A prática grupal e o discurso sobre a ética em documentos oficiais
Palabras clave:
Códigos de ética, Dinâmica de grupo, Psicoterapia de grupoResumen
Os profissionais envolvidos na prática grupal enfrentam desafios éticos característicos do contexto grupal. Buscando contribuir para a reflexão sobre o discurso ético nas práticas grupais, esse artigo tem por objetivo compreender de que forma as normatizações éticas de organizações voltadas à prática grupal descrevem e propõem a ética em grupo. Metodologicamente, realizamos uma análise crítica dos principais temas presentes nos documentos da American Group Psychotherapy Association, International Association for Group Psychotherapy and Group Processes e Association of Specialists in Group Work. A análise identificou: a) princípios de bioética principialista em todos os documentos; b) diferentes descrições de grupo, coordenador e participante; e c) ênfase ética no terapeuta como profissional, mais do que na prática grupal. A análise realizada sugere que os documentos buscam contribuir com a institucionalização da profissão e respondem a uma demanda social por responsabilização pela prática profissional.
Descargas
Citas
American Group Psychotherapy Association. (2002). Guidelines for ethics. Retrieved December 1, 2011, from http://www.groupsinc.org/group/ethicalguide.html
American Group Psychotherapy Association. (2007). Practice guidelines for group psychotherapy. Retrieved December 1, 2011, from http://www.agpa.org/guidelines/index.html
Association for Specialists in Group Work Executive Board. (2008). Association for specialists in group work: Best practice guidelines revisions 2007. Journal for Specialist in Group Work, 33(2), 111-117.
Brabender, V. (2007) The ethical group psychotherapist: A Coda. International Journal of Group Psychotherapy, 57(1), 41-47.
Conselho Federal de Psicologia. (2005). Código de Ética Profissional do Psicólogo. Brasília: CFP. Conselho Regional de Psicologia de São Paulo. (2005). Novo código para novos tempos. Jornal de Psicologia, 145, 6-7.
Debiak, D. (2007). Attending to diversity in group psychotherapy: An ethical imperative. International Journal of Group Psychotherapy, 57(1), 1-12.
Figueiredo, L. C. M. (1995). Revisitando as psicologias. São Paulo: Vozes.
Gilman, S. C. (2005). Ethics codes and codes of conduct as tools for promoting an ethical and professional public service: Comparative successes and lessons. Washington: World Bank. Retrieved September 11, 2011, from http://www.oecd.org/dataoecd/17/33/35521418.pdf
Guanaes, C. (2006). A construção da mudança em terapia de grupo. São Paulo: Vetor.
Hough, G. (1992). When confidentiality mandates a secret be kept: A case report. International Journal of Group Psychotherapy, 42(1), 105-115.
International Association for Group Psychotherapy and Group Processes. (2009). Ethical guidelines and professional standards for group psychotherapy. Retrieved December 1, 2011, from http://www.iagp.com/about/ethicalguidelines.htm
Knapp, S., & VandeCreek, L. D. (2006). Practical ethics for psychologists: A positive approach. Washington: American Psychological Association.
Lanza, M. L., & Staz, H. (1995). Researcher and clinician: Role conflict and resolution. Group, 19(2), 120-126.
Mackenzie, K. R. (1999). Professional ethics and the group psychotherapist. Group Solution. Retrieved August 12, 2009, from http://www.groupsinc.org/pubs/GS_0499.html
Mangione, L., Forti, R., & Iacuzzi, C., M. (2007). Ethics and endings in group psychotherapy: Saying goodbye and saying it well. International Journal of Group Psychotherapy, 57(1), 25-40.
McDivitt, K. L. (2001). Ethics in group work with children and adolescents. Dissertation Abstracts International: A, The Humanities and Social Sciences, 61(12A), 4673.
McNamee, S., & Gergen, K. J. (1999). Relational responsibility: Resources for sustainable dialogue. Thousand Oaks: Sage.
Merta, R. J., & Sisson, J. A. (1991). The experiencial group: An ethical and professional dilemma. Journal for Specialists in Group Work, 16(4), 236-245.
Motta, K. A. M. B., Nunes, F. C., Munari, D. B., & Medeiros, M. (2007). O grupo como instrumento de construção do conhecimento: aspectos éticos. Revista da SPAGESP, 8(1), 4-13.
Pedersen, P. (1997). The cultural context of the American counseling association code of ethics. Journal of Counseling and Development, 76(1), 23-28
Pegoraro, O. (2002). Ética e bioética: da subsistência à existência. Petrópolis: Vozes.
Pegoraro, O. (2008). Ética dos maiores mestres através da história. Rio de Janeiro: Vozes.
Pepper, R. S. (2002). Emotional incest in group psychotherapy. International Journal of Group Psychotherapy, 52(2), 285-294.
Pepper, R. S. (2004). Confidentiality and dual relationships in group psychotherapy. International Journal of Group Psychotherapy, 54(1), 103-114.
Pryzwansky, W. B., & Wendt, R. N. (1999). Professional and ethical issues in psychology. New York: W. W. Norton.
Rasera, E. F., & Carrijo, R. S. (2011). O que você faria numa situação dessa? Narrativas sobre ética e grupos. In E. F. Rasera, M. M. Castro, & C. J. Van Stralen (Org.), Psicologia social: ética, participação política e inclusão social (pp.155-174). Curitiba: CRV.
Roback, H. B., Ochoa, E., Bloch, F., & Purdon, S. (1992). Guarding confidentiality in clinical groups: The therapist’s dilemma. International Journal of Group Psychotherapy, 42(1), 81-103.
Rogers, C. R. (2002). Grupos de encontro. São Paulo: Martins Fontes.
Shapiro, E. L., & Ginzberg, R. (2006). Buried treasure: Money, ethics and countertransference in group
therapy. International Journal of Group Psychotherapy, 56(4), 477-494.
Zimmerman, D., & Osório, L. C. (1997). Como trabalhamos com grupos. Porto Alegre: Artes Médicas.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Emerson Fernando RASERA, Flavia Miranda OLIVEIRA, Mario José Bertini Silva de JESUS
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.