Levantamento da biodiversidade de amebas testáceas em sedimentos de lagoas artificiais de São Leopoldo, Rio Grande do Sul, Brasil

Authors

  • Carolina Jardim Leão
  • Itamar Ivo Leipnitz
  • Fabricio Ferreira

Keywords:

Abundance, Richness, Seasonality, Thecamoebians

Abstract

As a contribution to the knowledge of testaceous amoebae, the aim of this study was to develop a seasonal survey on the abundance and richness of the live fauna of these protozoa inhabiting three artificial lagoons located on the campus of the Universidade do Vale do Rio do Sinos. In each season of the year, two
superficial sediment samples were collected from each lagoon (C2, C5 and C7). The samples were then immediately conserved by the addition of a 10%
formaldehyde solution. The pH, temperature and density of the water table were checked at each point. In the laboratory, 10cm³ of each sample were washed,
using sieves with a mesh of 0.045mm, dyed, dried in an oven and sprinkled in a carbon tetrachloride solution. The floating material was deposited in mini Petri
dishes and analyzed under a stereoscopic microscope. From the C2 lagoon, in summer the dominant species were Centropyxis constricta f. aerophila and Difflugia urceolata; in autumn, the dominant species were Centropyxis constricta and Difflugia corona; in winter, the dominant species were Lesquereusia modesta and Difflugia corona, and in spring, the dominant species was Centropyxis marsupiformis. From the C5 lagoon, the dominant species was Difflugia pyriformis, except in summer when the dominant species was Cucurbitella mespiliformis var. africana. From the C7 lagoon, Difflugia acuminata var. inflata dominated in the
assemblages, but in winter the dominant species was Difflugia pyriformis.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Barbosa, C.F. (1995). Foraminifera e Arcellacea (“thecamoebia”) recentes do estuário de Guaratuba, Paraná, Brasil. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 67(4):465-92.

Boltovskoy, E. (1965). Los Foraminíferos recientes: biología, metodos de estudio, aplicación oceanografica. Buenos Aires: Editorial Universitaria.

Boltovskoy, E. & Lena, H. (1974). Tecamebas del Rio de La Plata. Buenos Aires: Armada Argentina Servicio de Hidrografia Naval.

Bonnet, L. (1974). Quelques aspects du peuplement thécamoebiens des sols des truffières. Protistologica, 10(3):281-91.

Brant-Ribeiro, A. (1970). Contribuição ao estudo das tecamebas do rio Piranga (Ponte Nova-MG) e ensaio mineralógico e granulométrico preliminar dos respectivos sedimentos e das condições hidrológicas da área de coleta. Boletim do Museu de História Natural da UFMG, Série Zoologia, 5:1-25.

Cavanagh, N.S.; Nordin, R.N.; Pommen, L.W. & Swain, L.G. (1998). Guidelines for designing and implementing a water quality monitoring program in British Columbia. Available from: <http://www.llbc.leg.bc.ca/public/PubDocs/bcdocs/323987/design_guidelines.pdf>. (accessed: 17 Sept. 2005).

Closs, D. (1962). Foraminíferos e tecamebas da Lagoa dos Patos (RS). Boletim da Escola de Geologia de Porto Alegre, 11:1-130.

Closs, D. & Madeira, M. (1967). Foraminíferos e tecamebas aglutinadas da Lagoa de Tramandaí, no Rio Grande do Sul. Iheringia, Série Zoologia, 35:7-31.

Closs, D. & Medeiros, U.F.M. (1967). Thecamoebina and Foraminifera from the Mirim Lagoon, Southern Brazil. Iheringia, Série Zoologia, 35:75-88.

Cunha, A.M. (1913). Contribuição para o conhecimento da fauna de protozoários do Brasil. Memória do Instituto Oswaldo Cruz, 5(1):101-22.

Cunha, A.M. (1916). Contribuição para o conhecimento da fauna de protozoários do Brasil. Memória do Instituto Oswaldo Cruz, 8(1):66-73.

Dabés, M.B.G.S. & Velho, L.F.M. (2001). Testate amoebae (Protozoa, Rhizopoda) associated to littoral aquatic macrophytes in a marginal lake of the São Francisco river, MG, Brazil. Acta Scientiarum, 23(2):299-304.

Decloitre, L. (1978). Le Genre Centropyxis I. Archiv Für Protistenkunde,120: 63-85.

Decloitre, L. (1979). Le Genre Centropyxis II. Archiv Für Protistenkunde,121:162-92.

Decloitre, L. (1982). Les genres Arcella, Centropyxis, Cyclopyxis, Euglypha, Nebela et Trinema. Compléments aux publications précédentes. Archiv Für Protistenkunde, 126:393-407.

Deflandre, G. (1926). Notes sur quelques Rhizopodes et Heliozoaires du Venezuela. Bulletin de la Societé Zoologique Française, 51:515-30.

Deflandre, G. (1929). Le Genre Centropyxis Stein. Archiv Für Protistenkunde, 67:322-75.

Dioni, W. (1970). Investigación preliminar de la estructura básica de las asociaciones de la micro y mesofauna de las raíces de las plantas flutuantes. Acta Zoologica Lilloana, 23:111-37.

