A escrita da história como um processo: as práticas historiográficas de Françoise Choay (1965-1973)

Autores

  • Priscilla Alves Peixoto Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.24220/2318-0919v14n1a3221

Palavras-chave:

Françoise Choay. História do urbanismo. Historiografia.

Resumo

O presente artigo tem por objeto a produção da filósofa Françoise Choay. Mais especificamente, ele aborda textos que a autora desenvolveu entre 1965 e 1973, nos quais ela enfoca a história do urbanismo. São eles: ‘L’Urbanisme en question’ de 1965, ‘L’histoire et la méthode en urbanisme’ de 1970 e ‘Urbanisme: théories et réalisations’ de 1973. Toma-se por hipótese a necessidade de se lançar um olhar mais aprofundado para as práticas historiográficas da autora, sublinhando o caráter processual e as condicionantes de enunciação de sua teoria. As ideias desenvolvidas neste trabalho se amparam na noção de ‘operação historiográfica’ enunciada por Michel de Certeau em seu livro “A escrita da história” de 1975. A partir das balizas dessa operação descrita por Certeau — os lugares, as práticas e a escrita da narrativa histórica —, busca-se, por fim, explicitar os elementos que Choay mantém e modifica em seu processo de interpretar a memória de uma disciplina chamada urbanismo, em outras palavras, em sua história do urbanismo.

PALAVRASCHAVE: Françoise Choay. História do urbanismo. Historiografia.

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Biografia do Autor

Priscilla Alves Peixoto, Universidade Federal do Rio de Janeiro

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Publicado

2017-06-21

Como Citar

Peixoto, P. A. (2017). A escrita da história como um processo: as práticas historiográficas de Françoise Choay (1965-1973). Oculum Ensaios, 14(1), 99–110. https://doi.org/10.24220/2318-0919v14n1a3221

Edição

Seção

Artigos de Pesquisa