Reanimação neonatal em um hospital universitário de nível terciário

Autores/as

  • Maria Regina Bentlin
  • Gabriela Roncada Haddad
  • Juliana Policastro Grassano Borges
  • Viviane Melo Dolacio Mendes
  • Flávio Ramalho Romero
  • Miriam Hashimoto
  • Antonio Rugolo Júnior
  • Lígia Maria Suppo de Souza Rugolo

Palabras clave:

assistência perinatal, reanimação, recém-nascido

Resumen

Objetivo
Avaliar a reanimação neonatal em hospital universitário terciário, caracterizando gestantes, recém-nascidos e manobras.

Métodos
Estudo epidemiológico retrospectivo, realizado na Unidade Neonatal do Hospital das Clínicas de Botucatu, envolvendo 1138 recém-nascidos no ano de 2000 foram analisadas variáveis maternas (idade, pré-natal, drogas. doenças e tipo de
parto), neonatais (sexo, peso de nascimento, idade gestacional e Apgar) e variáveis da reanimação (freqüência e manobras), As manobras de reanimação foram comparadas entre recém-nascidos, de acordo com peso de nascimento. Estatística: média e desvio-padrão, teste %2 e teste ’'t'’ , Significância estatística: 5%.

Resultados
A idade média materna foi de 24 anos e 80,0% realizaram pré-natal. Hipertensão gestacional (24,0%) e Ênfecção urinária (17,5%) foram as principais doenças' Parto vaginal ocorreu em 64,0% dos casos. Dos 1138 recém-nascidos, 52,0% eram masculinos. 24,0% prematuros sendo 4,2% destes com menos de 31 semanas de idade gestacional. Baixo peso ocorreu em 23,0% dos recém-nascidos. 4,5% deles tendo menos de 1500g. Oitenta e um por cento dos recém-nascidos tiveram Apgar de primeiro minuto, maior ou igual a 7. O uso de oxigênio inalatório foi elevado nos neonatos com pesos maiores que 2 500g. Das manobras de reanimação, a ventilação com pressão positiva foi a mais utilizada (15,0%) Intubação ocorreu em 7.2% dos casos, massagem cardíaca em 1,5%, drogas em 1,2%. Recém-nascidos de muito baixo peso foram os que mais necessitaram de
reanimação (72,5%)

Conclusão
A reanimação foi freqüente nos recém-nascidos com pesos menores que 1 500g e ventilação com pressão positiva foi a manobra mais utilizada. Nos neonatos com mais de 2 500g, o uso de oxigênio inalatório foi freqüente e, provavelmente.
indicado em demasia, o que leva à conclusão de que há necessidade do treinamento contínuo em reanimação.

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Publicado

2005-02-28

Cómo citar

Bentlin, M. R., Haddad, G. R., Borges, J. P. G., Mendes, V. M. D., Romero, F. R., Hashimoto, M., … Rugolo, L. M. S. de S. (2005). Reanimação neonatal em um hospital universitário de nível terciário. Revista De Ciências Médicas, 14(1). Recuperado a partir de https://periodicos.puc-campinas.edu.br/cienciasmedicas/article/view/1191

Número

Sección

Artigos Originais