Diagnóstico e orientações preventivas nas infecções cervico-vaginais e no câncer cervical

Autores

  • Luciane Noal CALIL Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Andréia BUFFON Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Adelina MEZZARI Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.24220/2318-0897v25n1a3308

Palavras-chave:

Candida. Cultura. Esfregaço vaginal. Patologia.

Resumo

Objetivo
Avaliar o diagnóstico de câncer cervical e de infecções cervico vaginais, bem como posteriores orientações preventivas para estas doenças.
Métodos
Foram avaliados esfregaços vaginais de exames citológicos e cultura para a pesquisa de Candida spp. nos materiais colhidos de pacientes atendidas em Unidades Básicas de Saúde do Sistema Único de Saúde.
Resultados
Foi atendido um total de 78 mulheres com idades entre 15 e 81 anos, tendo como média de idade 39,8 anos e desvio-padrão de 15,6 anos. Na leitura da lâmina corada pelo método de Papanicolaou para adequação da amostra, 43 (55,1%) apresentaram presença de junção escamo-colunare 21 (26,9%) presença de metaplasia. Com relação à flora microbiana presente nas amostras, houve 27 amostras (34,6%) com flora lactobacilar, 40 (51,3%) com flora cocóide, 4 (5,1%) com presença de Candida spp. e Gardnerella vaginalis, 2 (2,6%) com Trichomonas vaginalis e em 26 casos (33,3%) outros bacilos foram observados. No laudo citológico, 32 amostras (41,0%) tiveram resultado normal, 34 (43,6%) com processo inflamatório, 6 (7,6%) apresentaram atrofia com inflamação, com 5 (6,4%) com processo inflamatório e reacional e uma (1,3%) com presença de células escamosas atípicas de significado indeterminado. Quanto à cultura para Candida spp., 55 (73,3%) amostras foram negativas e 20 (26,7%), positivas. Destas, 11 (14,1%) foram casos de Candida albicans isolada, 5 (6,7%) de Candida glabrata, 2 (2,7%) de Candida parapsilosis e outros 2 de Candida guilliermondii.

Conclusão
O presente estudo demonstrou que mulheres com ou sem lesões precursoras do câncer do colo do útero, apresentavam também outras infecções que, de alguma forma, comprometem sua qualidade de vida, reforçando a aplicação de medidas preventivas para melhorar essas realidade.

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Biografia do Autor

Luciane Noal CALIL, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

1 Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Farmácia, Departamento de Análises. Av. Ipiranga, 2752, 90610-000, Porto
Alegre, RS, Brasil.

Andréia BUFFON, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

1 Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Farmácia, Departamento de Análises. Av. Ipiranga, 2752, 90610-000, Porto Alegre, RS, Brasil. 
2 Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Farmácia, Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. Porto Alegre, RS, Brasil.

Adelina MEZZARI, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

1 Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Farmácia, Departamento de Análises. Av. Ipiranga, 2752, 90610-000, Porto
Alegre, RS, Brasil. Correspondência para/Correspondence to: A MEZZARI. E-mail: <mezzari@ufrgs.br>.

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Publicado

2016-12-19

Como Citar

CALIL, L. N., BUFFON, A., & MEZZARI, A. (2016). Diagnóstico e orientações preventivas nas infecções cervico-vaginais e no câncer cervical. Revista De Ciências Médicas, 25(1), 33–40. https://doi.org/10.24220/2318-0897v25n1a3308