“Gerações-canguru”

novos contextos, novas experiências

Autores

  • Ida KUBLIKOWSKI Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde, Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Clínica
  • Clarissa Magalhães RODRIGUES Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde, Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Clínica

Palavras-chave:

Adulto, Família, Estágios do ciclo de vida

Resumo

 

Este artigo dialoga com produções acadêmicas dos últimos 25 anos acerca da transição para a vida adulta, com foco na “geração canguru”. Constatou-se que os estudos evoluíram quanto a reconhecer a pluralização e a singularização das trajetórias de construção da adultez, passando a coabitação parento-filial a ser compreendida como possibilidade inscrita nesse contexto, desvinculada de um caráter necessariamente disfuncional. Acredita-se ser a família canguru uma possibilidade de arranjo doméstico que não coloca, obrigatoriamente, dúvidas quanto à condição adulta dos filhos. Propõe-se o termo plural “gerações-canguru” como forma de ampliar o olhar sobre os significados da coabitação entre pais e filhos na fase madura do ciclo vital familiar. Além disso, considera-se que o nível de conhecimento ora possibilitado é insuficiente para oferecer noções satisfatórias do que é ser adulto na contemporaneidade, permanecendo a ideia de adultez carente de revisão, tornando necessárias novas pesquisas.

 

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Publicado

2023-03-22

Como Citar

KUBLIKOWSKI, I., & RODRIGUES, C. M. (2023). “Gerações-canguru”: novos contextos, novas experiências. Estudos De Psicologia, 33(3). Recuperado de https://periodicos.puc-campinas.edu.br/estpsi/article/view/7987

Edição

Seção

PSICOLOGIA DA SAÚDE