Vivências e influências da elaboração do luto no tratamento da pessoa que sofreu traumatismo raquimedular
Palavras-chave:
Luto, Psicologia hospitalar, Equipe de assistência ao paciente, Traumatismos da medula espinalResumo
Objetivo
O estudo relata um caso de uma pessoa que sofreu uma lesão na coluna denominado Trauma Raquio Medular. Respondeu se: o luto do paciente, de sua família e dos profissionais, pode contribuir ou dificultar no tratamento e reabilitação.
Método
Foi analisado o prontuário de um paciente atendido em um hospital de Urgência e Emergência. As análises serão a partir de teorias da psicologia sobre o luto com complementos da psicanálise, buscando relatar pelo olhar do psicólogo as vivências do luto no tratamento hospitalar.
Resultados
A escolha desse caso clínico deu-se pela história complexa em aspectos biopsicossociais do paciente. O corpo em sua fragilidade pode ser modificado por situações traumáticas, tais como: amputações, lesões na coluna e na cabeça, entre outros. A partir das alterações corporais pode se vivenciar lutos;
Conclusão
A compreensão do processo de luto pode proporcionar um cuidado mais eficaz e humanizado, tendo em vista o retorno para o território.
Downloads
Referências
Bandeira, M. (2012). Indesejadas das gente. In M. Bandeira, Uma antologia poética (p. 133). l&pm.
Bossardi, C. N., Chesani, F. H., Nalin, F., & Mezadri, T. (2021). Funcionamento familiar e deficiência: um estudo com pessoas com deficiência física adquirida na Região do Vale do Itajaí (SC). Psicologia: Ciência e Profissão, 41 (spe 3), e190599. https://doi.org/10.1590/1982-3703003190599
Cemin, T. M., & Einsfeld, P. (2022.). Luto antecipatório: implicações e percepções culturais. Psicologia Diversidade e Saúde, 11, e4074. https://doi.org/10.17267/2317-3394rpds.2022.e4074
Cruz, L. G., Machado, C. S., & Afiúne, F. G. (2021). Os aspectos emocionais do lesado medular frente ao seu diagnóstico. Revista Científica da Escola Estadual de Saúde Pública de Goiás “Cândido Santiago”, 7, e7000042. https://doi.org/10.22491/2447-3405.2021.V7.7000042
Dalgalarrondo, P. (2008). Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Artmed.
Donicht, R. S., Duarte, A. F., & Salbego, R. (2021). A invisibilidade como sintoma da vulnerabilidade social. Estudos Contemporâneos da Subjetividade, 11(1), 78-89.
Feitosa-Filho, G. S., Lopes, R. D., Poppi, N. T., & Guimarães, H. P. (2008). Emergências hipertensivas. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, 20(3), 305-312. https://doi.org/10.1590/S0103-507X2008000300014
Fernandes, E. (2008). A função continente como capacidade de transformação para uma melhor expressão da criatividade. Instituto Superior de Psicologia Aplicada.
Franco, M. H. P., & Polido, K. K. (2014). Atendimento psicoterapêutico no luto. Zagodoni.
Freud S. (1930). Obras Completas: Vol. XVIII. Mal estar da civilização. Companhia das Letras.
Freud, S. (1996). Obras Completas: Vol. XII. Observações sobre o amor transferêncial. Companhia das Letras. (Trabalho originalmente publicado em 1914 [1915])
Freud S. (1996). Obras Completas: Vol. XIV. Luto e melancolia. Companhia das Letras. (Trabalho originalmente publicado em 1917 [1915])
Freud S. (1996). Obras Completas: Vol. XIV. Sobre o narcisismo: uma introdução. Companhia das Letras. (Trabalho
originalmente publicado em 1914 [1916])
Garcez, M. M., & Cohen, R. H. P. (2011). Ponderações sobre o tempo em psicanálise e suas relações com a atualidade. Psicologia em Revista, 17(3), 348-362. https://doi.org/10.5752/P.1678-9563.2011v17n3p348
Hospital Israelita Albert Einstein. (2012). Diretrizes assistenciais. Traumatismo raquimedular (Versão eletrônica atualizada). https://www.saudedireta.com.br/docsupload/1341346405Trauma_Raquimedular.pdf
Júnior, A. J. F., Conrado, M. O. M., Andrade, D. E., & Mioto, D. E. (2008). A importância do vínculo entre equipe e usuário para o profissional da saúde. Investigação, 8(1-3), 11-18.
Kubler-Ross, E. (1981). Sobre a morte e o morrer. Martins Fontes.
Landi, E. C., & Chatelard, D. S. (2015). O lugar do analista e a ética do desejo. Tempo Psicanalítico, 47(2), 156-170.
https://doi.org/10.71101/rtp.47.69
Lemos, S. C. A., Neves, A. S., & Paravidini, J. L. L. (2015). O Sujeito e as leis na destituição do poder familiar. Subjetividades, 15(2), 234-244.
Medeiros C. (2019). A dor na clínica psicanalítica (Tese de doutorado não publicada). Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. https://doi.org/ 10.17771/PUCRio.acad.46568
Melo, V. R. (2009). Avaliação da qualidade de vida de pacientes com lesão medular acompanhados em regime ambulatorial (Dissertação de mestrado, Universidasde Federal de Pernambuco). https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8127
Ministério da Saúde (Brasil). (2013). Diretrizes de atenção à pessoa com lesão medular. Ministério da Saúde. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_atencao_pessoa_lesao_medular.pdf
Nasio, J-D. (1997). O livro da dor e do amor. Jorge Zahar.
Quinet, A. (2009). As 4 +1 condições da análise (12th ed). Jorge Zahar Editor.
Romagnoli, R. C. (2004). O sintoma da família: excesso, sofrimento e defesa. Interações, 9(18), 41-60.
Silva, C. P. (2020). O acolhimento de familiares de pacientes graves em unidades de terapia intensiva pela equipe de enfermagem: revisão integrativa de literatura (Trabalho de conclusão de curso não publicada). Universidade Federal Fluminense.
Sociedade Brasileira de Psicanálise Integrativa. (2022, March 15). O que é catarse na psicanálise? [Vídeo]. YouTube. https://www.youtube.com/watch?v=4rFiBDhN0Hc
Tavares, G. R. (2014). Do luto à luta. Folium.
Torezan, Z. C. F., & Aguiar, F. (2011). O sujeito da psicanálise: particularidades na contemporaneidade. Revista Mal-estar e Subjetividade, 11(2), 525-554.
Vasco, C. C., & Franco, M. H. P. (2017). Indivíduos paraplégicos e o significado construído para a lesão medular em suas vidas. Psicologia: Ciência e Profissão, 37(1), 119-131. https://doi.org/10.1590/1982-3703000072016
Vasco, C. C. (2015). Da destruição dos sonhos à retomada da vida: o significado construído para a lesão medular e a retomada do projeto de vida (Dissertação de mestrado não publicada). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
World Health Organization (2021). Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID-10: descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. Artmed.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Eraldo Cordeiro Rabelo, Sandra das Dores Souza, Elizângela Ferreira Silva

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.







