A INSTITUCIONALIZAÇÃO DA IMPRENSA NO BRASIL: A GAZETA DO RIO DE JANEIRO (1808-1821)
Palavras-chave:
Imprensa, Gazeta do Rio de Janeiro, RedatorResumo
Este artigo apresenta a estrutura do primeiro jornal institucional brasileiro, a Gazeta do Rio de Janeiro (1808-1821) que chegou ao Brasil com a vinda de D. João VI e a corte portuguesa. O objetivo é delinear as diferentes seções do periódico, apontando os primeiros contornos do que foi a atividade do redator neste jornal na sociedade luso-brasileira do Antigo Regime. Neste sentido, busco circunscrever, em linhas gerais, o recorte editorial do periódico, a importância de algumas de suas seções, a organização e trabalho dos diretores dos diretores da folha além de apontar algumas vinculações e paralelos com a tradição de imprensa portuguesa também são delineados, para mostrarmos que havia um explícito diálogo e concepção da nossa incipiente imprensa com a tradicional Gazeta de Lisboa, folha oficiosa de Portugal desde 1715.
Referências
LIVROS E ARTIGOS:
ALGRANTI, Leila Mezan, O feitor ausente: estudos sobre a escravidão urbanano Rio de Janeiro (1808-1822). Petrópoles: Vozes, 1988.
------- , "Política, religião e moralidade: a censura de livros no Brasil, IN TUCCI, Maria Carneiro (org.), Minorias Silenciadas: História da Censura no Brasil, SP: Edusp, 2002.
ARAÚJO, Ana Cristina, A cultura das Luzes em Portugal: temas e problemas, Lisboa: Livros Horizontes, 2003.
BAHIA, Juarez, Jornal, história e técnica, 3ed., São Paulo: IBASA,1972.
CARDOSO, Tereza Maria Rolo Fachada Levy, A Gazeta do Rio de janeiro: subsídios para uma história da cidade (1808-1821). Dissertação de Mestrado, UFRJ, RJ, 1988 (mímeo).
DARNTON, Robert, O grande massacre de gatos e outros episódios da história francesa, tradução de Sonia Coutinho, 4 ed, Rio de Janeiro: Ed. Graal, 2001.
DIAS, Maria Odila Silva, "A Interiorização da Metrópole (1808-1853) IN MOTA, Carlos Guilherme, 1822: Dimensões São Paulo: Ed. Perspectiva, 1972.
KOSELLECK, Reinart, Crítica e Crise, Rio de Janeiro: ed. da UERJ, 1999.
LOPES, Emílio Carlos Rodrigues, Festas Públicas, Memória e Representação: um estudo sobre manifestações políticas na Corte do Rio de Janeiro: 1808- 1822, São Paulo: Humanitas, 2004. ( especialmente cap. l ) .
MALERBA, Jurandir, A corte no exílio: civilização e poder às vésperas da independência (1808-1821), São Paulo: Cia das Letras, 2000.
MARTINS, Wilson, A palavra escrita: história do livro, da imprensa e da biblioteca, 2ªed. São Paulo: Editora Ática, 1996.
MIRANDA, Tiago C. P. dos Reis, e OLIVAL, ,Fernanda, Gazetas Manuscritas da Biblioteca Pública de Évora, Vol. 1 (1729-1731), Lisboa: Edições Colibri, 2002.
MORAES, Rubens Borba de, Livros e Bibliotecas no Brasil colonial, São Paulo: Livros Técnicos e Científicos, 1979.
NEVES, Lúcia Mª. Bastos P. das, "Comércio de livros e censura de idéias: a atividade dos livreiros franceses no Brasil e a vigilância da Mesa do Desembargo do Paço (1795-1822)" IN Ler História, n.23, 1993.
SCHWARCZ, Lilia M., Paulo César de Azevedo e Ângela Márquez da Costa, A longa viagem da biblioteca dos reis: do terremoto de Lisboa à Independência do Brasil, São Paulo: Cia das Letras, 2002.
SILVA, Maria Beatriz Nizza da, A Primeira Gazeta da Bahia: Idade d' Ouro do Brasil, São Paulo: Editora Cultrix, 1978.
, Cultura e sociedade no Rio de Janeiro (1808-1821), São Paulo: Cia Nacional, 1978.
SODRÉ, Nelson Wemeck, História da Imprensa no Brasil, Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 1966.
SOUZA, Iara Lis Carvalho, Pátria Coroada: o Brasil como Corpo Político A1-llônomo 1780-1831, Ed. Unesp, 1999.
