Extra-familial sexual abuse

perceptions of the victims’ mothers

Authors

  • Clarissa De ANTONI Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, Instituto de Psicologia.
  • Maria Angela Mattar YUNES Universidade Federal do Rio Grande, Departamento de Educação e Ciências do Comportamento, Centro de Estudos Psicológicos de Meninos e Meninas.
  • Luisa HABIGZANG Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Curso de Especialização em Psicoterapia Cognitivo-Comportamental.
  • Sílvia Helena KOLLER Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, Instituto de Psicologia.

Keywords:

Sexual abuse, Extrafamilial sexual abuse, Beliefs, Families in risk situations

Abstract

Extrafamilial sexual abuse is a form of violence where children and adolescents are victimized by adults with no parental connection. Ecological analysis allows us to observe the multicausality of the phenomenon and to understand risk and buffer mechanisms in different contexts. Three mothers of girls who had suffered this type of abuse participated in this qualitative study. The instrument used was a semi-structured interview. The results point to the presence of similar aspects to those of intrafamilial abuse: syndrome of secrecy, secondary gratification, peculiarities of the interaction and organization of families. There are similar elements in the infancies of mothers and children: loss of parents; constant material deprivation and suffering through abandonment and maltreatment. The situation experienced by the daughters is perceived by their mothers as characteristics of “weakness” and “impulsivity” and they do not attribute blame to the aggressor, which increases their daughters’ vulnerability when faced with abusive situations.

 

Downloads

Download data is not yet available.

References

Aded, N. L. O., Dalcin, B. L. G. S., Moraes, T. M., & Cavalcanti, M. T. (2006). Sexual abuse in children and adolescents: Review of 100 years of literature. Revista de Psiquiatria Clínica, 33 (4), 204-213.

Amazarray, M., Koller, S. H. (1998). Alguns aspectos observados no desenvolvimento de crianças vítimas de abuso sexual. Psicologia: Reflexão e Crítica, 11 (3), 546-555.

Associação Brasileira Multidisciplinar de Proteção à Criança e ao Adolescente. (2007). Disque denúncia nacional de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes: disque 100. Brasília: Autor.

Barbosa, H., Paim, I., Koshima, K., & Xavier, S. (2001). Programa Sentinela Nacional. In Centro de Defesa da Criança e do Adolescente Yves de Roussan. Construindo uma história: tecnologia social de enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes (pp.239-241). Bahia: Cedeca-BA.

Bronfenbrenner, U. (1996). Ecologia do desenvolvimento humano: experimentos naturais e planejados. Porto Alegre: Artes Médicas.

Bronfenbrenner, U. (2005). Making human beings human: bioecological perspectives on human development. Thousand Oaks: Sage.

Bronfenbrenner, U., Morris, P. A. (1998). The ecology of developmental processes. In W. Damon & R. M. Lerner (Eds.), Handbook of child psychology: theoretical models of human developmental (pp.993-1027). New York: John Wiley.

Cecconello, A. M., De Antoni, C., & Koller, S. H. (2003). Práticas educativas, estilos parentais e o abuso físico intrafamiliar. Psicologia em Estudo, 8, 45-54.

De Antoni, C., & Koller, S. H. (2001). O psicólogo ecológico no contexto institucional: uma experiência com meninas vítimas de violência. Psicologia: Ciência e Profissão, 21(1),14-36.

De Antoni, C., Yunes, M. A., Habigzang, L. F., & Koller, S. H. (2006). Intervenção com cuidadores de crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual. Manuscrito não-publicado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

Estatuto da Criança e do Adolescente. (1990). Lei nº 8.069, de 13 de agosto de 1990. Porto Alegre: Corag.

Fincham, F., Grych, J. H., & Osborne, L. N. (1994). Does marital conflict cause child maladjustment? Directions and challenges for longitudinal research. Journal of Family Psychology, 8, 128-140.

Furniss, T. (1993). Abuso sexual da criança: uma abordagem multidisciplinar. Porto Alegre: Artes Médicas.

Gabel, M. (1997). Crianças vítimas de abuso sexual. São Paulo: Summus.

