A experiência francesa de intervenção em espaços urbanos de beira-rio: um paralelo para a reflexão sobre as áreas de preservação permanente (APP)

Autores

  • Sandra Soares de Mello Universidade de Brasilia

Palavras-chave:

margens de rios urbanos, Áreas de Preservação Permanente, urbanidade, “mineralização” versus “vegetalização”.

Resumo

Um intenso movimento de resgate da relação entre as cidades e seus cursos d’água vem ocorrendo na França, nas últimas décadas. A inserção da preocupação ecológica e a consideração das dinâmicas naturais ocorrem concomitantemente com a revalorização das funções de urbanidade dos espaços das margens de rios urbanos. Este trabalho apresenta um breve apanhado sobre os princípios e procedimentos que caracterizam a experiência francesa. A sua análise é adotada como contraponto na reflexão sobre o “princípio de intangibilidade”, que fundamenta a legislação brasileira relativa às Áreas de Preservação Permanente (APP), proibindo o uso e a ocupação às margens de cursos d’água. A discussão
do objeto específico agrega-se a uma discussão mais geral: a necessária articulação na abordagem dos temas ambientais e urbanos.

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Biografia do Autor

Sandra Soares de Mello, Universidade de Brasilia

Arquiteta e urbanista Doutoranda do Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília – PPG-FAU/UnB

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Publicado

2006-12-10

Como Citar

Mello, S. S. de. (2006). A experiência francesa de intervenção em espaços urbanos de beira-rio: um paralelo para a reflexão sobre as áreas de preservação permanente (APP). Oculum Ensaios, (6), 34–47. Recuperado de https://periodicos.puc-campinas.edu.br/oculum/article/view/373

Edição

Seção

Artigos de Pesquisa