Caracterização do patrimônio ambiental em parques na bacia hidrográfica do Sorocaba-Médio Tietê: cidades de Cabreúva, Itu, Salto e Porto Feliz, São Paulo

Autores

  • Fernando Vicente de Oliveira Universidade Estadual de Campinas
  • André Munhoz de Argollo Ferrão Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.24220/2318-0919v0n16a1450

Palavras-chave:

Bacia hidrográfica, Paisagem, Parque Fluvial, Patrimônio cultural

Resumo

Este artigo caracteriza o patrimônio existente na forma de parques como um componente fundamental da paisagem na Bacia Hidrográfica do Sorocaba-Médio Tietê, entre as cidades de Cabreúva, Itu, Salto e Porto Feliz, no estado de São Paulo, Brasil, através de um único — e integrador —, parque fluvial, procurando evidenciá-lo através da composição de seu mosaico à beira do rio. Esse patrimônio se comprova com relevância, tanto no contexto nacional como internacional, entendido como algo a ser preservado pelo seu valor intrínseco cultural e de suas políticas de preservação. Seus espaços físicos são reconhecidos como história da formação do estado de São Paulo. O parque fluvial a ser apresentado é entendido como uma potencialidade e ferramenta para o uso do planejamento e da ordenação territorial das bacias hidrográficas, pois engloba várias municipalidades. Os parques que compõem esse cenário, além do caráter natural, também levam em conta as representações sociais e culturais, pois seu processo de execução contempla a paisagem e o patrimônio. Assim, enquanto se promove o desenvolvimento do território, pode-se explorar suas atividades turísticas e culturais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Fernando Vicente de Oliveira, Universidade Estadual de Campinas

¹ Doutorando | Universidade Estadual de Campinas | Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo | Departamento de Recursos Hídricos | Campinas, SP, Brasil

André Munhoz de Argollo Ferrão, Universidade Estadual de Campinas

Professor Doutor | Universidade Estadual de Campinas | Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo | Departamento de Recursos Hídricos | Av. Albert Einstein, 951, Caixa Postal 6021, 13083-852, Campinas, SP, Brasil | Correspondência para/Correspondence to: A.M. ARGOLLO FERRÃO.

Referências

AB’SÁBER, A.N. Os domínios da natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê, 2003.

ARGOLLO FERRÃO, A.M. Arquitetura rural e o espaço não-urbano. Labor & Engenho, v.1, n.1, p.89-112,

Disponível em: . Acesso em: dez. 2011.

CARPI JÚNIOR, S. Unidades geoambientais patrimônio natural no Vale do Médio Tietê, SP, Brasil. In: SEMINÁ-

RIO LATINO AMERICANO DE GEOGRAFIA FÍSICA, 6., e SEMINÁRIO IBERO-AMERICANO DE GEOGRAFIA

FÍSICA, 2., 2010, Coimbra, Portugal. Anais… Coimbra: Universidade de Coimbra, 2010. p.1-12.

CHOAY, F. Alegoria do patrimônio. São Paulo: Unesp, 2001.

GOMES CARNEIRO, C.F.A. Patrimônio natural e valores. Curitiba: SEEC/PR, [200-?]. Disponível em:

<http://www.patrimoniocultural.pr.gov.br/>. Acesso em: 16 abr. 2007.

LEINZ, V. Estudos sobre a glaciação permo-carbonífera do Sul do Brasil. Rio de Janeiro: DNPM, 1937.

LEMOS, C.A.C. O que é patrimônio histórico? São Paulo: Brasiliense, 1987.

MODENESI, M.C. Contribuição a geomorfologia da região de Itu – Salto. 2008. Dissertação (Mestrado) –

Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Patrimônio natural. [200-?]. Disponível em:

unesco.org.br/areas/ciencias/areastematicas/patrimonionatural/index_html/mostra_documento>.

Acesso em: 10 abr. 2007.

RONDINO, E. Áreas verdes como redestinação de áreas

degradadas pela mineração: estudo de casos nos municípios

de Ribeirão Preto, Itu e Campinas, estado de São

Paulo. Dissertação (Mestrado em Agronomia) – Escola

Superior de Agronomia Luiz de Queiroz, Universidade

de São Paulo, 2005.

SABATÉ BEL, J.; SCHUSTER, J.M. (Ed.). Projectant l’

eix del Llobregat: paisage cultural i desenvolupament

regional. Barcelona: Universitat Politècnica de Catalunya,

SALTO. Prefeitura da Estância Turística. Parque das

Lavras. [200-?a]. Disponível em:

br>. Acesso em: dez. 2011.

SALTO. Prefeitura da Estância Turística. Parque Rocha

Moutonée. [200-?b]. Disponível em:

sp.gov.br>. Acesso em: dez. 2011.

SANTOS, J.L. O que é cultura? 16.ed. São Paulo: Brasiliense,

SCIFONI, S. Patrimônio mundial: do ideal humanista à

utopia de uma nova civilização. Geousp, v.14, p.77-88,

Disponível em: <http://www.geografia.fflch.

usp.br/ publicacoes/Geousp/Geousp14/Geousp_14_

Scifoni.htm>. Acesso em: 20 abr. 2007.

SILVA, F.F. As cidades brasileiras e o patrimônio cultural

da humanidade. São Paulo: Petrópolis, 2003.

TOSCANO, J.W. Diagnóstico geral da cidade de Itu para

a implementação de um programa de ação cultural. São

Paulo: Condephaat, 1977.

TUCCI, C.E.M. Hidrologia: ciência e aplicação. 2.ed.

Porto Alegre: UFRGS, 1997.

YASSUDA, E.R. Gestão de recursos hídricos: fundamentos

e aspectos institucionais. Revista de Administração

Pública, v.27, n.2, p.5-18, 1993.

Downloads

Publicado

2012-12-10

Como Citar

Oliveira, F. V. de, & Ferrão, A. M. de A. (2012). Caracterização do patrimônio ambiental em parques na bacia hidrográfica do Sorocaba-Médio Tietê: cidades de Cabreúva, Itu, Salto e Porto Feliz, São Paulo. Oculum Ensaios, (16), 48–62. https://doi.org/10.24220/2318-0919v0n16a1450

Edição

Seção

Artigos de Pesquisa