Utilização da sinalização tátil para incluir pessoas com deficiência visual
discussões sobre a NBR 16.537
DOI:
https://doi.org/10.24220/2318-0919v20e2023a5295Palavras-chave:
Acessibilidade, Pessoas com deficiência visual, Sinalização tátil no pisoResumo
Os espaços públicos urbanos, por vezes, apresentam diversas barreiras na locomoção e uso pleno, sendo as pessoas com deficiência as mais afetadas. Pessoas
com cegueira ou baixa visão são privadas de usufruir de determinados espaços quando esses são projetados desconsiderando aqueles que não podem enxergar. O direito das pessoas com deficiência a ambientes acessíveis e em igualdade de oportunidades é assegurado por lei, entretanto, para que esse direito seja efetivado, faz-se necessário maior envolvimento dessas pessoas no desenvolvimento das normativas de acessibilidade, como é o caso da norma brasileira de sinalização tátil no piso de 2016, que apresenta problemas de usabilidade identificados pelos usuários, atestados mediante resultados de pesquisa de doutorado e também após sua conclusão, através de entrevistas com grupo focal, questionário, passeios acompanhados e participação em reuniões junto à ABNT para revisão da norma.
Downloads
Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 16.537/2016. Sinalização tátil no piso: Diretrizes para elaboração de projetos e instalação. Rio de Janeiro: ABNT, 2016.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050/2015. Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 2015.
BRASIL. Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. 5. ed. Brasília. Secretaria de Direitos Humanos, 2014.
BRASIL. Lei Brasileira de Inclusão (Lei Federal 13.146/2015). Estatuto da Pessoa com deficiência, assegura e promove condições de igualdade, exercício dos direitos e liberdades fundamentais, visando a inclusão social e cidadania da pessoa com deficiência. Brasília: Presidência da República, 2015.
BELL, P. et al. Environmental Psychology. Philadelphia: W. B. Saunders Company, 1978.
DISCHINGER, M. Designing for alll senses: accessible spaces for visually impaired citizens. 2000. Thesis (for the degree of Doctor of Philosophy) – Chalmers University of Technology, Göteborg, Sweden, 2000.
FOLCH-LYON, E.; TROST, J. Conducting Focus-Group Sessions. Studies in Family Planning, v. 12, p. 443-449, 1981.
GOLDENBERG, M. A arte de pesquisar. Rio de Janeiro: Ed. Record, 2000.
SILVEIRA, C. S. Orientação e mobilidade de pessoas com deficiência visual no meio urbano e de transporte coletivo: Subsídios para sistemas de informação ao usuário. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade Federal de Santa Catarina, 2017. Disponível em: https://repositorio. ufsc.br/handle/123456789/186282. Acesso em: 10 dez. 2023.
SILVEIRA, C. S.; DISCHINGER, M. Acessibilidade às pessoas com deficiência visual no transporte público urbano: o caso do metrô de Bruxelas (Bélgica). Oculum Ensaios, v. 16, p. 373, 2019a. Doi: https://doi.org/10.24220/2318-0919v16n2a4088
SILVEIRA, C. S.; DISCHINGER, M. Espaços Urbanos Inclusivos: a utilização da áudio-descrição e da sinalização tátil para incluir pessoas com deficiência visual. Revista Projetar: Projeto e Percepção do Ambiente Construído, v. 2, p. 122-133, 2017b. Doi: https://doi.org/10.21680/ 2448-296X.2017v2n2ID16584
SILVEIRA, C. S.; DISCHINGER, M. Orientation and Mobility of visual impaired people in bus and underground public transport systems in Brazil. Ambiente Construído, v. 19, p. 195-208, 2019b. Doi: https://doi.org/10.1590/s1678-86212019000100301
SILVEIRA, C. S.; DISCHINGER, M. Orientação e Mobilidade de pessoas com deficiência visual no transporte público: discussões através de grupo focal nacional. Revista Projetar: Projeto e Percepção do Ambiente Construído, v. 2, p. 124-134, 2017a. Doi: https://doi.org/10.21680/2448- 296X.2017v2n3ID16575