Garbarino, J., & Abramowitz, R. H. (1992). Sociocultural risk and opportunity. In J. Garbarino. Children and families in the social environment (2nd ed., pp.35-70). New York: Aldine de Gruyter.

Habigzang, L. F., & Caminha, R. M. (2004). Abuso sexual contra crianças e adolescentes: conceituação e intervenção clínica. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Habigzang, L. F., Hatzenberger, R., Dala Corte, F., Stroher, F., & Koller, S. H. (2006). Grupoterapia cognitivo-comportamental para meninas vítimas de abuso sexual: descrição de um modelo de intervenção. Psicologia Clínica, 18 (2), 163-182.

Habigzang, L. F., Koller, S. H., Azevedo, G., & Machado, P. X. (2005). Abuso sexual e dinâmica familiar: aspectos observados em processos judiciários. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 21 (3), 1-8.

Instituto WCF-Brasil. (2006). Refazendo laços de proteção: ações de prevenção ao abuso e à exploração sexual comercial de crianças e adolescentes. São Paulo: Cenpec. Disponível em www.associaçao sãolucas.org.br

Kristensen, C. H., Oliveira, M. S., & Flores, R. Z. (1999). Violência contra crianças e adolescentes na grande Porto Alegre: pode piorar? In Fundo das Nações Unidas para a Infância (Org.), Violência doméstica (pp.104-117). Brasília: Unicef.

Luthar, S. S. (1999). Poverty and children’s adjustment. In A. E. Kazdin (Ed.), Developmental clinical psychology and psychiatry (Vol.41, pp.128). London: Sage.

Luthar, S. S., & Zigler, E. (1991). Vulnerability and competence: a review of research on resilience in childhood. American Journal of Orthopsychiatry, 61 (1), 6-22.

Moraes, R. (1999). Análise de conteúdo. Educação, 37, 7-32.

Minayo, M. C. S. (1990). A violência na adolescência: um problema de saúde pública. Cadernos de Saúde Pública, 6 (3), 278-292.

Minayo, M. C. S. (1994). Violência social sob a perspectiva da saúde pública. Cadernos de Saúde Pública, 10 (1), 4-19.

Minayo, M. C. S., & Souza, E. R. (1999). É possível prevenir a violência? Reflexões a partir do campo da saúde pública. Ciência e Saúde Coletiva, 4 (1), 7-32.

Neves, A. S., & Romanelli, G. (2006). A violência doméstica e os desafios da compreensão interdisciplinar. Estudos de Psicologia (Campinas), 23 (3), 299-306. doi: 10.1590/S0103-166X2006000300009.

Paugan, S. (1999). As formas elementares da pobreza nas sociedades europeias. In M. P. B. Veras (Org.), Por uma sociologia da exclusão social: o debate com Serge Paugan (pp.81-96). São Paulo: Educ.

Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infanto-Juvenil. (2002). Garantia de direitos (Vol. 5: Subsídios). Brasília: Ministério da Justiça.

Programa de Prevenção, Assistência e Combate à Violência Contra a Mulher. (2003). Diálogos sobre violência doméstica e de gênero: construindo políticas públicas. Brasília: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres.

Plummer, C. A. (2006). The discovery process: what mothers see and do in gaining awareness of the sexual abuse of their children. Child Abuse and Neglect: The International Journal, 30 (11), 1227-1237.

Roche, A. J., Fortin, G., Labbe, J., Brown, J., & Chadwick, D. (2005). The work of Ambroise Tardieu: the first definitive description of child abuse. Child Abuse and Neglect: The International Journal, 4 (29), 325-334.

Sarti, C. A. (1996). A família como espelho: um estudo sobre a moral dos pobres. Campinas: Autores Associados.

Yin, R. K. (2005). Estudo de caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman.

Yunes, M. A. M. (2003). Psicologia positiva e resiliência: o foco no indivíduo e na família. Psicologia em Estudo, 8 (Especial), 75-84.

Published

2011-03-30

How to Cite

De ANTONI, C., YUNES, M. A. M. ., HABIGZANG, L., & KOLLER, S. H. (2011). Extra-familial sexual abuse: perceptions of the victims’ mothers. Psychological Studies, 28(1). Retrieved from https://periodicos.puc-campinas.edu.br/estpsi/article/view/8857