Práticas parentais e encaminhamento a um centro de referência de atenção psicossocial infantojuvenil

Autores

Palavras-chave:

Comportamento do adolescente, Criança, Relações pais-filho, Saúde mental

Resumo

 Práticas parentais de adultos responsáveis por jovens encaminhados ao Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil por uso de substâncias psicoativas e/ou agressividade (Grupo Encaminhado) foram comparadas com práticas parentais de responsáveis por jovens sem histórico de encaminhamento ao Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Grupo Não Encaminhado). Quarenta participantes do Grupo Não Encaminhado e 17 do Grupo Encaminhado responderam um questionário sociodemográfico e o Inventário de Estilos Parentais. Os participantes do Grupo Encaminhado informaram frequências mais baixas de monitoria positiva e comportamento moral e respostas mais frequentes de negligência, punição inconsistente e abuso físico. O modelo de regressão logística bivariada indicou que ter a mãe como principal responsável foi um fator preditor de não encaminhamento ao Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil, e a negligência foi preditor de encaminhamento. Os resultados indicam que diferenças em práticas parentais podem associar-se ao desfecho de encaminhamento para serviços de saúde mental. Portanto, ressalta-se a importância de intervenções populacionais focadas na promoção de práticas parentais positivas.

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Publicado

2023-01-19

Como Citar

MENEZES, H. M., GOMES, L. B., & NUNES, C. R. de O. (2023). Práticas parentais e encaminhamento a um centro de referência de atenção psicossocial infantojuvenil. Estudos De Psicologia, 39. Recuperado de https://periodicos.puc-campinas.edu.br/estpsi/article/view/7269

Edição

Seção

PSICOLOGIA DA SAÚDE