Ferreira, F.; Leipnitz, I.I.; Leão, C.J. & Hansen, M.A.F. (2006). Tecamebas em sedimentos do rio Tramandaí e da Lagoa do Passo, planície costeira norte do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. GAEA, 2(2):65-74.

Gauthier-Lièvre, L. & Thomas, R. (1958). Les Genres Difflugia, Pentagonia, Maghrebia et Hoogenraadia (Rhizopodes testacés) en Afrique. Archiv Für Protistenkunde, 103(1-2):241-370.

Gauthier-Lièvre, L. & Thomas, R. (1960). Le Genre Cucurbitella Penard. Archiv Für Protistenkunde, 104(4):569-602.

Green, J. (1975). Freshwater ecology in the Mato Grosso, Central Brazil. IV. Associations of Testate Rhizopoda. Journal of Natural History, 9:545-60.

Hardoim, E.L. (1997). Taxonomia e Ecologia de Testacea (Protista, Rhizopoda) do Pantanal de Poconé - Rio Bento Gomes e Vazante Birici, Mato Grosso, Brasil. Tese, Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais, Universidade Federal de São Carlos.

Heal, O.W. (1964). Observations on the seasonal and spatial distribution of Testacea (Protozoa: Rhizopoda) in Sphagnum. Journal of Animal Ecology, 33:395-412.

Heckman, C.W. (1979). Rice field ecology in the northeastern Thailand: The effect of wet and dry seasons on a cultivate aquatic ecosystem. London: W. Junk Publishers.

Kumar, A. & Dalby, A.P. (1998). Identification Key for Holocene Lacustrine Arcellacean (Thecamoebian) Taxa. Available from: <http://www.uic.edu/orgs/paleo/homepage.html>. (accessed: 8 Nov. 2005).

Landa, G.G. (1997). Contribuição ao estudo da comunidade zooplanctônica em uma área sob influência de mineração na bacia do rio Jequitinhonha - MG. Bios, 5(5):69-80.

Lansac-Tôha, F.A.; Velho, L.F.M. & Bonecker, C.C.(1999). Estrutura da comunidade zooplanctônica antes e após a formação do reservatório de Corumbá-GO. In: Henry, R. (Ed.). Ecologia de reservatórios: estrutura, função e aspectos sociais. Botucatu: Fapesp. p.347-74.

Lansac-Tôha, F.A.; Velho, L.F.M.; Zimmermann-Callegari, M.C.; Bonecker, C.C. & Takahashi, E.M. (2001). On the ocurrence of testate amoebae (Protozoa, Amebozoa, Rhizopoda) in Brazilian inland waters. III. Family Difflugiidae: Genus Difflugia. Acta Scientiarum, 23(2): 305-21.

Leipnitz, I.I. & Aguiar, E.S. (2002). Foraminíferos recentes e fósseis. In: Dutra, T.L. (Org.) Técnicas e procedimentos de trabalho com fósseis e formas modernas comparativas. São Leopoldo: Unisinos. p.8-10.

Leipnitz, I.I.; Silva, J.L.L; Leipnitz, B.; Leão, C.J. & Ferreira, F. (2005). Amebas Testáceas em sedimentos quaternários do sistema lacustre de Três Lagoas, MS. GAEA, 1(2): 82-93.

Leipnitz, I.I.; Silva, J.L.L; Leão, C.J.; Ferreira, F. & Hansen, M.A.F. (2006). Amebas testáceas (Protozoa Rhizopoda) de ambientes límnicos do Parque Nacional da Lagoa do Peixe, RS, Brasil. GAEA, 2(2):47-58.

Madeira-Falcetta, M. (1974). Ecological distribution of the thecamoebal and foraminiferal associations in the mixohaline environments of the southern Brazilian littoral. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 46(3-4): 667-87.

Magurran, A.E. (1988). Ecological diversity and its measurement. Princeton: Princeton University Press. Medioli, F.S. & Scott, D.B. (1983). Holocene Arcellacea (Thecamoebians) from Eastern Canada. Special Publication. Cushman Foundation for Foraminiferal

Research, 21:5-63.

Medioli, F.S. & Scott, D.B. (1988). Lacustrine thecamoebians (Mainly Arcellaceans) as potential tools for palaeolimnological interpretations. Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology, 62:361-86.

Medioli, F.S.; Scott, D.B.; Collins, E.S. & McCarthy, F.M.G. (1990). Fossil thecamoebians: present status and prospects for the future. In: Hemleben, C.; Kaminski, M.A.; Kuhnt, W. & Scott, D.B. (Ed.). Paleoecology, biostratigraphy and taxonomy of agglutinated foraminifera. Dordrecht: kluwer Academic Publishers. p.813-39.

Moraczewski, J. (1962). Différenciation écologique de la faune des Testace du littoral peu profonde du lac Mamry. Polskie Archiwum Hydrobiologii, 10(23): 333-53.

Mossmann, R.L. (1966). Levantamento sistemático e ecológico dos rizópodos do gênero Difflugia no Vale do Rio dos Sinos. Ciência e Cultura, 18(2):135-46.

Murray, J.W. (1967). An ecological study of the Thecamoebina of Christchurch Harbour, England. Journal of Natural History, 17(10):377-87.

Neto, E.V.S. (2001). Índices ecológicos de comunidades de Testacea (Protozoa: Rhizopoda) no Rio Cuiabá - perímetro urbano de Rosário Oeste, Mato Grosso. Dissertação, Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação da Biodiversidade, Universidade Federal de Mato Grosso.

Nunes, M.A.; Lansac-Tôha, F.A.; Bonecker, C.C. & Rodrigues, L. (1996). Composição e abundância do zooplâncton de duas lagoas do Horto Florestal Dr. Luiz Teixeira Mendes, Maringá, Paraná. Acta Limnologica Brasiliensia, 8: 207-20.

Odum, E.P. (1988). Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara.

Ogden, C.G. & Hedley, R.H. (1980). An atlas of freshwater testate amoebae. London: Oxford University Press. Ogden, C.G. & Ellison, R.L. (1988). The value of organic cement matrix in the identification of shells of fossil testate amoebae. Journal of Micropaleontology, 7(2): 233-40.

Oliveira, D. (1999). Análise ambiental dos canais da bacia hidrográfica do rio Itanhaém-SP, Brasil, com base em tecamebas e foraminíferos. Dissertação, Programa de Pós-Graduação em Geociências, Universidade Estadual Paulista.

Patterson, R.T.; Barker, T. & Burbidge, S.M. (1996). Arcellaceans (Thecamoebians) as Proxies of Arsenic and Mercury Contamination in Northeastern Ontario Lakes. Journal of Foraminiferal Research, 26(2):172-83.

Patterson, R.T. & Kumar, A. (2002). A review of current testate rhizopod (thecamoebian) research in Canada. Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology, 180:225-51.

Reinhardt, E.G.; Dalby, A.P.; Kumar, A. & Patterson, R.T. (1997). Utility of Arcellacean phenotypic variants as pollution indicators in mine tailing contaminated Lakes near Cobalt, Ontario, Canada. Micropaleontology, 43(3): 121-38.

Scott, D.B.; Medioli, F.S. & Schafer, C.T. (2001). Monitoring in coastal environments using foraminifera and thecamoebian indicators. Cambridge: Cambridge University Press.

Teixeira, M.B. (Org.) (2002). Plano ambiental de São Leopoldo: patrimônio natural e cultural e atividades sócio econômicas. Porto Alegre: MCT-PUC.

Tinoco, I.M. (1989). Introdução ao estudo dos componentes bióticos dos sedimentos marinhos recentes. Recife: Editora Universitária, UFPE.

Thomas, R. & Gauthier-Lièvre, L. (1959). Le genre Lesquereusia Schlumberger 1845 (Rhizopodes testtacés). Bulletin de la Société d’Histoire Naturelle de l’Afrique du Nord, 50:34-86.

Torres, V.S. & Jebram, D.H.A. (1994). Amebas testáceas ocorrentes na região de Porto Alegre, RS. Biotemas, 7(1/2):65-78.

Velho, L.F.M. & Lansac-Tôha, F.A. (1996). Testate amoebae (Rhizopodea, Sarcodina) from zooplankton of the High Paraná river floodplain, State of Mato Grosso do Sul, Brazil: II. Family Difflugiidae. Studies on Neotropical Fauna and Environment, 31 (3/4):179-92.

Velho, L.F.M.; Lansac-Tôha, F.A. & Bini, L.M. (1999). Spatial and temporal variation in the densities of testate amoebae in the plankton of the Upper Paraná River floodplain, Brazil. Hydrobiologia, 411:103-13.

Vucetich, M.C. (1972). Tecamebianos del eupleuston de cuerpos de agua de la provincia de Buenos Aires. Acta Zoologica Lilloana, 29:272-84.

Vucetich, M.C. (1973). Estudio de Tecamebianos Argentinos, en Especial los del Dominio Pampasico. Revista del Museo de La Plata, 11(108):287-332.

Vucetich, M.C. (1978). Nuevos aportes al conocimiento de los tecamebianos del dominio subtropical. Neotropica, 24(72):79-90.

Zucon, M.H. & Loyola e Silva, J. (1992). Distribuição espacial de foraminíferos e tecamebas do estuário do rio Piauí, Sergipe. Neritica, 7(1-2):57-69.

Wilmshurst, J.M.; Wiser, S.K. & Charman, D.J. (2003). Reconstructing Holocene water tables in New Zealand using testate amoebae: differential preservation of tests and implications for the use of transfer functions. The Holocene, 13(1):61-72.

Published

2009-06-30

How to Cite

Leão, C. J., Leipnitz, I. I., & Ferreira, F. (2009). Levantamento da biodiversidade de amebas testáceas em sedimentos de lagoas artificiais de São Leopoldo, Rio Grande do Sul, Brasil. Bioikos, 23(1). Retrieved from https://periodicos.puc-campinas.edu.br/bioikos/article/view/812

Issue

Section

Artigos