A RESPONSABILIDADE SOCIAL DA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

Autores

  • Isa Maria Freire
  • Vânia Maria Rodrigues Hermes de Araujo

Resumo

Vivemos um destes raros momentos em que, apartirde uma nova configuração técnica, quer dizer, de uma nova relação com o cosmos, um novo estilo de humanidade é inventado, Como nasce [um]a ciência ?

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

LÉVY, P. As tecnologias da inteligência. Ofidturo do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993 p. 1 7 SAGAN, C. O mundo assombrado pelos demónios. A ciência vista como uma vela no escuro, São Paulo: Cia. das Letras, 1996 p. 301 p. 304 a 309 passim

RUSHDIE, S.Haroun eo mardehistdrias. São Paulo: Ed. Paulicéia, 1991

"Que significa essa palavra [reificação] ? Trata-se de um processo social quejaz com que, na produção mercantil, o valor se apresente à consciência dos homens como uma qualidade objetivo da mercadoria. ... Essa transformação não se limita às relações entre os homens e a natureza: envolve também as relações dos homens entre si A criação de uma fisica científica, ao nivel da relação entre os homens e o mundo natural, corresponde, no plano das relações sociais, a afirmação da liberdade individual como valor e a noção de justiça como direito reconhecido a cada indivíduo defàzer tudo que não interfira na liberdade dos outros. " GOLDMANN, L. A reificação. Dialética e Cultura. 2ed. RJ: Paz e Terra, 1979 p. 1 14-5 e 121 GOLDMANN, L. O Todoeas Partes. Dialética ecultura...op. cit. p, 1 8-19

Conforme esquema de GOLDMANN: ' designaremos asdifêrentes etapas históricas da sociedade capitalista por quatro termos cujo valor aproximativo conhecemos mas dos quais, não obstante, nos podemos servir de maneira heurística sem provocar mal-entendidos: capitalismo nascente (na França, séculos XVII e XVIII), capitalismo liberal (século XIX), capitalismo dos monopólios e dos trustes (primeira metade do século XX) e capitalismo de organização (época contemporânea, desde a Segunda Guerra Mundial). "GOLDMANN, L. As interdependên cias entre a sociedade industrial e as novas formas de criação I iterária. A criação cu Itural na sociedade moderna (Por uma sociologia da totalidade). SP: Difel, 1972 p. 65 nota de rodapé

E vice-versa, pois também alcançam nossas mentes através dos nossos corações, em especial na expressão da arte

BARRETO, A. de A. A eficiência técnica e econômicaea viabilidade de produtos e serviços de informação. Ciência da Infomnação, v .25 n.3 , set-/dez. 1 996 p.406

BARRETO, A. de A. A questão da informação. São Paulo em perspectiva, v.8 n.4, out./dez. 1994, p.8 WERSIG,G.; Science. The Information Scientist, v.9 n.4, dec. 1975 p. 127-140

(II) MARX, Ka; ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista. RJ; Ed. Vitória, 1963 p.27-28

IANNI, O. A Era do Globalismo. 2ed. Rio de Janeiro: Civlização Brasileira, 1996 p, 14

( 13) SANTILLANA, G. di. O historiadore a teoria da informação. In: O conceito de in/ôrmação na ciência contemporânea. Colóquios Filosóficos Internacionais de Royaumont. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1970 p. 17. Sobre contos antigos e seu papel como canais de transferência de infonnações va li osaspara a e volução ontológica da humanidade, ver: KHUSRU , A. Ojardim e a primavera. A h istória dos qua tro dervixes. Compilação de A. Shah. São Paulo: Attar Editorial, 1993

(14) Cf. BELKIN, N .J.', ROBERTSON, S.E. Information science and the phenomenon of information. Journal of the American Society for Information Science, v.27, n.4, 1976

