Adversidade na infância prediz sintomas depressivos e tentativas de suicídio em mulheres adultas portuguesas

Autores

  • Vanessa Cristina Pires PINTO Universidade do Minho, Escola de Psicologia.
  • Joana Ferreira Cardoso ALVES Universidade do Minho, Escola de Psicologia.
  • Ângela Costa MAIA Universidade do Minho, Escola de Psicologia.

Palavras-chave:

Depressão, Experiências adversas, Suicídio

Resumo

Este estudo examinou a prevalência de 10 categorias de experiências adversas na infância autorrelatadas em mulheres adultas portuguesas, e avaliou se essas experiências eram preditoras do índice de sintomatologia depressiva e de tentativas de suicídio. Um total de 225 mulheres completou o Adverse Childhood Experiences Study Questionnaire e a subescala de depressão do Inventário de Sintomas Psicopatológicos. Quase 96,0% das mulheres relatou ter sido exposta a pelo menos uma experiência adversa na infância e adolescência. Os resultados da regressão linear indicam que a adversidade total explica 6,6% da variância dos sintomas de depressão, enquanto a regressão logística mostra que o incremento de um ponto na adversidade total aumenta o risco de tentativas de suicídio em 1,818 vezes. Os resultados deste estudo mostram que a exposição a experiências adversas na infância é frequente e o seu grau é preditor de sintomatologia depressiva e tentativas de suicídio.

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Publicado

2023-04-14

Como Citar

PINTO, V. C. P., ALVES, J. F. C., & MAIA, Ângela C. (2023). Adversidade na infância prediz sintomas depressivos e tentativas de suicídio em mulheres adultas portuguesas. Estudos De Psicologia, 32(4). Recuperado de https://periodicos.puc-campinas.edu.br/estpsi/article/view/8290

Edição

Seção

PSICOLOGIA DA SAÚDE