Hábitos de exposição de lactentes ao sol

Autores

  • Silvia Diez Castilho Pontifícia Universidade Católica de Campinas
  • Carolina Roman Rached Pontifícia Universidade Católica de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.24220/2318-0897v19n1/6a828

Palavras-chave:

Banho de sol, Crescimento, Icterícia, Neoplasias cutâneas, Nutrição materna, Vitamina D

Resumo

Objetivo
Conhecer os hábitos e motivos que determinam a exposição de lactentes ao sol.
Métodos
Quatrocentos e três mães de crianças de 1 a 6 meses, residentes na região de Campinas-SP, responderam a recordatório da última semana, acerca de frequência, tempo, horário, roupa e local de exposição dos bebês ao sol. A amostra foi calculada a partir de piloto. A coleta ocorreu em semanas com ao menos 4 dias de sol. Foram avaliadas características dos binômios, orientações recebidas (vitamina, sol) e conceitos (benéficos ou maléficos) que a mãe possui sobre o sol. Para as análises, foram empregados os testes Qui-Quadrado, Mann-Whitney e o modelo de Regressão Logística (D 5%).
Resultados
Conhecer o efeito benéfico triplica a chance (razão de chance de 2,7, p=0,0001) de a mãe expor o filho ao sol. A terça parte delas foi orientada a tanto “para melhorar icterícia”, e não mais o fazem, pois “a criança não está amarela”. As mães conhecem mais efeitos deletérios (89,6%) do que benéficos (79,0%), e
referem ter adquirido essa informação na mídia (52,5%). O efeito ruim mais citado foi câncer de pele (56,7%). Na análise de regressão não houve associação entre conhecer esse efeito e ter exposto o filho ao sol. Da amostra, 32,8% não colocaram o filho ao sol. A exposição associou-se à cor da pele. A maioria das crianças foi exposta entre 5 e 15 minutos, antes das 10h ou após as 16h, com roupa e ao ar livre, enquanto 16,9% o fizeram dentro de casa, inclusive através de vidro.
Conclusão
Deve-se não só prescrever, mas informar a respeito dos benefícios do sol. A fala deve salientar o efeito imediato desejado, mas também os benefícios em longo prazo. 

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Biografia do Autor

Silvia Diez Castilho, Pontifícia Universidade Católica de Campinas

1 Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Centro de Ciências da Vida, Faculdade de Medicina. Av. Jonh Boyd Dunlop, s/n., Prédio
Administrativo, Jd. Ipaussurama, 13090-950, Campinas, SP, Brasil. Correspondência para/Correspondence to: S.D. CASTILHO. E-mail:
<sdiezcast@puc-campinas.edu.br>.

Carolina Roman Rached, Pontifícia Universidade Católica de Campinas

1 Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Centro de Ciências da Vida, Faculdade de Medicina. Av. Jonh Boyd Dunlop, s/n., Prédio
Administrativo, Jd. Ipaussurama, 13090-950, Campinas, SP, Brasil.

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Publicado

2010-12-31

Como Citar

Castilho, S. D., & Rached, C. R. (2010). Hábitos de exposição de lactentes ao sol. Revista De Ciências Médicas, 19(1/6), 43–52. https://doi.org/10.24220/2318-0897v19n1/6a828

Edição

Seção

Artigos Originais