Disfunção temporomandibular na visão de profissionais e acadêmicos de odontologia

Autores/as

  • Adriana Cristina ZAVANELLI Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Odontologia de Araçatuba, Departamento de Materiais Odontológicos e Prótese.
  • Paulo Renato Junqueira ZUIM Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Odontologia de Araçatuba, Departamento de Materiais Odontológicos e Prótese.
  • Gláucia de Souza BARBOZA Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Odontologia de Araçatuba, Centro de Promoção da Qualidade de Vida.
  • Mirella Martins JUSTI Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Odontologia de Araçatuba, Centro de Promoção da Qualidade de Vida.

Palabras clave:

Articulação temporomandibular, Odontologia, Tratamento multidisciplinar

Resumen

Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa qualitativa aplicada a alunos e profissionais de Odontologia que trabalham com pessoas que sofrem de disfunção temporomandibular. Objetivou-se investigar a forma como os profissionais e acadêmicos de Odontologia percebem seus pacientes acometidos por essa disfunção, seus sentimentos diante do sofrimento dos mesmos e a importância de uma abordagem multidisciplinar, pontuando quais os tratamentos utilizados. Vale ressaltar que, na problemática da disfunção temporomandibular, estão envolvidos vários fatores, dentre eles o emocional, citado pela maioria dos entrevistados. Os dados obtidos em relação ao conhecimento dos profissionais e alunos quanto ao atendimento do paciente com disfunção temporomandibular foi considerado adequado; entretanto, mostraram inadequações importantes, como o fato de os profissionais não investigarem melhor o histórico de vida do paciente em seu aspecto psicossocial.

 

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Publicado

2013-12-31

Cómo citar

ZAVANELLI, A. C., ZUIM, P. R. J., BARBOZA, G. de S., & JUSTI, M. M. (2013). Disfunção temporomandibular na visão de profissionais e acadêmicos de odontologia. Estudos De Psicologia, 30(4). Recuperado a partir de https://periodicos.puc-campinas.edu.br/estpsi/article/view/8699