Desclassificação na organização do conhecimento: ensaio pós-epistemológico

Autores

  • Antonio GARCÍA GUTIÉRREZ

Palavras-chave:

Classificação, Rede digital, Epistemologia, Hermenêutica

Resumo

O conteúdo da rede digital origina-se a partir de diferentes formas, lógicas e culturas de conhecimento. Uma vez na Net, no entanto, eles são todos submetidos para se unificarem formatos e lógicas fornecidos pela própria tecnologia digital. Uma tecnologia é, em primeiro lugar, o produto de uma cultura fornecida. Toda cultura e identidade classificam e nomeiam todo tipo de material e objetos simbólicos. Nos dias de hoje, o Oeste é a cultura que tomou para si a tarefa da classificação global suportada por suas próprias redes digitais. Classificação é uma ferramenta epistemológica fornecida pela racionalidade moderna, cujas estruturas internas e modos de inferência são derivadas das reduções metonímicas, dicotonímicas e analógicas da diversidade dos mundos atuais. Neste papel, um tipo de hermenêutica prática, chamada “desclassificação”, é introduzida e proposta como um caminho para um conhecimento que supera a epistemologia organizacional. Desclassificação é um sistema aberto que instala pluralismo lógico no núcleo do entendimento e processos de enunciação, através de ferramentas metacognitivas

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

APEL , O. La transformación de la filosofía. Madrid: Taurus, 1985.

BHABHA, H.K. The location of culture. New York: Routledge, 1994.

CAPURRO, R. Hermeneutics and the phenomenon of information. In: Mitcham, C. (Ed.). Metaphysics, epistemology and technology: research in philosophy and technology. New York: Elsevier, 2000. v.19, p.79-85.

COSTA , N.C.A. O conhecimento cientifico. São Paulo: Discurso, 1997.

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil mesetas: capitalismo y esquizofrenia. Valencia: Pretextos, 1994.

ECO, H. Kant y el ornitorrinco. Barcelona: Lumen, 1999.

ELSTER, J. Ulises y las sirenas: estudios sobre racionalidad e irracionalidad. México: FCE, 1989.

FOUCAULT, M. Microfísica del poder. Madrid: Las Ediciones de la Piqueta, 1979.

GARCÍA GUTIÉRREZ, A. La memoria subrogada: mediación, cultura y conciencia en la red digital. Granada: Editorial Universidad de Granada, 2002a.

GARCÍA GUTIÉRREZ, A. Knowledge Organization from a “Culture of the Border”: towards a transcultural ethics of mediation. In: López Huertas, M.J. (Ed.). Proceedings of the Seventh International Isko Conference: advances in knowledge organization. Würzburg: Ergon Verlag, 2002b. v.8, p.516-522.

GARCÍA GUTIÉRREZ, A. Fijaciones: estudios sobre tecnologías, culturas y políticas de la memoria. Madrid: Biblioteca Nueva, 2005.

GARCÍA GUTIÉRREZ, A. Desclasificados: pluralismo lógico y violencia de la clasificación. Barcelona: Anthropos, 2007.

GARCÍA GUTIÉRREZ, A. Dialéctica de la exomemoria. In: Valle, C., et al. (Ed.). Contrapuntos y entrelíneas sobre cultura, comunicación y discurso. Temuco, Valparaíso: Universidad de la Frontera, 2008a. p.232-260.

GARCÍA GUTIÉRREZ, A. Outra memória é possível: estratégias descolonizadoras do arquivo mundial. Petrópolis: Vozes, 2008b.

GARCÍA GUTIÉRREZ, A. La identidad excesiva. Madrid: Biblioteca Nueva, 2009.

GARCÍA GUTIÉRREZ, A. Epistemología de la documentación. Barcelona: Stonberg, 2011.

HARDT, M.; NEGRI, A. Imperio. Barcelona: Paidós, 2002.

HEGEL, G.W.F. Fenomenología del espíritu. 7. reimp. Madrid: Fondo de Cultura Económica, 2000.

HORKHEIMER, M.; ADORNO, T. Dialéctica de la ilustración. Madrid: Trotta, 2006.

LEWIS, D. On the plurality of worlds. Oxford: Blackwell, 1986.

MIGNOLO, W. Historias locales, diseños globales: colonialidad, conocimiento subalterno y pensamiento fronterizo. Madrid: Akal, 2003.

MIGNOLO, W.; SCHIWY, F. Transculturation and the colonial difference: double translation. Información y Comunicación, n.4, p.6-28, 2007.

MORIN, E. Introducción al pensamiento complejo. Barcelona: Gedisa, 1996.

OLSON, H. Transgressive deconstructions feminist/postcolonial methodology for research in knowledge organisation. In: Frías, J.A.; Travieso, C. (Ed.). Tendencias en

organización del conocimiento/trends in knowledge organisation research. Salamanca: Universidad de Salamanca, 2003. p.731-740.

OLSON, H.; NIELSEN, J.; Dippie, S. Enciclopaedist rivalry, classificatory commonality, Illusory Universality. In: López Huertas, M.J. (Ed.). Proceedings of the Seventh International Isko Conference: advances in knowledge organization. Würzburg, Germany: Ergon Verlag, 2002. v.8, p.457-464.

PEÑA, L. Algunas aplicaciones filosóficas de lógicas multivalentes. Theoria, n.16-18, p.141-163, 1992. Disponible en: <http://www.sorites.org/lp/articles/logica/aplicaci.htm>.

RORTY, R. La filosofía y el espejo de la naturaleza. Madrid: Cátedra, 1983.

SANTOS, B.S. Introdução a uma ciencia pósmoderna. Rio de Janeiro: Graal, 1989.

SANTOS, B.S. El milenio huérfano. Madrid: Trotta, 2005.

SODRÉ, M. As estratégias sensíveis: afeto, política e mídia. Petrópolis: Vozes, 2006.

Downloads

Publicado

25-03-2011

Como Citar

GARCÍA GUTIÉRREZ, A. . (2011). Desclassificação na organização do conhecimento: ensaio pós-epistemológico. Transinformação, 23(1). Recuperado de https://periodicos.puc-campinas.edu.br/transinfo/article/view/6176

Edição

Seção

ARTIGOS