Percepções sociais de pacientes sobre profissionais de saúde e outros estressores no ambiente de unidade de terapia intensiva
Palabras clave:
Estressores, Percepção social, Profissionais, Unidade de terapia intensivaResumen
Observaram-se as percepções sociais de pacientes a respeito de profissionais como minimizadores ou maximizadores de stress experimentado em Unidade de Terapia Intensiva. A situação em Unidade de Terapia Intensiva facilita o aparecimento de fenômenos que alteram as percepções subjetivas no modo de lidar com os assuntos de saúde/doença. Aplicou-se um inventário de avaliação de estressores em Unidade de Terapia Intensiva que continha perguntas sobre quem seria o responsável pelo stress experimentado. Inferiram-se relações entre profissionais da equipe de saúde e dimensões da experiência: individual (paciente), interindividual (paciente e outras pessoas) e intergrupal (paciente e profissionais). Foram 85 participantes; utilizaram-se correlações de Pearson e qui-quadrado. Os aspectos mais estressantes foram os ligados à dimensão individual, enquanto os menos estressantes estiveram relacionados à estrutura física e relações intergrupais. A figura considerada mais estressante foi a "equipe", indicando certa diluição de responsabilidade. Houve mais ênfase nos aspectos físicos do que psicossociais na Unidade de Terapia Intensiva.
Descargas
Citas
Aronson, E., Akert, R.M., & Wilson, T.D. (2002). Psicologia Social Rio de Janeiro: LTC.
Belkiss, W. R. (1999). Princípios para prática da psicologia clínica em hospitais São Paulo: Casa do Psicólogo.
Biaggi, T. M. (2002). A atuação do psicólogo hospitalar em unidade de terapia intensiva: adultos. São Paulo: Nêmeton - Centro de Estudos e Pesquisas em Psicologia e Saúde.
Cardoso, M. H. C. A., & Gomes, R. (2000). Representações sociais e história: referenciais teórico-metodológicos para o campo da saúde coletiva. Cadernos Saúde Pública, 16 (2), 499-506.
Donahoe, M., & Pinsky, M. (2002). Patients' recollections of stressful experiences while receiving prolonged mechanical ventilation in an intensive care unit. Critical Care Medicine, 30 (4), 746-752.
Flick, U. (1993). La perception de la santé et la maladie: théories subjectives et représentations sociale Paris: L´Harmattan.
Flick, U. (1994). Social representations and the social construction of everyday knowledge: theoretical and methodological queries. Social Science Information, 33 (2), 179-197.
French Jr., J. R. P., & Raven, B. (1969). As bases do poder social. In D. Cartwright & A. Zander (Orgs.), Dinâmica de grupo: pesquisa e teoria, 2 (pp.758-779). São Paulo: Herder.
Gomes, R., Mendonça, E. A., & Pontes, M. L. (2002). As representações sociais e a experiência da doença. Cadernos Saúde Pública, 18 (5), 1207-1214.
Herzlich, C. (1970). Médecine, Maladie et Société . Paris: Mouton.
Herzlich, C. (1973). Health and illness: a social psychological analysis London: Academic Press.
Herzlich, C. (1991). A Problemática da Representação Social e sua Utilidade no Campo da Doença. Rio de Janeiro: Physis - Revista de Saúde Coletiva. 1 (2), 23-34.
Herzlich, C., & Pierret, J. (1988). De ayer a hoy: construcción social del enfermo. Cuadernos Médico Sociales, 43, 21-30.
Lipp, M. E. N. (Org.). (2004). O stress no Brasil: pesquisas avançadas. Campinas: Papirus.
Lusk, B., & Lash, A. A. (2005). The stress response, psychoneuroimmunology, and stress among ICU patients. Dimensions of Critical Care Nursing, 24 (1), 25-31.
Parsons, T. (1951). Social structure and dynamic process: the case of modern medical practice. In T. Parsons. The social system (pp.428-480). Glencoe, Illinois: The Free Press.
Rangé, B. (2001). O stress emocional e seu tratamento. Psicoterapias cognitivas: um diálogo com a psiquiatria (pp.473-490). Porto Alegre: Artmed.
Soehren, P. (1995). Stressors perceived by cardiac surgical patients in the intensive care unit. American Journal of Critical Care, 4 (1), 71-76.
Torres, W. C. (1998). A morte, o morrer e a ética Rio de Janeiro: Científica Nacional.
Wagner, W., Duveen, G., Themel, M., & Verma, J. (2000). The modernization of tradition: thinking about madness in Patna, India. Culture & Psychology, 5 (4), 413-445.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Leonardo Mello de SOUSA, Edson Alves de SOUZA FILHO
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
