Reconhecimento de expressões faciais em crianças, jovens e idosos

Autores

  • Jamila Leão LEIME Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências Humanas Letras e Artes, Departamento de Psicologia.
  • Júlio RIQUE NETO Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências Humanas Letras e Artes, Departamento de Psicologia.
  • Simone Marin ALVES Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências Humanas Letras e Artes, Departamento de Psicologia.
  • Nelson TORRO-ALVES Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências Humanas Letras e Artes, Departamento de Psicologia.

Palavras-chave:

Desenvolvimento, Emoção, Expressões faciais, Percepção

Resumo

Desenvolveu-se um estudo para avaliar o reconhecimento de expressões faciais em diferentes faixas etárias, com inclusão de grupos compostos por: 1) 21 crianças com idade média de 7,7 anos; 2) 19 adultos jovens com idade média de 20,1 anos; e 3) 9 idosos com idade média de 74,7 anos. Na situação de teste, foi solicitado aos participantes que identificassem expressões faciais de alegria, tristeza, medo e raiva em diferentes intensidades emocionais. Os resultados indicaram que os jovens apresentaram um melhor desempenho no reconhecimento de expressões faciais, quando comparados a crianças e idosos. Crianças apresentaram um desempenho similar aos idosos, apoiando a hipótese de que as capacidades de reconhecimento de expressões faciais aperfeiçoam-se na idade adulta e diminuem na velhice

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Biele C., & Grabowska A. (2006). Sex differences in perception of emotion intensity in dynamic and static facial expressions. Experimental Brain Research, 171(1), 1-6.

Cat Thrasher. (2011). Child affective facial expression set. Retrived February 22, 2013, from .

Durand, K., Gallay, M., Seigneuric, A., Robichon, F., & Baudouin, J. Y. (2007). The development of facial emotion recognition: The role of configural information. Journal of Experimental Child Psychology, 97(1), 14-27.

Ebner, N. C., & Johnson, M. K. (2009). Young and older emotional faces: Are there age-group differences in expression identification and memory? Emotion, 9(3), 329-339.

Ekman, P. (1999). Facial expressions. In T. Dalgleish & T. Power (Eds.), The handbook of cognition and emotion (pp.301-320). Sussex: John Wiley & Sons.

Farah, M. J., Tanaka, J. W., & Drain, H. M. (1995). What causes the face inversion effect? Journal of Experimental Psychology: Human Perception and Performance, 21(3), 628-634.

Fox, J. (2001) Identifying emotions in faces: A developmental study. Washington, DC: Intel Science Talent Search. Retrieved October 2009, from <http://psych.nyu.edu/pelli/docs/JeremyFoxIntel.pdf>.

Gao, X., & Maurer, D. (2009). Inuence of intensity on children’s sensitivity to happy, sad, and fearful facial expressions. Journal of Experimental Child Psychology, 102(4), 503-521.

Gao, X., Maurer, D., & Nishimura, M. (2010). Similarities and differences in the perceptual structure of facial expressions of children and adults. Journal of Experimental Child Psychology, 105(1-2), 98-115.

Grady, C. L., Hongwanishkul, D., Keightley, M., Lee, W., & Hasher, L. (2007). The effect of age on memory for emotional faces. Neuropsychology, 21(3), 371-380.

Herba, C., & Phillips, M. L. (2004). Annotation: Development of facial expression recognition from childhood to adolescence: Behavioural and neurological perspectives. Journal of Child Psychology and Psychiatry and Allied Disciplines, 45(7), 1-14.

Isaacowitz, D. M., Loeckenhoff, C., Wright, R., Sechrest, L., Riedel, R., Lane, R. A., et al. (2007). Age differences in recognition of emotion in lexical stimuli and facial expressions. Psychology and Aging, 22(1), 147-159.

Keightley, M. L., Chiew, K. S., Winocur, G., & Grady, C. L. (2007). Age-related differences in brain activity underlying identification of emotional expressions in faces. Social Cognitive and Affective Neuroscience, 2(4),

-302.

Ko, S. G., Lee, T. H., Yoon, H. Y., Kwon, J. H., & Mather, M. (2011). How does context affect assessments of facial emotion? The role of culture and age. Psychology and Aging, 26(1), 48-59.

Maurer, D., Le Grand, R., & Mondloch, C. J. (2002). The many faces of configural processing. Trends in Cognitive Sciences, 6(6), 255-260.

Nelson, C. A. (2001). The development and neural bases of face recognition. Infant and Child Development, 10(1-2), 3-18.

Palermo, R., & Coltheart, M. (2004). Photographs of facial expression: Accuracy, response times, and ratings of intensity. Behavior Research Methods, Instruments & Computers: Special Issue on Electronic Archiving, 36(4), 634-638.

Thomas, L. A., De Bellis, M. D., Graham, R., & LaBar, K. S. (2007). Development of emotional facial recognition in late childhood and adolescence. Developmental Science, 10(5), 547-558.

Tomkins, S. S. (1962). Affect, imagery, consciousness: The positive affects (Vol. 1). New York: Springer.

Tottenham, N., Borscheid, A., Ellertsen, K., Marcus, D. J., & Nelson, C. A. (2002). Categorization of facial expressions in children and adults: Establishing a larger stimulus set. Journal of Cognitive Neuroscience, 14(Suppl.), S74.

Valentine, T. (1988). Upside-down faces: A review of the effects of inversion upon face recognition. British Journal of Psychology, 79(4), 471-491.

Widen, S. C., & Russell, J. A. (2003). A closer look at preschoolers’ freely produced labels for facial expressions. Developmental Psychology, 39(1), 114-128.

Zebrowitz, L. A., & Montepare, J. M. (2008). Social psychological face perception: Why appearance matters. Social and Personality Psychology Compass, 2(3), 1497-1517.

Downloads

Publicado

2013-06-30

Como Citar

LEIME, J. L., RIQUE NETO, J., ALVES, S. M., & TORRO-ALVES, N. (2013). Reconhecimento de expressões faciais em crianças, jovens e idosos. Estudos De Psicologia, 30(2). Recuperado de https://periodicos.puc-campinas.edu.br/estpsi/article/view/8603