A crise da psicologia clínica no mundo contemporâneo

Autores

  • Marco Antônio PORTELA Faculdade de Estudos Administrativos de Minas Gerais

Palavras-chave:

Crise, Pós-modernidade, Psicologia clínica, Subjetividade

Resumo

O mundo contemporâneo determina novas formas de relação, que afetam a constituição da subjetividade e, por conseguinte, levam ao advento de um novo sujeito. Neste trabalho, fez-se uma análise a fim de compreender quem é o sujeito pós-moderno. No estudo realizado acerca do percurso da psicologia clínica, concluiu-se que suas principais abordagens são individualistas, confirmando o paradigma dominante, ou seja, o paradigma da subjetividade, que levou à exacerbação do individualismo na Pós-Modernidade. Procurou-se fazer uma análise da crise na clínica contemporânea, a fim de compreender suas causas e buscar saídas viáveis para os impasses que se apresentam. Este estudo pautou-se na idéia de que uma nova visão de mundo e do próprio homem está sendo presentemente construída, visão esta que aponta para conceitos como intersubjetividade, dialogia, narrativa, ecologia, entre outros, embora não tenha sido propósito deste trabalho aprofundar estes conceitos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Azevedo, M. C. (1993). Não-moderno, moderno e pós-moderno. Revista de Educação AEC, 22 (89), 19-35.

Boff, L. (1996). Ecologia: grito da terra, grito dos pobres (2a. ed.). São Paulo: Ática.

Crochík, J. L. (1998). Os desafios atuais do estudo da subjetividade na psicologia. Psicologia USP, 9 (2), 69-85.

Dupuy, J-P. (1996). Nas origens das ciências cognitivas (pp.23-27). São Paulo: UESP.

Garcia, C. (1997). Clínica do social Dissertação de mestrado não-publicada em Psicologia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.

Giddens, A. (2002). Modernidade e identidade Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Hall, S. (2002). A identidade cultural na pós-modernidade (7a. ed.). Rio de Janeiro: DD&P.

Hycner, R. (1995). De pessoa a pessoa São Paulo: Summus.

Lipovetsky, G. (1983). A era do vazio Lisboa: Relógio D'agua.

Lyotard, J-F. (1986). O pós-moderno Rio de Janeiro: José Olympio.

Melucci, A. (1996). A experiência individual na sociedade planetária. Revista Lua Nova, 38, 199-221.

Moreira, V., & Sloan, T. (2002). Personalidade, ideologia e psicopatologia crítica São Paulo: Escuta.

Morin, E. (1996). A noção de sujeito. In D. Schnitman (Org.), Novos paradigmas: cultura e subjetividade (pp.45-55). Porto Alegre: Artes Médicas.

Neubern, M. (2004). Complexidade de psicologia clínica: desafios epistemológicos Brasília: Plano.

Pichon-Rivière, E. (1998). O processo grupal São Paulo: Martins Fontes.

Renaut, A. (1998). O indivíduo: reflexões acerca da filosofia do sujeito Rio de Janeiro: Difel.

Thompson, J. B. (2004). A mídia e a modernidade: uma teoria social da mídia Petrópolis: Vozes.

Tomka, M. (1997). A fragmentação do mundo das experiências na época moderna. Concilium, 271, 11-27.

Touraine, A. (1998). Poderemos viver juntos? Petrópolis: Vozes.

Vigotski, L. S. (1998). Teoria e método em psicologia. São Paulo: Martins Fontes.

Downloads

Publicado

2008-03-31

Como Citar

PORTELA, M. A. . (2008). A crise da psicologia clínica no mundo contemporâneo. Estudos De Psicologia, 25(1). Recuperado de https://periodicos.puc-campinas.edu.br/estpsi/article/view/6978