PSICANÁLISE E PSICOTERAPIA BREVE

Autores

  • RAFAEL RAFFAELLI UFSC

Palavras-chave:

Psicanálise, Psicoterapia Breve, Técnicas Psicoterápicas, História da Psicanálise

Resumo

A terapia psicanalítica começou como uma terapia breve e para demonstrar essa tese alguns dos casos clínicos de Breuer e Freud são examinados. Como explicara mudança dessa perspectiva na Psicanálise hoje em dia? São presumidas razões teóricas e económicas envolvendo a questão da transferência e a formação de analistas. São discutidos o papel das Sociedades de Psicanálise, a expulsão de Lacan da IPA e a conceituação de tempo lógico e suas implicações. O desenvolvimento teórico de Reich é tomado como exemplo de retrocesso metodológico das técnicas ativas: da SEXPOL e análise do caráter à orgonoterapia. São discutidas também algumas teorias em terapia psicanalítica breve, seus principais conceitos e a questão do emprego clínico da focalização e/ou associação livre.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALEXANDER, F.; FRENCH, T. M. (1946). Psychoanalytlc therapy - principies and applicatlon. New York, Ronald Press.

BRAIER, EA. (1986). Psicoterapia breve de orientação psicanalítica. São Paulo, Martins Fontes.

COSTA, J. F. (1989). Psicanálise e contexto cultural: Imaginário psicanalítico, grupos e psicoterapias. Rio de Janeiro, Campus.

FERENCZI, S. (1926). Contraindicações da técnica ativa. In: Escritos Psicanalíticos 1909-1933.Org. J. Birman. Rio de Janeiro, Taurus, s.d. p.272.

FIORINI, H. J. (1989). Teoria e técnica de psicoterapias. 88ª ed. Rio de Janeiro, Francisco Alvas. p.32.

FREUD, S. (1895). Estudos sobre a histeria. 28º ed. Rio de Janeiro, Imago, 1987. 24 v. v. II. (1905). Fragmento da análise de um caso de histeria. 28º ed. Rio de Janeiro, Imago, 1987. 24 v. v. VII. (1909). Notas sobre um caso de neurose obsessiva. 28º ed. Rio de Janeiro, Imago, 1987. 24 v. v. X. (1918). História de uma neurose Infantil. 28º ed. Rio de Janeiro, Imago, 1987. 24 v. v. XVII. (1919). Unhas de progresso na terapia psicanalítica. 28º ed. Rio de Janeiro, Imago, 1987.24 v. v. XVII. p. 210. (1937). Análise Terminável e Interminável. 28º ed. Rio de Janeiro, Imago, 1987. 24 v. v. XXIII. p.255.

GIWÉRON, E (1983). Aux confins de Ia psychanalyse: psychothéraples analytlques breves. Paris, payot. (1986). As pslcoteraplas breves. Rio de Janeiro, Jorge Zahar. p.31.

KATZ, C.S. (1984). Ética e psicanálise - uma Introdução. Rio de Janeiro, Graal. p.307-12.

KNOBEL,M.(1986).Psicoterapla breve. São Paulo, EP. U.

LACAN.J. (1956). Sltuaclón dei pslcoanállsls y formaclón dei pslcoanallsta en 1956. ln: Escritos. México, Siglo Veintiuno, 1984. p. 468.

LEMGRUBER, V. B. (1984). Psicoterapia breve: a técnica focal. Porto Alegre, Artes Médicas.

MALAN, D. H. (1963). A study of brief psychotherapy. London. Tavistock Publications.

REICH, W. (1932a). O combate sexual da Juventude. Porto. Dinalivro. 1975. (1932b). A Irrupção da moral sexual. In: Casamento indissolúvel ou relação sexual duradoura? Porto, Dinalivro, s.d. (1952). Reichfala de Freud. Usboa, Moraes, 1979.p.82-4.

YOSHIDA, E.M.P. (1990). Psicoterapias psicodinâmicas breves e critérios psico diagnósticos. São Paulo. E.P.U.

Downloads

Publicado

1993-08-30

Como Citar

RAFFAELLI, R. . (1993). PSICANÁLISE E PSICOTERAPIA BREVE. Estudos De Psicologia, 10(3), 73–84. Recuperado de https://periodicos.puc-campinas.edu.br/estpsi/article/view/8150