Treino em automonitoração e comportamentos de prevenção de diabetes tipo 2

Autores

  • Mariene da Silva CASSEB Universidade da Amazônia, Curso de Psicologia.
  • Eleonora Arnaud Pereira FERREIRA Universidade Federal do Pará, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas

Palavras-chave:

Diabetes, Redução de fatores de risco, Treino em automonitoração

Resumo

Este estudo investigou os efeitos de um treino em automonitoração na instalação e ampliação de repertórios comportamentais considerados como preventivos para a ocorrência de diabetes. Descreve-se um caso clínico realizado com uma mulher adulta com os seguintes fatores de risco: alimentação inadequada, sobrepeso, sedentarismo e histórico familiar de cardiopatia e diabetes. Foram realizadas visitas domiciliares para investigação de características sociodemográficas, levantamento de linhas de base do comportamento alimentar e de atividade física, treino em automonitoração e entrevista final. Os resultados apontam mudanças comportamentais referentes à instalação e à ampliação de hábitos alimentares mais saudáveis e prática regular de atividade física. A discussão do caso abrange aspectos que indicam a aquisição de comportamentos preventivos, relacionando- -os com a literatura utilizada.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Absetz, P., Valve, R., Oldenburg, B., Heinonen, H., Nissinen, A., Fogelholm, M., et al., (2007). Type 2 diabetes prevention in the “Real World”: one-year results of the GOAL implementation trial. Diabetes Care, 30 (10), 2465-2470.

Bohm, C. H., & Gimenes, L. S. (2008). Automonitoramento como técnica terapêutica e de avaliação comportamental. Revista de Psicologia, 1 (1), 88-100.

Brandão, W. L. O. (2003). Adesão ao tratamento por pacientes portadores de diabetes tipo 1 e tipo 2: efeitos do treino de discriminação de dicas internas e externas. Dissertação demestrado não-publicada, Universidade Federal do Pará, Belém.

Casseb, M. S., Malcher-Bispo, M. S., & Ferreira, E. A. P. (2008). Automonitoração e seguimento de regras nutricionais em diabetes: dois studos de caso. Interação em Psicologia, 12 (2), 223-233.

Diabetes Prevention Program. (2002). Description of lifestyle intervention. Diabetes Care, 25 (12), 2165-2171.

Duchesne, M., Appolinário, J. C., Rangé, B. P., Freitas, S., Papelbaum, M., & Coutinho, W. (2007). Evidências sobre a terapia cognitivo-comportamental no tratamento de obesos com transtorno da compulsão alimentar periódica. Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, 29(1), 80-92.

Ferreira, E. A. P. (2001). Adesão ao tratamento em portadores de diabetes: efeitos de um treino em análise de contingências sobre comportamentos de autocuidado. Tese de doutorado não-publicada, Instituto de Psicologia, Universidade de Brasília.

Ferreira, E. A. P., & Casseb, M. S. (2002). Efeitos do uso de registros de automonitoração no seguimento de regras nutricionais por uma portadora de diabetes Tipo 2 e obesidade classe I. Diabetes Clínica (Rio de Janeiro), 6 (6), 452-459.

Glasgow, R. E., Hiss, R. G., Anderson, R. M., Friedman, N. M., Hayward, R. A., Marrero, D. G., et al. (2001). Report of the health care delivery work group: behavioral research related to the establishment of a chronic disease model for diabetes care. Diabetes Care, 24 (1), 124-130.

Goldiamond, I. (1974). Toward a construcional approach to social problems: ethical and constitutional issues raised by applied behavior analysis. Behaviorism, 2 (1), 1-84.

Marrero, D. G., & Ackermann, R. T. (2007). Providing longterm support for lifestyle changes: A key to success in diabetes prevention. Diabetes Spectrum, 20 (4), 205-209.

Matos, M. A. (1999). Análise funcional do comportamento. Estudos de Psicologia (Campinas), 16 (3), 8-18.

Organização Mundial de Saúde. (2003). Cuidados inovadores para condições crônicas: componentes estruturais de ação: relatório mundial. Brasília: OMS. Recuperado em fevereiro 15, 2004, disponível em <http://www.opas.org.br/publicmo.cfm?codigo=62>.

Organização Pan-Americana de Saúde. (2003). Doenças crônico-degenerativas e obesidade: estratégia mundial sobre alimentação saudável, atividade física e saúde. Brasília: OPAS. Recuperado em janeiro 11, 2011, disponível em <http://www.opas.org.br/publicmo.cfm?codigo=66>.

Sartorelli, D. S., Franco, L. J., & Cardoso, M. A. (2006). Intervenção nutricional e prevenção primária do diabetes mellitus tipo 2: uma revisão sistemática. Cadernos de Saúde Pública, 22 (1), 7-18.

Sociedade Brasileira de Diabetes. (2006). Atualização brasileira sobre diabetes. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes. Recuperado em maio 11, 2008, disponível em<http://www.diabetes.org.br/educacao/docs/atualizacao diabetes2006.pdf>.

Swinburn, B. A., Metcalf, P. A, & Ley, S. J. (2001). Long-term (5-Year) effects of a reduced- fat diet intervention in individuals with glucose intolerance. Diabetes Care, 24 (4), 619–624.

Tobin, D. L., Reynolds, R. V. C., Holroyd, K. A., & Creer, T. L. (1986). Self-management and social learning theory. In

K. A. Holroyd & T. L. Creer (Eds.), Self-management of chronic disease: handbook of clinical interventions and research (pp.29-55). Orlando, FL: Academic Press.

Ulen, C. G., Huizinga, M.M., Beech, B., & Elasy, T. A. (2008). Weight regain prevention. Clinical Diabetes, 26 (3), 100-113.

Wing, R. R., Goldstein, M. G., Acton, K. J., Birch, L. L., Jakicic, J. M., Sallis Jr., J. F., et al. (2001). Behavioral science research in diabetes: lifestyle changes related to obesity, eating behavior, and physical activity. Diabetes Care, 24 (1), 117-123.

World Health Organization. (2003). Diet, nutrition and the prevention of chronic diseases: report or a joint WHO/FAO expert consultation. Geneva, Retrieved August 12, 2003, from <http://www.who.int/publications/en/>.

Yamaoka, K., & Tango, T. (2005). Efficacy of life stile education to prevent type 2 diabetes: a meta-analysis of randomized controlled trials. Diabetes Care, 28 (11), 2780-2786.

Downloads

Publicado

2012-03-30

Como Citar

CASSEB, M. da S., & FERREIRA, E. A. P. (2012). Treino em automonitoração e comportamentos de prevenção de diabetes tipo 2. Estudos De Psicologia, 29(1). Recuperado de https://periodicos.puc-campinas.edu.br/estpsi/article/view/8754