Qualidade de vida da equipe de enfermagem em unidades de urgência e emergência

Autores

  • Luciano Magalhães Vitorino Universidade Federal de São Paulo
  • Fernanda Pereira Monteiro Universidade Federal de São Paulo
  • José Vitor da Silva Escola de Enfermagem Wenceslau Braz
  • Ewerton Naves Dias Universidade de Mogi das Cruzes
  • Ana Eliza Oliveira Santos Enfermeira. Itajubá.

DOI:

https://doi.org/10.24220/2318-0897v23n2a2527

Palavras-chave:

Equipe de enfermagem, Qualidade de vida, Serviço hospitalar de emergência, Unidades de terapia intensiva

Resumo

Objetivo

O presente estudo visou a avaliar a qualidade de vida da equipe de enfermagem do pronto-socorro e centro de terapia intensiva em hospitais de Itajubá e Pouso Alegre, Minas Gerais, e correlacionar as variáveis sociodemográficas e de saúde à qualidade de vida.

Métodos

O estudo, com 87 colaboradores, foi de abordagem quantitativa e transversal. Instrumentos: caracterização sociodemográfica e de saúde e World Health Organization Quality of Life Assessment-bref. O domínio Físico apresentou maior destaque, e o domínio Meio Ambiente, menor pontuação.

Resultados

As variáveis que apresentaram correlação com a qualidade de vida foram renda e estado de saúde.

Conclusão

O estudo concluiu que a qualidade de vida é diretamente proporcional ao estado de saúde, visto que quanto melhor o estado de saúde, melhor a qualidade de vida, e que é indiretamente proporcional à renda dos entrevistados.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Luciano Magalhães Vitorino, Universidade Federal de São Paulo

1 Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Enfermagem, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. R. Napoleão de
Barros, 754, 2º andar, 04024003, São Paulo, SP, Brasil. Correspondência para/Correspondence to: LM VITORINO. E-mail:
<lucianoenf@yahoo.com.br>.

Fernanda Pereira Monteiro, Universidade Federal de São Paulo

2 Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Pediatria. São Paulo, SP, Brasil.

José Vitor da Silva, Escola de Enfermagem Wenceslau Braz

3 Escola de Enfermagem Wenceslau Braz, Curso de Enfermagem. Itajubá, MG, Brasil.

Ewerton Naves Dias, Universidade de Mogi das Cruzes

4 Universidade de Mogi das Cruzes, Centro de Ciências Biomédicas. Mogi das Cruzes, SP, Brasil.

Ana Eliza Oliveira Santos, Enfermeira. Itajubá.

5 Enfermeira. Itajubá, MG, Brasil.

Referências

Ohara R, Melo MRAC, Laus AM. Caracterização do perfil assistencial dos pacientes adultos de um pronto socorro. Rev Bras Enferm. 2010; 63(5):749-54.

Brasil. Ministério da Saúde. Terminologia básica em saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 1985.

Brasil. Ministério da Saúde. Dicas em saúde. O que é centro de terapia intensiva? Brasília: Ministério da Saúde; 2009 [acesso 2012 jul 11]. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/189_centro_terapia_ intensiva.html>.

Zapparoli AS, Marziale MHP. Risco ocupacional em unidades de suporte básico e avançado de vida em emergências. Rev Bras Enferm. 2006; 59(1):41-6.

Farias SMC, Teixeira OLC, Moreira W, Oliveira MPF, Pereira MO. Caracterização dos sintomas físicos de estresse na equipe de pronto atendimento. Rev Esc Enferm USP. 2011; 45(3):722-9.

Paschoa S, Zanei SSV, Whitaker IY. Qualidade de vida dos trabalhadores de enfermagem de unidades de terapia intensiva. Acta Paul Enferm. 2007; 20(3):305-10.

Kimura M, Silva JV. Índice de qualidade de vida de Ferrans e Powers. Rev Esc Enferm USP. 2009; 43(Esp):1098-104.

The WHOQOL Group. The World Health Organization Quality of Life Assessment (WHOQOL): Position paper from the World Health Organization. Social Sci Med. 1995; 10:1403-9.

Fleck MP, Louzada S, Xavier M, Chachamovich E, Vieira G, Santos L, et al. Aplicação da versão em português do instrumento de avaliação da qualidade de vida da Organização Mundial da Saúde “WHOQOL-100”. Rev Saúde Pública. 1999; 33(2):198-205.

Organización Mundial de la Salud. Control de la hipertensión. Genebra: OMS; 1996.

Machado SS, Biaggio AMB. Qualidade de vida e estress de adultos jovens na sociedade contemporânea [tese]. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2012.

Campos JF, David HMSL. Abordagens e mensuração da qualidade de vida no trabalho de enfermagem: produção científica. R Enferm UERJ. 2007; 15(4):584-9.

Rodrigues NO, Neri AL. Social, individual and programmatic vulnerability among the elderly in the community: Data from the FIBRA Study conducted in Campinas, São Paulo, Brazil. Ciênc Saúde Colet. 2012; 17(8):2129-39.

Barrientos LA, Suazo SV. Quality of life associated factors in chilenas hospitals nurses. Rev Latino-Am Enferm. 2007; 15(3):480-6.

Kudo Y, Kido S, Shahzad MT, Yoshimura E, Shibuya A, Aizawa Y. Work motivation for Japanese nursing assistants in small- to medium-sized hospitals. Tohoku J Exp Med. 2011; 225(4):293-300.

Mastropietro AP, Oliveira-Cardoso EA, Simões BP, Voltarelli JC, Santor MA. Relação entre renda, trabalho e qualidade de vida de pacientes submetidos ao transplante de medula óssea. Rev Bras Hematol Hemoter. 2010; 32(2):102-7.

Andersen LB, Harro M, Sardinha LB, Froberg K, Ekelund U, Brage S, et al. Physical activity and clustered cardiovascular risk in children: A cross-sectional study (The European Youth Heart Study). Lancet. 2006; 368(9532):299-304.

Oler FG, Jesus AF, Barboza DB, Domingos NAM. Qualidade de vida da equipe de enfermagem do centro cirúrgico. Arq Ciênc Saúde. 2005; 12(2):102-10.

Paskulin LMG, Córdova FP, Costa FMD, Vianna LAC. Percepção de pessoas idosas sobre qualidade de vida. Acta Paul Enferm. 2010 [acesso 2012 jun 14]; 23(1):101-7. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002010000100016&lng=en>.

Freitas MC, Mendes MMR. Chronic health conditions in adults: Concept analysis. Rev Latino-Am Enferm. 2007; 15(4):590-7.

Downloads

Publicado

2014-08-31

Como Citar

Vitorino, L. M., Monteiro, F. P., Silva, J. V. da, Dias, E. N., & Santos, A. E. O. (2014). Qualidade de vida da equipe de enfermagem em unidades de urgência e emergência. Revista De Ciências Médicas, 23(2), 83–89. https://doi.org/10.24220/2318-0897v23n2a2527

Edição

Seção

Artigos Originais