Adesão ao tratamento da urticária crônica
Palabras clave:
tratamento, modelo construcional, urticáriaResumen
Este trabalho apresenta o estudo de caso de uma mulher encaminhada ao serviço de psicologia de um hospital universitário com diagnóstico de urticária crônica. A queixa principal foi de que, apesar da adesão ao tratamento, os sintomas permaneciam. O objetivo foi auxiliar a cliente na instalação de novos repertórios e na generalização de padrões adequados já instalados, buscando melhor controle da urticária. Realizaram-se dez sessões de atendimento ambulatorial utilizando-se o modelo construcional, da abordagem analítico-comportamental, por meio de análises funcionais de episódios relatados pela cliente. Resultados indica-ram multicausalidade no desencadeamento e manutenção dos sintomas. O treino em análise de contingências favoreceu melhor controle dos fatores ambientais. A cliente aderiu adequadamente ao uso do medicamento após estabelecer relações funcionais entre sintomas e estressores ambientais, promovendo redução dos sintomas e melhor controle da doença. Concluiu-se que o atendimento auxiliou na melhora da qualidade de vida da cliente, destacando-se a relevância da adesão ao tratamento.
Descargas
Citas
Arruda, P. M. (2002). Exigências para adesão ao tratamento pediátrico de febre reumática e diabetes melitus tipo 1 e estratégias de enfrentamento do cuidador Dissertação de mestrado não-publicada, Instituto de Psicologia, Universidade de Brasília.
Arruda, P. M., & Zannon, C. M. L. C. (2002). Tecnologia comportamental em saúde Santo André: ESETec.
Brandão, W. L. O. B. (2003). Adesão ao tratamento por pacientes portadores de diabetes melitus tipo 1 e 2: efeitos do treino de discriminação de dicas internas e externas Dissertação de mestrado não-publicada, Programa de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento, Universidade Federal do Pará, Belém.
Britt, E., Hudson, S. M., & Blampied, N. M. (2004). Motivational interviewing in health settings: a review. Patient Education and Couseling, 53 (2), 147-155.
Costa, M., & López, E. (1986). Salud comunitária. Madrid: Diagrafic.
Darwich, R. A. (1999). Tratamento de processos alérgicos ao nível comportamental. Dissertação de mestrado não-publicada, Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento, Universidade Federal do Pará, Belém.
Derogatis, L. R., Fleming, M. P., Sudler, N. C., & Pietra, L. D. (1996). Psychological assessment. In P. M. Nicassion & T. W. Smith (Orgs.), Managing chronic illness: a biopsychosocial perspective (pp.59-115). Washington, DC: American Psychological Association.
Fernandes, J. C. L. (1993). A quem interessa a relação médico paciente? Cadernos de Saúde Pública, 9 (1), 21-27.
Ferreira, E. A. P. (2001). Adesão ao tratamento em portadores de diabetes mellitus: efeitos de um treino em análise de contingências sobre comportamentos de autocuidado Tese de doutorado não-publicada, Instituto de Psicologia, Universidade de Brasília.
Goldiamond, I. (1974). Toward a construcional approach to social problems: ethical and constitutional issues raised by applied behavior analysis. Behaviorism, 2 (1), 1-84.
Guimarães F. G., & Kerbauy R. R. (1999). Autocontrole e adesão ao tratamento em diabéticos, cardíacos e hipertensos. In R. R. Kerbauy (Org.), Comportamento e saúde: explorando alternativas (pp.149-160). Santo André: ARBytes.
Hanley G. P., Iwata B. A., & McCord B. E. (2003). Functional analysis of problem behavior: a review. Journal of Applied Behavior Analysis, 36 (2), 147-185.
Magalhães, R. X., Freitas, S. L., & Teixeira, L. R. (1999). Acesso às informações e materiais didáticos facilitam a adesão ao tratamento do asmático. Revista da Sociedade Brasileira de Atividades Motoras Adaptadas, 3 (3), 25-29.
Malerbi, F. E. K. (2000). Adesão ao tratamento. In R. R. Kerbauy (Org.), Sobre comportamento e cognição 5 (pp.148-155). Santo André: ARBytes Editora.
Matos M. A. (1999). Análise funcional do comportamento. Estudos de Psicologia (Campinas), 16 (3), 8-18.
Medeiros Júnior M., Soares A. C. B., & Mendes C. M. C. (1999). Urticária e angioedema: uma avaliação de 793 casos. Revista Brasileira de Alergia e Imunopatologia, 26 (5), 179-187.
Organização Mundial de Saúde. (2003). Cuidados inovadores para condições crônicas: componentes estruturais de ação: relatório mundial Acessado em fevereiro 15, 2004, disponível em: http://www.opas.org.br/publicmo.cfm?codigo=62
Shering-Plough, Laboratório. (2002). Antialérgicos. Acessado em junho 13, 2003, disponível em: http://www.desalex.com.br
Seidl, E. M. F., & Zannon, C. M. L. C. (2004). Qualidade de vida e saúde: aspectos conceituais e metodológicos. Cadernos de Saúde Pública, 20 (2), 580-588.
Schwartz, A., & Goldiamond, I. (1975). Social casework: a behavioral approach New York: Columbia University Press.
Tanganelli, M. S. L. (1997). Relaxamento para vestibulandos e pessoas que vão se submeter a entrevistas ou exames de seleção. In M. E. N. Lipp (Org), Relaxamento para todos: controle o seu stress (p.72). Campinas: Papirus.
Vaistman, J., & Andrade, G. R. B. (2005). Satisfação e responsividade: formas de medir a qualidade e a humanização da assistência à saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 10 (3), 599-613.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Eleonora Arnaud Pereira FERREIRA, Mariana Barreira MENDONÇA, Antonio Carlos LOBÃO
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.