Os pais brilham através de sua presença na escola: tornando visível a ausência na teoria co-genética
Palabras clave:
Aprendizagem, Desenvolvimento infantil, Engajamento dos paisResumen
Neste artigo, proponho uma extensão da abordagem co-genética sistêmica de Tateo no que se refere às dimensões ‘ausência’
e ‘invisibilidade’. Vou ilustrar minhas proposições considerando o fenômeno da interação família-escola-comunidade. Prossigo desenvolvendo minha própria análise, já apresentada anteriormente, de como a interação família-escola é construída em meio a uma tensão tanto entre presença versus ausência como entre visibilidade versus invisibilidade. Isso permite integrar as seguintes dimensões à abordagem co-genética sistêmica: a primeira é o processo de tornar a ausência, visível, invisível e presente; a segunda é o processo de tornar invisível o próprio processo de construir ausência. Mergulho ainda no aspecto construtivo da ausência. Proponho uma extensão da abordagem co-genética sistêmica com relação aos seguintes aspectos: (a) ausência ativa (Goethe) como um modo de tornar o invisível visível na borda [ou na fronteira] do fenômeno; (b) o papel do limite [ou da fronteira] quanto a tornar o invisível visível; o caso da borda (Não-Não-A) como designação flexível (considerando um fenômeno como A ou não-A) e (d) o movimento circular e intransitivo tornando visível toda a amplitude do fenômeno no tempo irreversível. Utilizo a análise do discurso dos pais e dos professores para ilustrar essas proposicões teóricas.
Descargas
Citas
Bortoft, H. (1996). The Wholeness of Nature. Goethe’s way toward a Science of Conscious Participation in Nature. Lindisfarne.
Boulanger, D. (2016). Dynamiques représentationnelles à l’interface de l’école et de la famille. Éditions Universitaires Européennes.
Boulanger, D. (2019a). Parental engagement in the light of the ecosystemic foundations of the field of school-familycommunity partnership: toward a psychosocial, dialogical, and developmental perspective. In. G. Marsico & L. Tateo (Eds.), The emergence of self in educational contexts. theoretical and empirical explorations (pp. 213-232). Springer.
Boulanger, D. (2019b). Social representations of parental engagement in poor context: empty parents and full teachers. Psychology & Society, 11(1), 82-98.
Boulanger, D. (2019c). Bronfenbrenner’s model as a basis for compensatory intervention in school-family relationship. Psychology & Society, 11(1), 212-230.
Crozier, G. (2001). Excluded Parents: the Deradicalization of Parental Involvement. Race Ethnicity and Education, 4(4), 329-341.
Crozier, G. (2012). Researching parent-school relationships. British Educational Research Association.
Dewey, J., & Bentley, A. F. (1949). Knowing and the known. Greenwood Press.
Doucet, F. (2011). (Re) Constructing home and school: immigrant parents, agency, and the (un) desirability of bridging multiple worlds. Teachers College Record, 113(12), 2705-2738.
Gaiffman, H. (2010). Vagueness, tolerance and contextual logic. Language and Vagueness, 174(1), 5-46.
Goethe, J. W. (1792). The experiment as mediator between object and subject. In D. Miller (Ed.), Scientific Studies (pp. 11-17). Suhrkamp Publishers.
Goethe, J. W. (1810). Theory of colours. In D. Miller (Ed.), Scientific Studies (pp. 157-298). Suhrkamp Publishers.
Goethe, J. W. (1817). The influence of modern philosophy. In D. Miller (Ed.), Scientific Studies (pp. 28-30). Suhrkamp Publishers.
Gomes, R. C. (2019). The exotopy (surplus of seeing) as a value in effective dialogical transactions between schools and communities. Psychology & Society, 11(1), 152-160.
Larose, F., & Boulanger, D. (2013). Du communautaire au socioéducatif. Rapport de la recherche évaluative du programme “L’École des parents” déployé par le Regroupement économique et social du sud-ouest (RESO). 89 p.
Lightfoot, D. (2004). “Some parents just don’t care”: decoding the meanings of parental involvement in urban schools. Urban Education, 39(1), 91-107.
Marsico, G. (2016). The borderland. Culture & Psychology, 22(2), 206-215.
Marsico, G., & Iannaccone, A. (2012). The work of schooling. In J. Valsiner a (Ed.), The Oxford Handbook of Culture and Psychology (pp. 830-868). Oxford University Press.
Matthiesen, N. (2019). The becoming and changing of parenthood: immigrant and refugee parents’ narratives of learning different parenting practices. Psychology & Society, 11(1), 106-127.
Nakagawa, K. (2019). Possible worlds for families in school. Psychology & Society, 11(1), 48-64.
Raffman, D. (1994). Vagueness without paradox. The Philosophical Review, 103(1), 41-74.
Raffman, D. (2014). Unruly worlds: a study of vague language. Oxford University Press.
Rajala, A. (2019). Expanding the context of pedagogical activity to the surrounding communities. Psychology & Society, 11(1), 161-175.
Sainsbury, R. M. (1990). Concepts without boundaries. In R. Keefe & P. Smith (Eds.), Vagueness: a Reader (pp. 251-264). MIT Press.
Scheffler, I. (1979). Beyond the letter: a philosophical inquiry into ambiguity, vagueness and metaphor in language. Routledge & Gegan Paul.
Shapiro, S. (2006). Vagueness in Context. Oxford University Press.
Tateo, L. (2016). Toward a cogenetic cultural psychology. Culture & Psychology, 22(3), 433-447.
Tateo, L. (2019). The inherent ambivalence of educational trajectories and the zone of proximal development with reduced potential. In L. Tateo (Ed.), Educational dilemmas: a cultural psychological perspective (pp. 1-21), Springer.
Valsiner, J. (1998). Dualisms displaced: from crusades to analytic distinctions. Human Development, 41, 350-354.
Valsiner, J. (2019). The father who is the school. Psychology & Society, 11(1), 1-5.
Waismann, F. (1945). Verifiability. Processings of the Aristotelian Society, 19, 119-150.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Dany Boulanger
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.