Análises de isoenzimas esterásicas em linhagens brasileiras de Drosophila immigrans (Diptera: Drosophilidae)

Authors

  • Muracy Bélo
  • Carlos Roberto Ceron
  • João Ademir de Oliveira

Keywords:

D. immigrans, esterases, polymorphisms

Abstract

Análises em géis de poliacrilamida de dez linhagens brasileiras de Drosophila immigrans, coletadas nos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo e Distrito Federal, mostraram que esta espécie apresenta 18 bandas com atividade esterásica, as quais foram incluídas em nove sistemas de isoenzimas. Algumas bandas foram específicas de larvas, enquanto outras ocorreram preferencialmente nos adultos. Esterases sexo-específicas também foram detectadas. Algumas bandas foram consideradas obrigatórias e outras facultativas. Os dados indicam que populações de laboratório não apresentaram diferenças específicas em relação aos padrões das isoenzimas esterásicas, comparadas às linhagens selvagens. Foram propostos padrões de herança para cada um dos sistemas das isoenzima sesterásicas e discutidos os efeitos da seleção natural nas populações das linhagens analisadas, apesar de que apenas três linhagens apresentaram diferenças significativas para as proporções de Hardy-Weinberg.

 

Downloads

Download data is not yet available.

References

ALVES, S.M. & BÉLO, M. 2002. Morphometric variations in the housefly, Musca domestica (L.) with latitude. Genetica, 115: 243-251.

BÉLO, M. & GALLO, A.J. 1977. Domestic Drosophila species. I. Flies collected in Olímpia, S.P., Brazil. D.I.S., 52: 137-138.

BÉLO, M. & OLIVEIRA Fº, J.J. de. 1978. Espécies domésticas de Drosophila. II, Flutuações de espécies atraídas para isca de banana fermentada naturalmente. Científica, 6: 269-278.

BRNCIC, D. 1955. Chromosomal variation in Chilean populations of Drosophila immigrans. Jour. Hered., 46: 59-63.

BRNCIC, D. 1970. Studies on the evolutionary biology of Chilean species of Drosophila. 401-432. ln Essays in evolution and genetics in honor of Theodosius Dobzhansky. Ed. M. K. HECHT, W. C. STEERE. Appleton Century Crofts. New York.

CERON, C.R. 1988. Padrão de esterases no desenvolvi­mento de Drosophila mulleri, D. arizonensis e seus híbridos. São Paulo. l 42p. Tese de Doutoramento - Institu­to de Biociências, Universidade de São Paulo.

COELHO-RITS, F.R. 1997. Padrão de esterases em Megaselia scalaris. São José do Rio Preto. l 28p. Tese de Doutoramento - Instituto de Biologia, Letras e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista.

DA VIS, B.J. 1964. Disc electrophoresis II. Methods and application to human serum proteins. Ann. N. Y. Acad. Sei., 121: 404-427.

FREIRE-MAIA, N., ZANARDINI, I. F. & FREIRE­-MAIA, A. 1953. Chromosome variation in Drosophila immigrans. Dusenia, 4: 303-311.

GONI, B., MARTINEZ, M.E. & DAGUER, P. 1997. Studies of two Drosophila (Diptera: Drosophilidae) communities from urban Montevideo, Uruguay. Rev. Brasil. Entomol., 41: 89-93.

HODGE, S. & ARTHUR, W. 1996. Imect invasion sequences: systematic or stochastic. Ecol. Entomol., 21: 150-154.

JOHNSON, G.B. 1974. Polymorphism among enzyme loci is related to rnetabolic function. Science, 184: 28-37.

KIMURA, M. 1969. The rate of molecular evolution considered from the standpoint of population genetics. P.N.A.S. - USA, 63: 1181-1188.

KIMURA, M. & OHTA, T. 1969. Protein polymorphism as a phase of molecular evolution. Nature, 229: 467-469.

KIMURA, M. & BEPPU, K. 1993. Climatic adaptations in the Drosophila imigrans species group: seasonal migrations and thermal tolerance. Ecol. Entomol., 18: 141-149.

