions of pivotal moments in couples therapy: a qualitative study of change in therapy. Journal of Marital and Family Therapy, 26 (4), 469-483.

Hill, C. (1990). Exploratory in-session process research in individual psychotherapy: a review. Journal of Counsulting and Clinical Psychology, 58 (3), 288-294.

Hill, C., Thompson, B., & Willians, E. (1997). A guide of consensual qualitative research. The Counseling Psychologist, 25 (4), 517-572.

Hilliard, R. (1993). Single-case methodology in psychotherapy process and outcome research. Journal of Consulting and Clinical Psychology, 61 (3), 373-380.

Howard, K., Moraes, K., Brill, P., Martinovich, Z., & Lutz, W. (1996). Evaluation of psychotherapy: efficacy, effectiveness, and patient progress. American Psychologist, 51 (10), 1059-1064.

Hutz, C., & Nunes, C. (2001). Escala fatorial de ajustamento, emocional/neuroticismo. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Jacobson, N. S., Follette, W. C., & Revenstorf, D. (1984). Psychotherapy outcomes research: methods for reporting variability and evaluating clinical significance. Behavior Therapy, 15 (4), 336-352.

Jacobson, N. S., & Truax, P. (1991). Clinical significance: a statistical approach to defining meaningful change in psychotherapy research. Journal of Consulting and Clinical Psychology, 59 (1), 12-19.

Jones, E. E. (2000). Therapeutic action: a guide to psychoanalytic psychotherapy. New Jersey: Aronson. (Originalmente publicado em 1895).

Jung, S., Fillippon, A., Nunes, M., & Eizirik, C. (2006). História recente e perspectivas atuais da pesquisa de resultados em psicoterapia psicanalítica de longa duração. Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, 28 (3), 298-312.

Jung, S., Nunes, M., & Eizirik, C. (2007). Avaliação de resultado da psicoterapia psicanalítica. Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, 29 (2), 184-196.

Kächele, H. (2000). Conventional wisdom and/or evidencebased psychotherapy In S. Gril, A. Ilbanez, I. Mosca & P. Souza (Orgs.), Investigación en psicoterápica: processos y resultados (pp.17-26). Pelotas: Educat.

Krause, M., Parra, G., Aristegui, R., Dagmino, P., Tomicic, A., Valdés, N., et al. (2006). Indicadores genéricos de cambio en el proceso psicoterapéutico. Revista Latinoamericana de Psicología, 38 (2), 299-325.

Laloni, D. T. (2001). Escala de avaliação de sintomas-90-R SCL- 90-R: adaptação, precisão e validade. Tese de doutorado não-publicada, Pontifícia Universidade Católica de Campinas.

Luborsky, L, Singer, B., & Luborsky L. (1975). Comparative studies of psychotherapies. Archives of General Psychiatry, 32 (8), 995-1008.

Marcolino, J. A. M., & Iacoponi, E. (2001). Escala de aliança psicoterápica da Califórnia na versão do paciente. Revista Brasileira de Psiquiatria, 23 (2) 88-95.

Marmar, C., Weiss D., & Gaston, L. (1989). Toward validation of the California therapeutic alliance rating system. Psychological Assessment, 1 (1), 46-52.

Martin, J., & Stelmaczonek, K. (1989). Participant’s identification and recall of important events in counseling. Journal of Counseling Psychology, 35 (4), 385-390.

Morgan, A., Bruschweiler-Stern, N., Harrison, A., Lyons-Ruth, K., Nahum, J., Sander, L., et al. (1998). Moving along to things left undone. Infant Mental Health Journal, 19 (3), 324-332.

Pheula, G. F., & Isolan, L. R. (2007). Psicoterapia baseada em evidências em crianças e adolescentes. Revista Psiquiatria Clínica, 34 (2), 74-83.

Robson, C. (1993). Real world research: a resource for social scientist and practioner researchers. Oxford: Blackwell Publishing.

Rogers, C. (2005). Psicoterapia e consulta psicológica. São Paulo: Martins Fontes. (Originalmente publicado em 1942).

Seligman, M. (1995). The effectiveness of psychotherapy: the consumer report survey. American Psychologist, 50 (12), 965-974.

Serralta, F. B., Nunes, M. L. T., & Eizirik, C. L. (2007). Elaboração da versão em português do psychotherapy process Q-Set. Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, 29 (1), 44-55.

Stiles, W., Barkham, M., Twigg, E., Mellor-Clark, J., & Cooper, M. (2006). Effectiveness of cognitive-behavioral, personcentred and psychodynamic therapies as practiced in UK National Health Service settings. Psychological Medicine, 36 (4), 555-566.

Valdés, N., Krause, M., Vilches, O., Dagnino, P., Echavarri, O., Bem-Dov, P., et al. (2005). Proceso de cambio psicoterapéutico: análisis of relevant episodes in a group therapy with addict patients. Psykhe, 14 (2), 3-18.

Yoshida, E. M. P. (2000). Toronto alexthymia scale-tas: precisão e validade da versão em português. Psicologia: Teoria e Prática, 2 (1), 59-74.

Yoshida, E. M. P. (2008). Significância clínica de mudança em processo de psicoterapia psicodinâmica breve. Paidéia, 18 (40), 305-316.

Wallerstein, R. (1989). The psychotherapy research Project of the Menninger Foundation: an overview. Journal of Consulting and Clinical Psychology, 57 (2), 195-205.

Publicado

2012-06-30

Cómo citar

BRUM, E. H. M. de, FRIZZO, G. B., GOMES, A. G. ., SILVA, M. da R., SOUZA, D. D. de, & PICCININI, C. A. (2012). Evolução dos modelos de pesquisa em psicoterapia. Estudos De Psicologia, 29(2). Recuperado a partir de https://periodicos.puc-campinas.edu.br/estpsi/article/view/8782