Estresse em professores universitários na área de fonoaudiologia
Palabras clave:
docentes, estresse, fonoaudiologia, sexo femininoResumen
Objetivos
Investigar a presença de estresse em professores universitários, definir a fase predominante e revelar quais os sintomas mais freqüentes.
Métodos
Aplicou-se o Inventário de Sintomas de Stress em 23 docentes universitários do sexo feminino, da área de Fonoaudiologia de uma universidade particular. A análise dos dados incluiu caracterização dos sujeitos quanto à faixa etária, ao sexo, ao estado civil e à formação profissional. Em relação à presença do estresse, à fase e aos sintomas, respeitaram-se os valores padronizados estatisticamente para o instrumento.
Resultados
Os sintomas de estresse foram assinalados em 47,82% das docentes, casadas e na faixa etária de 40 a 49 anos. A fase predominante foi a de resistência e os sintomas mais encontrados foram os físicos, evidenciando que é muito mais o corpo do professor que expressa as suas tensões emocionais do que a sua cogniçao. Em muitos professores, apesar do predomínio do sintoma físico, o sintoma psicológico não estava totalmente ausente.
Conclusão
Evidenciou-se tanto a necessidade de estudos que desvelem os estressares que atingem o professor universitário, quanto a necessidade da implementação de ações protetoras da sua saúde, propiciando-lhe melhor qualidade de vida.
Descargas
Citas
Delcor NS, Araújo TM, Reis EJFB, Porto LA, Carvalho FM, Silva MO, et ai. Condições de trabalho e saúde dos professores da rede particular de ensino de Vitória da Conquista, Bahia, Brasil. Cad Saúde Pública. 2004; 20(1):187-96.
Garduno MA, Marquez MS. EI estrés en el perfil de desgaste de las trabajadoras. Cad Saúde Pública. 1995; 11(1):65-71.
Meleiro AMAS. O stress do professor. ln: Lipp M, organizador O stress do professor. Campinas: Papirus; 2002; 11-27.
Lipp MN, Romano ASPF, Covolan MA, Nery MJGS. Como enfrentar o stress. 3.ed. São Paulo: ícone; 1990.
Rosenman RH. Type a behavior pattern and its implications for health and Life. ln: Anais do Simpósio sobre Estresse e suas Implicações. Campinas: PUC-Campinas; 1996.
Coelho MABC. Da relação entre stress e distúrbios da voz [dissertação]. São Paulo: Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo; 1994.
Lipp MN, Rocha JC. Stress, hipertensão arterial e qualidade de vida. Campinas: Papirus; 1995.
Rocha LE, Debert-Ribeiro M. Trabalho, saúde e gênero: estudo comparativo sobre analistas de sistemas. Rev Saúde Pública. 2001; 35(6):539-47.
Barros MVG, Nahas MV. Comportamento de risco, auto-avaliação do nível de saúde e percepção de estresse entre trabalhadores da indústria. Rev Saúde Pública. 2001; 35(6):554-63.
O. Spindola T, Santos RS. Mulher e trabalho: a história de vida de mães trabalhadoras de enfermagem. Rev Latinoam Enf. 2003; 11(5):593-600.
Reinhold HH. O stress do professor primário. ln: Anais do Simpósio sobre Stress e suas Implicações, Campinas: PUC-Campinas; 1996. p.54-61.
Codo W, Vasquez-Menezes 1. O que é burnout? ln: Codo W, coordenador. Educação: carinho e trabalho. Petrópolis: Vozes; 1999. p.237-54.
Lipp M, organizador. O stress do professor. Campinas: Papirus; 2002.
Lipp MN. Mitos & verdades sobre o stress. São Paulo: Contexto; 1996.
Lipp MN, Guevara AJH. Validação empírica do inventário de sintomas de stress (ISS). Est Psicol. 1994; 11(3):43-9.
Sparrenberger F, Santos 1, Lima RC. Epidemiologia do distress psicológico: estudo transversal de base populacional. Rev Saúde Pública. 2003; 37(4):434-9.
Codo W, coordenador. Educação: carinho e trabalho. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 1999.
Servilha EAM. Caracterização do perfil vocal em professor do terceiro grau. ln: Lacerda CBF, Panhoca 1. Tempo de Fonoaudiologia li. Taubaté: Cabral; 1998. p.95-117.
Souza TMT, Ferreira LP. Caracterização vocal dos professores do município de São Paulo - OREM 5. ln: Ferreira LP, Costa HO. Voz ativa: falando sobre o profissional da voz. São Paulo: Roca; 2000. p.145-61.