EPIDEMIOLOGIA DA ESQUIZOFRENIA E CERTAS VARIÁVEIS DEMOGRÁFICAS

Autores

  • Antonios Térzis Depto. de Pós-Graduação em Psicologia Clínica - PUCCAMP

Resumo

O presente estudo tenta mostrar, criticamente, contribuições da epidemiologia na compreensão da esquizofrenia, através de uma revisão analítica da dinâmica micro-macro-social envolvida. Estuda o grau de associação entre certas variáveis demográficas e a esquizofrenia. Para examinar o objetivo acima proposto, foram observados 404 pacientes esquizofrênicos (201 do sexo masculino e 203 do sexo feminino), que estavam internados em cinco hospitais psiquiátricos da área metropolitana de São Paulo. A amostra foi constituída de pacientes, cuja idade média, era pouco mais de 35 anos. A proporção de solteiros e de desquitados e divorciados era, na amostra, bem maior que na população geral. Pouco mais da metade dos pacientes pertencia a proles de quatro a oito irmãos e o número médio de filhos por mulher, entre as mães dos pacientes, foi bastante elevado, 6,60, enquanto este valor médio era 4,65 na população em geral.

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Publicado

1984-12-31

Como Citar

Térzis, A. . (1984). EPIDEMIOLOGIA DA ESQUIZOFRENIA E CERTAS VARIÁVEIS DEMOGRÁFICAS. Estudos De Psicologia, 1(3/4), 33–56. Recuperado de https://periodicos.puc-campinas.edu.br/estpsi/article/view/7671