(15) SANTILLANA,G. op. Cit. Nota 13

( 16) Idem p. 15

(17) Nesse sentido, os contos sufi s, preservados através da transmissão ora l, são esclarecedores. Representando uma forma de expressão de um conhecimento que é patrimônio cultural da espécie humana, datam de milhares de anos e, por terem origem no Oriente Médio, estão mais próximos da cultura ocidental do que outras expressões orientais. BRANDÃO, J. de S. Mitologia grega. Petrópolis: Ed. vozes, 1988 AUDOUZE, CASSÉ, CARRIÉRE, J-c. Conversas sobre o invisível; especulações sobre o universo. São Paulo: Brasiliense, 1 99 1 (20) ARAÚJO, V.M.R.H. de. Sistemas de Recuperação da Informação:

Nova abordagem teórico-conceitual. Orientadores: Muniz Sodré de A. C., Gilda M. Braga. Rio de Janeiro, 1994. Tese (Dout. Com.Cult.) Escola de Comunicaçã0/U FRJ

WERSIG, G, NEVELING, U. op. cit. Nota 10 (Tradução livre)

BELKIN, N .J.; ROBERTSON, S. E. op. cit. Nota 14 (Tradução livre)

(23) Idem

(24) Cf. BARRETO, A. de A. op. cit. Nota 8

(25) WERSIG, G. Infomnation science: The study ofpostmodern knowledge usage. Information Processing & Management, v.29, n.2, 1993 (Tradução livre)

ARAÚJO, V.M.R.H.de. op. Cit. Nota 20

SARACEVIC, T. Information science.' origin, evolution and relations. In: Internationa I Conference held for the celebration of20th Anni versary of the Department of Information Studies, University of Tampere, Finland, 26-28 August 1 991. Pré-print.

WERSIG, G. op. Cit. Nota 25

( 29 ) DANTAS, M, A lógica do capital informação: afragmentaçâo dos monopólios e a monopolização dos fragmentos num mundo de comunicaçõesglobais. Riode Janeiro: Contraponto, 1996 p. 15. Grifos do autor

BELKIN, N.J.•, ROBERTOSN,S.E. op. Cit. Nota 14

Sobre o assunto, ver: ARAÚJO, V.M.R.H. de; FREIRE, LM. A Rede Internet como canal de comunicação, na perspectiva da Ciência da Informação. Transinformaçao, v.8, n.2, 1996

SAGAN, C. The dragons of Eden; Speculations on the evolution of human intelligence. New York, BallantineBooks, 1977apud ARAÚJO, V.M.H. de. Op. cit. Nota 20.

ZEMAN, J. Significado filosófico da noção de informação. In: O conceito de in fonnaçào na ciência contemporânea. Colóquios Fi losóficos Intemacionais de Royaumont. Riode Janeiro: Paze Terra, 1970.

BELKIN, N.1; ROBERTSON, S.E. op. Cit. Nota 14

os) BOULDING, K.E. Theimage. Ann Arbor, Mi: UniversityofMichigan Press, 1956 Apud ARAÚJO, V.M.R.H. de. op. Cit. Nota 20.

CH ERRY, C.A comunicação humana. SaoPauIo: Ed. da USP, 1974 Inclusive as autoras deste artigo.

FREIR E, I. M. Comunicação de informações tecnológicas para o meio rural. Ciência da Informação, Brasilia, v. 13, n. I, 1984 M ARX, K. Conseqüência.ç sociais do avanço tecnológico. São Paulo: E. Populares, 1980

FOUCAULT, M. Microfisica do poder. 6ed, RiodeJaneiro: Graal, 1 986 Apud PINHEIRO, L.V .R.; LOUREIRO,J.M.M. Traçados e limites da ciência da informação. Ciência da Informação, v.24, n. I , 1995

(41 ) Entendemos práxis como uma prática profissional em que os atores sociais - pessoas ou instituições - estão conscientes de seu papel na sociedade e atuam medi ante orientação de uma visão do mundo (no caso, uma teoria) que é a base para sua ação no mundo.

Downloads

Publicado

25-03-1999

Como Citar

Freire, I. M., & Araujo, V. M. R. H. de. (1999). A RESPONSABILIDADE SOCIAL DA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO. Transinformação, 11(1). Recuperado de https://periodicos.puc-campinas.edu.br/transinfo/article/view/1554

Edição

Seção

TEMAS EM DEBATE: REFERÊNCIAS TEÓRICOS DA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO