EFICIÊNCIA DE ISCAS SUBTERRÂNEAS PARA AMOSTRAGEM DE TÉRMITAS EM FLORESTAS DE EUCALIPTO

Autores

  • Luciane Kern Junqueira
  • Evoneo Berti Filho
  • Daniela Faria Florencio
  • Elena Diehl

Palavras-chave:

Isoptera, silvicultura, térmitas de solo

Resumo

Visando adequar métodos de amostragem de térmitas de solo em áreas de silvicultura, foram avaliadas e comparadas iscas subterrâneas nas quatro estações do ano, em plantios de eucalipto no Sul e no Sudeste do Brasil. Para tanto, foram testadas iscas TermitrapÒ enterradas a 15 e 50cm de profundidade, durante 30 e 60 dias. Os resultados indicaram que, no Sul, pelas condições climáticas e edáficas existentes, tais iscas são ineficientes para amostrar térmitas de solo. No entanto, na região Sudeste, independente da profundidade, as iscas que permaneceram enterradas por 60 dias apresentaram térmitas com freqüências variando de 30% no inverno a 58% na primavera. Assim, na região Sudeste, iscas TermitrapÒ poderiam ser utilizadas para monitoramento da abundância de térmitas subterrâneos em florestas de eucalipto.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Almeida, J.E.M. & Alves, S.B. (1995), Seleção de armadilhas para captura de Heterotermes tenuis (Hagen). Anais da Sociedade Entomológica do Brasil, 24(3):619-24.

Berti Filho, E. (1995), Cupins em florestas. In: Berti Filho, E.; Fontes, L.R. (Ed.). Alguns aspectos atuais da biologia e controle de cupins. Piracicaba: FEALQ. p.127-40.

Campos, M.B.S.; Alves, S.B. & Macedo, N. (1998), Seleção de iscas celulósicas para o cupim Heterotermes tenuis

(Isoptera: Rhinotermitidae) em cultura de cana-de-açúcar. Scientia Agricola, 55(3):480-4.

Costa-Leonardo, A.M. (1997). Métodos para coleta e estudo das populações de cupins subterrâneos. Naturalia, 22(1):199-206.

Cowie, R.H.; Logan, J.W.M. & Wood, T.G. (1989). Termite (Isoptera) damage and control in tropical forestry with special reference to Africa and Indo-Malasya: a rewiew. Bulletin of Entomological Research, 79:173-84.

Harris, W.V. (1971). Termites: their recognition and control. Londres: Longman.

Junqueira, L.K. & Berti Filho, E. (2000). Termites (Insecta: Isoptera) in plantings of Eucalyptus spp. (Myrtaceae) in Anhembi, State of São Paulo, Brazil. Acta Biologica Leopoldensia, 22(2):205-11.

Lee, K.E. & Wood, T.G. (1971). Termites and soils. London: Academic Press.

Martius, C. (1994). Diversity and ecology of termite in Amazonian forests. Pedobiologia, 38:407-28.

Nair, K.S.S. & Varma, R.V. (1985). Some ecological aspects of the termite problem in young eucalyptus plantations in Kerala, India. Forest Ecology and Management, 12: 287-303.

Santos, G.P.; Zanuncio, J.C.; Anjos, N. & Zanuncio, T.V. (1990). Danos em povoamentos de Eucalyptus grandis pelo térmita de cerne Coptotermes testaceus Linnée, 1785 (Isoptera: Rhinotermitidae). Revista Árvore, 14(2): 155-63.

Wardell, D.A. (1987). Control of termites in nurseries and young plantations in Africa: established practices and alternative courses of action. Commonwealth Forest Review, 66(1):77-89.

Wilcken, C.F. & Raetano, C.G. (1995). Controle de cupins em florestas. In: Berti Filho, E.; Fontes, L.R. (Ed). Alguns aspectos atuais da biologia e controle de cupins. Piracicaba: FEALQ. p.141-54.

Wood, T.G. & Pearce, M.J. (1991). Termites in Africa: the environmental impact of control measures and damage to crops, trees, rangeland and rural buildings. Sociobiology, 19(1):221-34.

Wylie, F.R. & Peters, B.C. (1993), Insect pest problems of eucalyptus plantations in Australia. Australian Forestry, 56(4):358-62.

Downloads

Publicado

2006-06-30

Como Citar

Junqueira, L. K., Berti Filho, E., Florencio, D. F., & Diehl, E. (2006). EFICIÊNCIA DE ISCAS SUBTERRÂNEAS PARA AMOSTRAGEM DE TÉRMITAS EM FLORESTAS DE EUCALIPTO. Bioikos – Título não-Corrente, 20(1). Recuperado de https://periodicos.puc-campinas.edu.br/bioikos/article/view/851

Edição

Seção

Artigos