Apego materno-fetal, ansiedade e depressão em gestantes com gravidez normal e de risco

estudo comparativo

Autores

  • Fernanda SAVIANI-ZEOTI Universidade de Franca, Faculdade de Psicologia, Curso de Psicologia.
  • Eucia Beatriz Lopes PETEAN Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Departamento de Psicologia e Educação.

Palavras-chave:

Ansiedade, Depressão, Gestação, Relações materno-fetais

Resumo

Este estudo teve como objetivo verificar as possíveis diferenças nos comportamentos de apego materno-fetal, bem como nos níveis de ansiedade e depressão apresentados por gestantes com e sem risco na gravidez, durante o segundo trimestre gestacional. Participaram da pesquisa 25 mulheres com gravidez sem risco e 23 com gravidez de risco, sendo que quatro delas tiveram fetos malformados. A Escala de Apego Materno-fetal e os Inventários de Ansiedade e Depressão de Beck foram utilizados. Os resultados mostram que não há diferenças no nível de apego materno-fetal entre os dois grupos de gestantes, os quais apresentaram valores máximos. Os índices de ansiedade e depressão mostraram-se mais elevados, mas não estatisticamente significativos, entre as gestantes de risco, principalmente para aquelas que tinham suspeita de fetos malformados. Conclui-se que a gravidade da realidade vivida por essas mães implica em níveis mais elevados de ansiedade e depressão, porém, não impede a formação da relação de apego entre elas e seus filhos.

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Publicado

2023-04-14

Como Citar

SAVIANI-ZEOTI, F., & PETEAN, E. B. L. (2023). Apego materno-fetal, ansiedade e depressão em gestantes com gravidez normal e de risco: estudo comparativo. Estudos De Psicologia, 32(4). Recuperado de https://periodicos.puc-campinas.edu.br/estpsi/article/view/8310

Edição

Seção

PSICOLOGIA DA SAÚDE