Condições que promovem o aprimoramento profissional e comportamentos relacionados à mudança clínica: atribuições de terapeutas comportamentais experientes e não experientes
Palavras-chave:
Prática clínica; psicoterapeutas experientes; psicoterapeutas não experientesResumo
Comparação de atribuições feitas por psicoterapeutas comportamentais experientes e não experientes (N = 41) sobre condições que promovem o aprimoramento profissional. Por meio de um questionário, 41 psicoterapeutas responderam a questões sobre condições que facilitam o aprimoramento da prática clínica e sobre o repertório comportamental do psicoterapeuta relacionado com a mudança clínica. Uma lista de categorias de comportamentos de terapeutas relacionados à mudança clínica é apresentada. As condições encontradas como relevantes para o aprimoramento da prática clínica foram comparadas em termos da experiência do terapeuta. Elas parecem estar relacionadas às situações presentes no contato direto do terapeuta com seus clientes (experiência - número de casos atendidos) e condições de aprimoramento técnico (formação acadêmica e atualização bibliográfica).
Downloads
Referências
ARANHA, M.S.F. A interação social e Desenvolvimento Humano. Temas em Psicologia, São Paulo, n.3, pp. 19 - 48, 1993.
BANACO, R.A. O Desenvolvimento pessoal de terapeuta: Análises informais de um formador em psicoterapia comportamental. Torre de Babel: Reflexões e Pesquisa em Psicologia, Londrina, v.3, pp.27 - 41, 1996.
______.O impacto do atendimento sobre a pessoa do terapeuta 2 : experências de vida 1º ed., pp. 174 - 181, São Paulo. ARBytes., 1997.
BEUTLER, L.E. The psychotherapist as a neglected vairable in psychotherapy: an illustration by reference to the role of therapist experience & training. Clinical Psychology Science and Practice, v. 4 (1), p. 44-52, 1997.
DIAMOND, J; MARTINOVICH, Z. The impact of training on therapists use of interventions. Psychotherapy - Research, v. 7 ( 3 ), p. 239 - 247, 1997.
DIGIUSEPPE, R; LINSCOTT, J; JILTON, R. Developing the therapeutic alliance in child - adolescent psychotherapy. Applied and Preventive Psychology v.5, p. 85 - 100, 1996.
FERSTER,C.B. Et al. Princípios do Comportamento 2 ş ed. São Paulo: Global, 1982.
FOLLETTE, W. C; CALLAGHAN, G. M: Do as I do , not as I say: A behavior analytic approach to supervision. Professional Psychology: Research and Pratice V. 26 (4), p. 413 - 421, 1995
GARFIELD, S. L. The psychotherapist as a neglected vairable in psychotherapy research. Clinical Psychology Science and Practice, v. 4 (1), p. 40-43, 1997.
GOLD, J ; DOLE, A. A. Professional psychotherapists vsnon psychotherapists: Thought processes, verbal behavior, and clients satisfaction. Psychological Reports, v. 65, p. 611 - 620, 1989.
GOLDFRIED, M. R ; RAVE, P. J; LOUIS, G. C. Therapeutic focus in significant sessions of master therapists: A Comparison of Cognitive - Behavioral and Psychodynamic Interpersonal Intervetions. Journal of Consulting and Clinical Psychology V. 66, nş 5 , 803 - 810, 1998.
GUILHARDI, H. Com que contingências o terapeuta trabalha em sua atuação clínica 1ş ed. São Paulo: ARBytes, p. 322 - 337, 1997.
HAAS, W. M . Psychoterapy: Some guiding principles. American Journal of Psychotherapy v. 51 ( 4 ) , p. 593 - 606, 1997.
KAUFMAN, M ; KORNER, S. Psychotherapist s' perceptions of their trainers and training emphases. Clinical - Supervisor v. 16 ( 1 ), p. 97 - 115, 1997.
LYMAN, B. J; STORM, C. L; YORK, C. D. Rethinking assumptions about trainees' life experience. Journal of Marital and Family Therapy V. 21 ( 2 ), p. 193 - 203, 1995.
MAHONEY, M. J.. Essencial themes in the training of psychoterapists. Psychoterapy in Private Practice v. 17 ( 1 ), p. 43 - 59, 1998.
MAHONEY, M. J; ALVAREZ, F. La vida personal del psicoterapeuta/ The personal life of the psychotherapist. Avances en Psicologia Clínica Latinoamericana v. 16, p. 9 - 22, 1998.
PROPST, A.; PARIS & J. ROSBERGER, Z. Do therapist experience, diagnosis and functional level predict outcome in short term psychotherapy. Canadian Journal of Psychiatry, v. 39 (3)p 168-176, 1994.
ROGERS, C. Terapia Centrada no Cliente São Paulo: Martins Fontes, 1961.
ROSENFARB, I. S. A Behavior Analytic Interpretation of tht Therapeutic Relationship. The Psychological Record. V. 5, p. 85 - 100, 1996
SEXTON, H.C; HEMBRE, K ; KVARME, G. The Interaction of the Alliance and Therapy Microprocess: A Sequencial Analysis. Journal of Consulting and Clinical Psychology V. 64, nş 3 , p. 471 - 480. 1996.
SILVARES, E. F de M; GONGÔRA , M. Entrevista clínica inicial Londrina: EDICON, 1998.
SILVEIRA, J. M. A queixa como condição para análise da interação terapeuta - cliente. São Paulo, 1997. Dissertação ( Mestrado em Psicologia Experimental). Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo).
SILVEIRA, J. M. e KERBAUY, R. R. A interação terapeuta-cliente: uma investigação com base na queixa clínica. Em: R. R. Kerbauy (Org). Sobre o comportamento e cognição: Vol. 5. Conceitos, pesquisa e aplicação. A ênfase no ensinar, na emoção e no questionamento clínico. (pp. 213-221). Santo André: SET, 2000.
STEIN, D. M; LAMBERT, M. J. Graduate training in psychotherapy: Are therapy outcomes enhanced? . Journal of Consulting and Clinical Psychology V. 6 ( 2), p. 182 - 196, 1995.
VASCO, A. B; DRYDEN, W. Development of psychotherapist theoretical orientation And clinical practice. British Journal of Guidance and Counselling, v. 22 (3), p. 327-341, 1994.
WILLIAM, F., COYLE, A. E LYONS, E. How counselling psychlogists view their personal therapy. Brithish Journal of Medical Psychology, 72, pp. 545-555, 1999.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Luciana Ferreira ALVAREZ, Jocelaine Martins da SILVEIRA
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.