Pesquisando ao ensinar: prática no laboratório didático analisa o comportamento verbal sob contingências de reforçamento positivo e negativo

Autores/as

  • Gerson Yukio TOMANARI Universidade de São Paulo
  • Anamélia Araújo de CARVALHO Faculdade Ruy Barbosa
  • Zorilda Santos GÓES Faculdade Ruy Barbosa
  • Sidnei Barbosa de LIRA Faculdade Ruy Barbosa
  • Anderson Cesar Veloso VIANA Faculdade Ruy Barbosa

Palabras clave:

universitário, comportamento verbal, contingências de reforço, prática de ensino

Resumen

No contexto de ensino da análise experimental do comportamento, 53 graduandos foram expostos à tarefa informatizada de construir frases. Iniciou-se o experimento com linha de base, na ausência de contingência experimental. A seguir, os participantes, em dois diferentes grupos, podiam ganhar (vs. manter) ou manter (vs. perder) pontos, segundo contingências programadas de reforçamento positivo ou negativo, respectivamente, aplicadas ao uso de um pronome previamente selecionado, "nós" ou "ele(a)". Os resultados revelaram que, durante a linha de base, todos os seis pronomes foram utilizados em freqüências próximas ao acaso. Na condição experimental, houve um aumento acentuado no uso do pronome selecionado para reforçamento. Esse aumento foi gradual e sistemático para os sujeitos de ambos os grupos e, interessantemente, em freqüência média mais elevada sob reforçamento negativo do que positivo. Tais dados sugerem diferentes efeitos dessas duas contingências sobre o comportamento humano, avaliados em situações eticamente aceitáveis e no contexto didático que visa à formação de atitudes científicas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Critchfield, T. S., & Magoon, M. A. (2001). On the differential impact of positive and negative reinforcement. Experimental Analysis of Human Behavior Bulletin, 19 (1), 16-18.

Greenspoon, J. (1955). The reinforcing effect of two spoken sounds on the frequency of two responses. American Journal of Psychology, 68 (3), 409-416.

Keller, F. S., & Schoenfeld, W. N. (1950). Principles of psychology New York: Appleton-Century-Krofts.

Krasner, L. (1958). Studies of the conditioning of verbal behavior. Psychological Bulletin, 55 (3), 148-170.

Matos, M. A., Cirino, S., Passos, M. L., Damiani, K., & Frochtengarten, F. (1995). O comportamento verbal como operante: uma experiência didática. RESUMOs da XXV Reunião Anual de Psicologia (p.461). Ribeirão Preto.

Matos, M. A., & Tomanari, G. Y. (2002). A Análise do Comportamento no laboratório didático São Paulo: Manole.

Passos, M. L. R. F. (2004). Bloomfield e Skinner: a língua e comportamento verbal Rio de Janeiro: Nau Editora.

Skinner, B. F. (1938). The behavior of organisms New York: Appleton Century-Crofts.

Skinner, B. F. (1957). Verbal Behavior New York: Appleton-Century-Crofts.

Taffell, C. (1955). Anxiety and the conditioning of verbal behavior. Journal of Abnormal and Social Psychology, 51 (3), 496-501.

Tomanari, G. Y., Matos, M. A., Pavão, I., & Benassi, M. T. (1999). Programa Verbal v. 1.51 Laboratório de Análise Experimental do Comportamento - IPUSP (versão 1.6, de 2001; versão 1.62, de 2002; versão 2.51, de 2005).

Wilson, W. C., & Verplanck, W. S. (1956). Some observations on the reinforcement of verbal operants. American Journal of Psychology, 69 (3), 448-451.

Publicado

2007-06-30

Cómo citar

TOMANARI, G. Y., CARVALHO, A. A. de ., GÓES, Z. S. ., LIRA, S. B. de ., & VIANA, A. C. V. . (2007). Pesquisando ao ensinar: prática no laboratório didático analisa o comportamento verbal sob contingências de reforçamento positivo e negativo. Estudos De Psicologia, 24(2). Recuperado a partir de https://periodicos.puc-campinas.edu.br/estpsi/article/view/6882