Juridical and psychosocial field: relations of power in the decisions of family conflicts

Authors

  • Marcia Regina Ribeiro dos SANTOS Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios
  • Liana Fortunato COSTA Universidade de Brasília

Keywords:

Family, Psychosocial factors, Social justice, Power

Abstract

This article discusses, based on the experiences of psychosocial professionals from the “Family Support Services with Civil Action of the Court of Justice in the Federal District and Territories”, the relations of power that exist in the family, psychosocial and juridical fields,
based on authors of Family Therapy, Juridical Psychology and Sociology that underpin the issues presented. The Lorena case illustrates the power that exists in these relations and in the interrelationships of different social fields, when her maternal and paternal
grandparents dispute her custody in court. Even though the psychosocial team has an interest in sharing knowledge with the Legal professionals, it was seen that the power that permeates the fields mentioned here only partially addressed the decision in the
litigation. In terms of the future of the family, the effectiveness of the psychosocial workers and the participation of Justice in these disputes are addressed at the end of the paper.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Anderson, H., & Goolishian, H. (1998). O cliente é o especialista: a abordagem terapêutica do não-saber. In S. McNamee & J. K. Gergen (Orgs.), A terapia como construção social (pp.34-50). Porto Alegre: Artes Médicas.

Ausloos, G. (1996). A competência da família: tempo, caos e processo. Coleção sistemas, famílias e terapias. Lisboa: Climepsi editores.

Bourdieu, P. (1997). Meditações pascalianas Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

Brandão, S. N & Costa, L. F. (2004). Visita domiciliar como proposta de intervenção comunitária. In M. A. Ribeiro & L. F. Costa (Orgs.), Família e problemas na contemporaneidade: reflexões e intervenções do Grupo Socius (pp157-179). Brasília: Universa.

Brito, L. M. T. (2005). Reflexões em torno da psicologia jurídica. In R. M. Cruz, S. K. Maciel & D. C. Ramirez (Orgs.), O trabalho do psicólogo no campo jurídico (pp.9-17). São Paulo: Casa do Psicólogo.

Calil, V. L. L. (1987). Terapia familiar e de casal. São Paulo: Summus.

Costa, L. F., Penso. M. A., Almeida, T. M. C, & Ribeiro, M. A. (2008). A justiça é demorosa, burra e cega, percepções de famílias sobre a dimensão jurídica dos crimes de abuso sexual. Boletim de Psicologia, 58 (128), 85-102.

Costa, L. F., Penso, M. A., Legnani, V. N. & Sudbrack, M. F. O. (2009). As competências da Psicologia Jurídica na avaliação psicossocial de famílias em conflito. Psicologia & Sociedade, 21 (2), 233-241.

Cruz, R. M., Maciel, S. K. & Ramirez, D. C. (2005). Apresentação. In R. M. Cruz, S. K. Maciel, & D. C. Ramirez, (Orgs.), O trabalho do psicólogo no campo jurídico (pp. 7-8). São Paulo: Casa do Psicólogo.

Enriquez, E. (2007). As figuras do poder. São Paulo: Via Lettera Falcão, D. V. S & Salomão, M. N. R. (2005). O papel dos avós na maternidade adolescente. Estudos de Psicologia (Campinas), 22 (2). Recuperado em junho 2, 2010, disponível em http://www.scielo.br doi: 10.1590/S0103-166 X2005000200010.

Foucault, M. (1998). Microfísica do poder Rio de Janeiro: Graal.

Grandesso, M. A. (2000). Sobre a reconstrução do significado: uma análise epistemológica e hermenêutica da prática clínica São Paulo: Casa do Psicólogo.

Granjeiro, I. A. C. L. (2006). Psicologia e direito: interdisciplinaridade no conflito familiar violento Dissertação de mestrado não-publicado, Universidade de Brasília.

Granjeiro, I. A. C. L, & Costa, L. F. (2008). O estudo psicossocial forense como subsídio para a decisão judicial na situação de abuso sexual. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 24 (2), 161-169.

Hoffman L. (1998). Uma postura reflexiva para a terapia de família. In S. McNamee & J. K Gergen (Orgs.), A terapia como construção social (pp.13-33). Porto Alegre: Artes Médicas.

Lima, H. G. D. & Fonseca, M. A. M. (2008). O Estudo psicossocial e a "Nova justiça". In L. F. Costa & H. G. D. de Lima (Orgs.), Abuso sexual. a justiça interrompe a violência (pp.19-32). Brasília: Liber Livros.

Miermont, J. (1987). Dictionnaire des Thérapies Familiales Paris: Payot.

Nery, M. P. & Costa, L. F. (2008). A pesquisa em psicologia clínica: do indivíduo ao grupo. Estudos de Psicologia (Campinas), 25 (2). Recuperado em junho 2, 2010, disponível em http://www.scielo.br, doi: 10.1590/S0103-16 6X2008000200009.

Neves, A. S., & Romanelli, G. (2006). A violência doméstica e os desafios da compreensão interdisciplinar. Estudos de Psicologia (Campinas), 23 (3), Recuperado em junho 2, 2010, disponível em http://www.scielo.br, doi: 10.1590/S0103-166X2006000300009.

Nichols, M. P. & Schwartz, R. C. (2007). Terapia familiar conceitos e métodos (7Ş ed). Porto Alegre: Artmed.

Penso, M. A., Costa, L. F., & Ribeiro, M. A. (2008). Aspectos teóricos da transmissão geracional e do genograma. In M. A. Penso & L. F. Costa (Orgs.), A transmissão geracional em diferentes contextos; da pesquisa à intervenção (pp.9-23). São Paulo: Summus.

Ribeiro, R., & Costa, L. F. (2007). As emoções do profissional psicossocial frente à situação de abuso sexual infantil. Estilos da Clínica, 12 (23), 130-147.

Shine, S. (2005). Avaliação psicológica em contexto forense. In S. Shine (Org.), Avaliação psicológica e lei: adoção, vitimização, separação conjugal, dano psíquico e outros temas (pp.1-18). São Paulo: Casa do Psicólogo.

Vasconcellos, M. J. E. (2002). Pensamento sistêmico: o novo paradigma da ciência. São Paulo: Papirus.

Published

2010-12-31

How to Cite

SANTOS, M. R. R. dos ., & COSTA, L. F. (2010). Juridical and psychosocial field: relations of power in the decisions of family conflicts. Psychological Studies, 27(4). Retrieved from https://periodicos.puc-campinas.edu.br/estpsi/article/view/7179