Crustáceos associados à macroalga Ulva spp. em praias com diferentes características ambientais

Autores/as

  • Guilherme Nascimento Corte
  • Marcela Conceição do Nascimento
  • Lilian Pavani
  • Fosca Pedini Pereira Leite

Palabras clave:

Costão rochoso, Crustáceos, Macroalgas, Ulva spp

Resumen

Comunidades associadas às macroalgas são conhecidas por abrigar uma fauna abundante e diversificada. Apesar da importância ecológica desse ambiente, trabalhos com macroalgas de costões rochosos são relativamente escassos e realizados principalmente com espécies estruturalmente mais complexas. O objetivo deste trabalho foi analisar a fauna de crustáceos associada à macroalga verde Ulva spp., presente em costões rochosos da praia das Cigarras e da baía do Araçá, ambas no município de São Sebastião, Litoral Norte do Estado de São Paulo. Em cada área, nove amostras de Ulva spp. foram coletadas. Na baía do Araçá, foi possível distinguir três faixas de amostragem, tendo sido coletadas três amostras em cada faixa (médio-litoral superior; médio-litoral inferior e franja do infralitoral). Anfípodes e isópodes estiveram presentes em maior número nas duas áreas amostradas, entretanto somente na baía do Araçá o anfípode Parhyale hawaiensis foi observado em grande quantidade. A densidade média dos crustáceos associados à Ulva spp. foi cerca de quatro vezes maior na baía do Araçá em relação à praia das Cigarras. Não houve diferença significativa quanto ao índice de diversidade de Shannon-Wiener entre as praias ou entre as faixas de costão do Araçá. Entre os fatores que podem determinar a maior densidade de crustáceos associados à Ulva spp. no Araçá, podem ser destacados o menor hidrodinamismo nessa área e a ausência de outras espécies de algas que possam servir como substrato biológico para a epibiota.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Amaral, A.C.Z.; Migotto, A.E.; Turra, A. & Schaeffer-Novelli, Y. (2010). Araçá: biodiversidade, impactos e ameaças. Biota Neotropica, 10(1):219-64.

Ayala, Y. & Martín, A. (2003). Relaciones entre la comunidad de anfípodos y las macroalgas a las que están asociados, en una plataforma rocosa del litoral central de Venezuela. Boletín Instituto Español de Oceanografia, 19(1-4):171-82.

Bat, L.; Akbulut, M.; Sezgin, M. & Çulha, M. (2001). Effects of Sewage Pollution the Structure of the Community of Ulva lactuca, Enteremorpha linza and Rocky Macrofauna in Dislliman of Sinop. Turkish Journal of Biology, 25(1):93-102.

Bégin, C.; Johnson, L.E. & Himmelman, J.H. (2004). Macroalgal canopies: distribution and diversity of associated invertebrates and effects on the recruitment and growth of mussels. Marine Ecology Progress Series, 271(1):121-32.

Boffi, K.H. (1972). Ecological aspects of ophiuroids from phytal of S. W. Atlantic Ocean warm waters. Marine Biology, 15(4):316-28.

Cardoso, P.G.; Pardal, M.A.; Raffaelli, D.; Baeta, A. & Marques, J.C. (2004). Macroinvertebrate response to different species of macroalgal mats and the role of disturbance history. Journal of Experimental Marine Biology and Ecology, 308(2):207-20.

Da Rocha, C.M.C. (2003). Efeito do substrato fital na comunidade meiofaunística associada, com ênfase aos Nematoda livres. Tese em Oceanografia Biológica, Universidade Federal de Pernambuco.

Duggins, D.O.; Simenstad, C.A. & Estes, J.A. (1989). Magnification of secondary production by kelp detritus in coastal marine ecosystems. Science, 245(1):170-3.

Publicado

2012-12-31

Cómo citar

Corte, G. N., Nascimento, M. C. do, Pavani, L., & Leite, F. P. P. (2012). Crustáceos associados à macroalga Ulva spp. em praias com diferentes características ambientais. Bioikos – Título não-Corrente, 26(2). Recuperado a partir de https://periodicos.puc-campinas.edu.br/bioikos/article/view/1758

Número

Sección

Artigos - Oceanografia Biológica