LAEMMLI, U.K. 1970. Cleavage of structural proteins during the assembly of the head of bacteriophage T,. Nature, 227: 680-685.

LEWONTJN, R.C. 1972. The apportionment of human diversity. Evol. Biol., 6: 381-398.

MARTINS, M.B. 1989. Invasão de fragmentos florestais por espécies oportunistas de Drosophi/a (Diptera: Drosophilidae). Acta A111azonica, 19: 265-271.

MOURÃO, C.A. 1966. Estudos ecológicos e taxonômicos em populações naturais do gênero Drosophila Fállen ( 1823) que habitam duas matas de Mirassol. São José do Rio Preto. Tese de Doutoramento-Instituto de Biologia, Letras e Ciências Exatas-Universidade Estadual Paulista.

NARANG, S .. TERRANOVA, A.C., MCDONALD, D.C. & LEOPOLD, R.A. 1976. Esterases in the house fly. Jour. Hered., 67: 30-38.

NUNNEY, L. 1990. Drosophila on oranges: colonization, competition, and coexistence. Ecology, 7: 1904-1915.

OAKESHOTT,J.G., VACEK, D.C. & ANDERSON, P.R. 1989. Effects of microbial floras on the distribuitions of five domestic Drosophila species across fruit resources. Oecologia, 78: 533-541.

OHTSU, T., KATAGIRI, C. & KIMURA, M.T. 1999. Biochemical aspects of climatic adaptations in Drosophila curviceps, D. immigrans, and D. albomicans (Diptera: Drosophilidae). Envir. Entomol., 28: 968-972.

PALOMINO, H. & DEL SOLAR, E. 1971. Eleccion dei sitio de oviposicion in Drosophila, Coexistência de D. melanogasrer e D. funebris. Gen. lbér., 23: 25-33.

PASTEUR, N, PASTEUR, G., BONHOMME, F., CATALAN, J. & BRITTON-DAVIDJAN, J. 1988. Practical isozyme genetics. John Wiley & Sons, New York. 215p.

PA VAN, C. 1957. Relações entre população de Drosophila e o meio ambiente. Boi. F.F.C.L. USP, 221, Biol. Geral, 11: 1-81.

SENE, F.M., VAL, F.C., VILELA, C.R. & PEREIRA, M.A.Q.R. 1980. Preleminary data on the geographical distribution of Drosophila species within morphoclimatic domains of Brazil. Papéis Avulsos de Zool. (Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo), 33: 315-326.

SNEATH, P.H.A. & SOKAL, R.R. 1973. Numeral taxonomy. San Francisco: W.H. Freeman and Co. 563p.

STEINER, W.W.M., SUNG, K.C. & PAIK, Y.K. 1976. Eletrophoretic variability in island populations of Drosophilasimulans and Drosophila imiigrans. Biochem. Gen., 14: 495-506.

THROCKMORTON, L. H. 1975. The viril is species group. ln: ASHBURNER, M, CARSON, H.L., THOMPSON Jr, J.N. The genetics and biology of Drosophila. Academic Press, New York, 3B: 227-296.

TONI, D.C. de & HOFMANN, R.P. 1995. Preleminary taxonomic survey of the genus Drosophila (Diptera: Drosophilidae) at Morro da Lagoa da Conceição; Santa Catarina Island; Brazil. Rev. Brasil. Biol., 55: 347-350.

VALENTE, V.L. & ARAÚJO, A.M. de. 1995. Ecological aspects of Drosophila species in two contrating environments in southern Brazil. Rev. Brasil. Ent., 35: 237-253.

VIOLETA, R. & VELA, D. 2000. Drosophila distribution in Equador. D.I.S., 83: 85-88.

WORKMAN, P.L. 1969. The analysis of simple genetic polymorphisms. Hum. Biol, 41: 97-114.

Published

2004-06-30

How to Cite

Bélo, M., Ceron, C. R., & Oliveira, J. A. de. (2004). Análises de isoenzimas esterásicas em linhagens brasileiras de Drosophila immigrans (Diptera: Drosophilidae). Bioikos, 18(1). Retrieved from https://periodicos.puc-campinas.edu.br/bioikos/article/view/876

Issue

Section

Artigos