Blood pressure reactivit to social stress in an experimental situation

Authors

  • Miralda Emannuel Novaes

Keywords:

blood pressure, cardiovascular reactivity, experimental stress, interpersonal stress, social stress

Abstract

Objetivo

O presente estudo teve por objetivo testar a hipótese de que o stress gerado por interações sociais é capaz de aumentar a reatividade cardiovascular e que a magnitude do aumento dependerá desta interação envolver conflito ou apoio social.

Métodos

A pressão arterial e a freqüência cardíaca de 58 participantes foram registradas continuamente antes, durante e após uma entrevista estruturada e uma sessão de role play (dramatização) que envolveu interações socialmente estressantes entre o participante e um confederado. A atividade cardiovascular foi monitorada por 24 horas no ambiente natural de cada participante. Os participantes foram divididos em dois grupos de acordo com a média da pressão arterial ambulatorial

Resultados

A pressão arterial aumentou durante a dramatização e durante a entrevista, sem se registrar aumentos significativos de freqüência cardíaca. Participantes no grupo de pressão ambulatorial acima da média do grupo e aqueles da raça negra não mostraram reatividade maior do que os do outro grupo ou os da raça caucásia. Mulheres revelaram maior freqüência cardíaca quando comparadas com os homens durante as cenas que envolviam conflito interpessoal, da mesma forma que os homens da raça branca também mostraram maior reatividade de freqüência cardíaca quando comparados com homens da raça negra durante as cenas de stress social.

Conclusão

Os dados indicam que situações socialmente estressantes podem se constituir em um tipo diferenciado de estressar e sugerem a necessidade de pesquisas adicionais que comparem especificamente a reatividade cardiovascular frente a situações de stress social e outros tipos de stress, como o mental.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Martin JF, Higashiama E, Garcia E, Luizon MR, Cipullo JP. Perfil de crise hipertensiva. Prevalência e apresentação clínica. Arq Bras Cardiol. 2004; 83(2):125-36

Loures DL, Sant'Anna 1, Baldotto CS, Sousa EB, Nóbrega AC. Estresse mental e sistema cardiovascular. Arq Bras Cardiol. 2002; 78(5):525-30.

Miller SB, Dolgoy L, Friese M, Sita A. Dimensions of hostility and cardiovascular response to interpersonal stress. J Psychosom Res. 1996; 41(1):81-95.

Sherwood A, Hinderliter AL, Light KC. Physiological determinants of hyperreactivity to stress in borderline hypertension. Hypertension. 1995; 25(3):384-90.

Vingerhoets AJ, Ratliff-Crain J, Jabaaij L, Menges LJ, Baum A. Self-reported stressors, symptom complaints and psychobiological functioning 1: Cardiovascular stress reactivity. J Psychosom Res. 1996; 40(2):177-90.

Holt-Lunstad J, Uchino BN, Smith TW, Olson-Cerny C, Nealey-Moore JB. Social relationships and ambulatory blood pressure: structural and qualitative predictors of cardiovascular function during everyday interactions. Health Psychol. 2003; 22(4):388-97.

Gerin W, Pieper C, Levy R, Pickering TG. Social support in social interaction: a moderator of cardiovascular reactivity. Psychosom Med. 1992; 54(3):324-36.

Julius M, Harburg E, Cottington EM, Johnson EH. Anger-coping types, blood pressuce, and ali-cause mortality: a follow-up in Tecumseh, Michigan (1971-1983). Am J Epidemiai. 1986; 124(2):220-33.

Dimsdale JE, Pierce C, Shoenfeld D, Brown A, Zusman R, Graham R. Suppressed anger and blood pressure: the effects of race, sex, social class, obesity, and age. Psychosom Med. 1986; 48(6):430-6.

O. Goldstein HS, Edelberg R, Meier CF, Davis L. Relationship of resting blood pressure and heart rate to experienced anger and expressed anger. Psychosom Med. 1988; 50(4):321-9.

Henry JP, Grim CE. Psychosocial mechanisms of primary hypertension. J Hypertens. 1990; 8(9):783-93.

Perini C, Muller FB, Buhler FR. Suppressed aggression accelerates early development of essential hypertension. J Hypertens. 1991; 9(6):499-503.

Lynch JJ, Long JM, Thomas SA, Malinow KL, Katcher AH. The effects of talking on the blood pressure of hypertensive and normotensive individuais. Psychosom Med. 1981; 43(1):25-33.

Dimsdale JE, Stern MJ, Dillon E. The stress interview as a toai for examining phsysiological reactivity. Psychosom Med. 1988; 50(1):64-71.

Ewart CK, Kolodner KB. Social competence interview for assessing phsysiological reactivity in adolescents. Psychosom Med. 1991; 53(3):289-304.

Lamensdorf AM, Linden W. Family history of hypertension and cardiovascular changes during high and low affect provocation. Psychophysiology. 1992; 29(5):558-65.

Lipp MEN, Anderson DE. Cardiovascular reactivity to simulated social stress. Stress Medicine. 1999; 15(4):249-57.

Williams RB. Patterns of stress and reactivity. ln: Matthews KA, Weiss SM, Detre T, Dembroski TM, Falkner B, Manuck SB, et ai., editors. Handbook of stress, reactivity and cardiovascular disease. New York: Wiley; 1986, 109-25.

Dayton MP, Mikulas WL. Assertion and non-assertion supported by arousal reduction. J Behav Ther Exp Psychiatry. 1981; 12(4):307-9.

Morrison RL, Bellack AS, Manuck SB. Role of social competence in borderline essential hypertension. J Consult Clin Psychol. 1985; 53(2):248-55.

Rathus SA. A 30 item schedule for assessing assertiveness. J Behav Ther. 1973; 4:398-406.

Lipp MN, Anderson DE. Different measures of assertiveness in adults.Est Psico!. 1996; 13(1):19-26.

Wilson DK, Holmes SD, Arheart K, Alpert S. Cardiovascular reactivity in black and white siblings versus matched contrais. An Beh Med. 1995; 17(3):207-12.

Parati G, Casadei R, Groppelli A, Di Rienzo M, Maneia G. Comparison of finger and intra-arterial blood pressure monitoring at rest and during laboratory testing. Hypertension. 1989; 13(6 Pt 1):647-55.

Published

2005-08-30

How to Cite

Novaes, M. E. (2005). Blood pressure reactivit to social stress in an experimental situation. Revista De Ciências Médicas, 14(4). Retrieved from https://periodicos.puc-campinas.edu.br/cienciasmedicas/article/view/1160

Issue

Section

Artigos Originais