POR QUEM OS SINOS DOBRARÃO?: A DICOTOMIA ESTADO/MERCADO E OS RESULTADOS DAS DISTINTAS OPÇÕES POR ELA ENSEJADAS
Resumo
Em meados dos anos 70, após três décadas de constante cresci mento econômico comandado pelo Estado através de gastos públi cos (intervencionismo keynesiano), esgotou-se o dinamismo desse pa drão de formulação e execução de políticas econômicas, abrindo-se, então, a este respeito, espaço para o avanço de posições (neo) liberais.
O presente artigo tem por finalidade analisar as conseqüências resul tantes, mundo afora e particularmente no Brasil, de distintas postu ras, em termos de políticas econômicas, adotadas por nações que se encontravam em diferentes estágios de desenvolvimento que, desde a década de 70, têm optado por graus diversos de intervenção estatal ou pela entrega das atividades econômicas à condução pela "mão invisível" que rege os mercados, a despeito desta, sempre que foi acionada, ter se demonstrado bastante canhestra quando se envolveu na condução da questão do emprego e de outros aspectos relativos ao desenvolvimento social.
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