Efeitos de variáveis psicológicas na reatividade cardiovascular em momentos de stress emocional
Palabras clave:
alexitimia, expressar emoções, reatividade cardiovascular, stressResumen
A influência de características psicológicas no aumento da pressão arterial tem sido objeto de muitas indagações. Este trabalho analisou como, em momentos de stress, a reatividade cardiovascular é afetada por fatores psicológicos. Oitenta hipertensos responderam ao Inventario de Sintomas de Stress de Lipp, à Escala de Alexitimia de Toronto e ao Questionário de Assertividade, e passaram por uma sessão experimental envolvendo interações sociais estressantes. A pressão arterial e a freqüência cardíaca foram aferidas continuamente pelo monitor de pressão arterial Finapress. A pessoa era instruída em um momento a controlar suas emoções e em outro a expressá-las. Verificou-se uma correlação significativa entre nível de alexitimia e de inassertividade e reatividade da pressão arterial. Quando solicitados a expressarem emoções, a pressão arterial diastólica de alexitímicos e inassertivos sofreu aumentos significativos. A pressão arterial sistólica de pessoas assertivas e não alexitímicas sofreu aumentos significativos quando instruídas a inibirem as emoções.
Descargas
Citas
Fritz, H. L., Nagurney, A. J., & Helgeson, V. S. (2003). Social interactions and cardiovascular reactivity during problem disclosure among friends. Personality and Social Psychololy Bulletin, 29 (6), 713-25.
Holt-Lunstad, J., Uchino, B. N., Smith, T. W., Olsen-Cerny, C., & Nealey-Moore, J. B. (2003). Social relationships and ambulatory blood pressure structural and qualitative predictors of cardiovascular function during everyday social interactions. Health Psychology, 22 (4), 388-397.
James, G., Yee L., Harshfield, G., Blank, S., & Pickering, T. (1986). The influence of happiness, anger, and anxiety on blood pressure of borderline hypertensives. Psychosomatic Medicine, 48, 502-508.
Kamarck, T. W., Lovallo, W. R. (2003). Cardiovascular reactivity to psychological challenge: conceptual and measurement considerations. Psychosomatic Medical, 65 (1), 9-21.
Light, K. C., Sherwood, A., & Turner, J. R. (1992). High cardiovascular reactivity to stress: a predictor of later hypertension development. In J. R. Turner, A. Sherwood & K. C. Light (Eds.), Individual differences in cardiovascular response in stress (pp.281-293). New York: Plenum.
Lipp, M. E. N., & Rocha, J. C. (1994). Stress, hipertensão e qualidade de vida Campinas: Papirus.
Lipp, M. E. N. (1990). Stress e hipertensão arterial essencial. In M. F. Oliveira & S. Cury (Orgs.), Rumos da psicologia hospitalar em cardiologia Campinas: Papirus.
Lipp, M. E. N. (1997). Pesquisas sobre hipertensão. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 68 (1), 56- 60.
Lipp, M. E. N. (2000). Inventário de sintomas de stress para adultos São Paulo: Casa do Psicólogo.
Lipp, M. E. N. (2005). Blood pressure reactivity to social stress in an experimental situation. Revista de Ciências Médicas, 14 (4), 313-394.
Lipp, M. E. N., Justo, A. P., & Melo Gomes, T. (2006). Cardiovascular reactivity in hypertensives: differential effect of expressing and inhibiting emotions during moments of interpersonal stress. The Spanish Journal of Psychology, 9 (2), 154-161.
Loures, D. L., Sant'Anna, I., Baldotto, C. S. R., Sousa, E. B., & Nóbrega, A. C. L. (2002). Estresse mental e sistema cardiovascular. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 78 (5), 525-530.
Lovallo, W. R., & Gerin, W. (2003). Psychophysiological reactivity: mechanisms and pathways to cardiovascular disease. Psychosomatic Medicine, 65 (1), 36-45.
Ryan, E. B., Anas, A. P., & Friedman, D. B. (2006). evaluations of older adult assertiveness in problematic clinical encounters. Journal of Language and Social Psychology, 25 (2), 129-145.
Sandin, B., Chorot, P., Santed, M., & Jimenez, P. (1996). Dimensiones de alexitimia y estados emocionales de ansiedad, depresion e ira. Psiquis: Revista de Psiquiatria, Psicologia y Psicosomatica, 17 (1), 49-57.
Sandin, B., Santed, M., Chorot, P., & Valiente, R. (1996). Alexitimia, afecto positivo y negativo, y reactividad al estre: relaciones con sintomatologia somatica y enfermedad. Analisis y Modificacion de Conducta, 22 (84), 435-460.
Schwartz. A. R., Gerin, W., Davidson, K. W., Pickerin, T. G., Brosschot, J. F, Thayer, J. F., Christenfeld, N., & Liden, W. (2003). Toward a causalmodel of cardiovascular responses tostrss and the development of cardiovascular disease. Psychosomatic Medicine, 65 (1) 22-35.
Sheffield, D., Smith, G., Carrol, D., Shipley, M., & Marmot, M. (1997). The effects of blood pressure resting level and lability on cardiovascular reactions to laboratory stress. International Journal of Psychophysiology, 27 (2), 79-86.
Sifneos, P. E. (1972). Short term psychotherapy and emotional crisis. Cambridge: Harvard University Press.
Spielberger, C., & Moscoso, M. (1996). Reacciones emocionales del estres: ansiedad y colera. Avances in Psicologia Clinica Latino-Americana, 14, 59-81.
Spielberger, C., Crane, R. S., Kearns, W. D., Pellegrin, K. L., & Rickman, R. L. (1991) Anger and anxiety in essential hypertension. In C. Spielberger & I. G. Sarason. Stress and emotion. New York: Hemisphere Publishing Cor.
Treiber, F. A., Kamarck, T., Scheneiderman, N., Sheffield, D., Kapppuku, G., & Taylor, T. (2003). Cardiovascular reactivity and development of preclinical and clinical disease states. Psychosomatic Medicine, 65 (1), 46-62.
Yoshida, E. M. P. (2003). Toronto Alexithymia Scale- TAS: precisão e validade da versão em português. Psicologia: Teoria e Prática, 2 (1), 59-74.
Wolpe, J. (1973). The practice o behavior therapy. New York: Pergamon Press.
V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. (2006). São Paulo: Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Marilda Emmanuel Novaes LIPP, Adriana FRARE, Flavia Urbino dos SANTOS
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.